Custo (e não o mercado) elevou o frango vivo a novo patamar de preço
O emaranhado de linhas (em azul) na parte inferior do gráfico abaixo mostra a evolução de preços do frango vivo nos cinco anos transcorridos entre 2015/2019. Foi um período em que o valor alcançado permaneceu em estado de semiestagnação, pois a amplitude de preços no quinquênio foi de apenas sessenta centavos (mínimo de R$2,15/kg em 2015; máximo de R$2,75/kg em 2019).
A ruptura ocorreu em 2020, após um impasse inicial decorrente do isolamento social imposto pela Covid-19. Contornados os problemas surgidos, veio a correção de preços. Como, aliás, ocorreu também com as carnes bovina e suína. Então, em pouco mais de seis meses, a cotação do frango vivo sofreu elevação de R$1,70/kg (contra uma variação máxima de, somente, sessenta centavos em cinco anos).
Mas enquanto a valorização obtida pelas outras duas carnes decorreu do aumento da demanda externa, a buscada pela carne de frango tentou apenas acompanhar a evolução dos custos de produção. Daí o novo patamar de preço, alcançado graças, sobretudo, ao maior valor das outras duas carnes.
A conclusão que se tira desse episódio – especialmente em relação ao boi em pé, cuja cotação foi corrigida em mais de 35% no ano passado – é a de que as condições de mercado (a imutável lei de oferta e procura) proporcionou aumento na margem do pecuarista. Já o frango tentou, mas não conseguiu sequer acompanhar a variação no custo, pois sua cotação aumentou apenas 12%, menos da metade do aumento de custo, próximo de 27%.
O pior é que, apesar do novo patamar de preço, a defasagem em relação ao custo persiste. Em janeiro, por exemplo, o frango vivo foi comercializado por, no máximo, R$4,30/kg. Já o pelo custo mensal, como demonstrou levantamento da Embrapa Suínos e Aves, foi de R$4,61/kg.
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