Futuros do milho atingem limite de alta em Chicago após números do USDA
Nos últimos dias o mercado se preparava para receber os números do novo relatório de Intenção de Plantio do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que foram divulgados nesta quarta-feira (31).
A área estimada pelo USDA foi de 36,87 milhões de hectares, um aumento de menos de 1% se comparada à safra anterior, enquanto o mercado esperava algo entre 37,23 e 38,24 milhões de hectares.
Com isso, as cotações que recuaram nos últimos dias, mudaram de direção, dispararam e atingiram os limites de altas nos quatro primeiros contratos da Bolsa de Chicago (CBOT).
O vencimento maio/21 estava cotado à US$ 5,64, julho/21 valia US$ 5,47, setembro/21 era negociado por US$ 4,96 e dezembro/21 valeu US$ 4,77, todos com valorização de 25 pontos por volta das 13h11 (horário de Brasília).
O analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, aponta que o milho ainda tem fôlego para subir ainda mais nos próximos dias, já que se sinaliza que haverá um aperto maior na oferta enquanto a China segue comprando muitos volumes nos Estados Unidos.
"O USDA ajudou o mercado e o produtor. Se ele viesse com as estiamtivas que a maioria das empresas privadas estavam esperando o mercado poderia cair ainda mais", afirma.
O analista destaca ainda que, essa situação de preços ainda pode influenciar a tomada de decisão dos produtores norte-americanos e estimular mais plantios, deixando os números mais próximos aos esperados pelas empresas privadas e voltando a pressionar as cotações para baixo.
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