Milho: B3 abre a 6ªfeira estendendo ganhos para os futuros do milho
A sexta-feira (13) se iniciou da mesma maneira que a quinta-feira terminou, com os preços do milho futuro em alta na Bolsa Brasileira (B3).
Por volta das 09h14 (horário de Brasília), o vencimento setembro/21 era cotado à R$ 100,58 com valorização de 0,58%, o novembro/21 valia R$ 100,96 com ganho de 0,44%, o janeiro/22 era negociado por R$ 102,00 com alta de 0,51% e o março/22 tinha valor de R$ 101,51 com elevação de 0,33%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, as elevações do preço do milho no mercado externo fazem com que o milho importado chegue aos portos brasileiros na faixa dos R$ 105,00, o que libera um espaço a mais para as cotações nacionais subirem.
“Aqui dentro essa condição aumenta o limite de alta do milho e demonstra que o mercado vai seguir com o segundo semestre bastante ajustado, sem muito fôlego para se movimentar para baixo”, diz Brandalizze.
Mercado Externo
Os preços internacionais do milho futuro começaram o último dia da semana estendendo os ganhos acumulados no pregão de ontem da Bolsa de Chicago (CBOT).
Por volta das 09h05 (horário de Brasília), o vencimento setembro/21 era cotado à US$ 5,69 com elevação de 2,50 pontos, o dezembro/21 valia US$ 5,76 com alta de 3,50 pontos, o março/22 era negociado por US$ 5,83 com ganho de 3,25 pontos e o maio/22 tinha valor de US$ 5,87 com valorização de 4,50 pontos.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, os traders ainda estão reagindo ao relatório de ontem sobre as estimativas de oferta e demanda agrícola mundial (WASDE), no qual o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reduziu suas perspectivas de safra e produção de milho.
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Os números para vieram abaixo do esperado pelo mercado e ficaram em 182,64 sacas por hectare, contra a média esperada de 185,26 sacas e menor também em relação ao mês anterior, quando foi projetada a produtividade em 187,77 sacas por hectare.
Sendo assim, a safra de milho foi reduzida em mais de 10 milhões de toneladas, passando de 385,21 para 374,67 milhões de toneladas. A média esperada pelo mercado era de 379,7 milhões.
Relembre como fechou o mercado na última quinta-feira:
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