Milho safrinha em Sinop/MT com perspectiva de boa produtividade, mesmo com ataque de percevejo no início da safra

Publicado em 21/04/2020 17:32
Leonildo Bares - Diretor do Sindicato Rural de Sinop/MT
Presidente do Sindicato Rural do município se preocupa com possível falta de milho no país, já que boa parte da safra está comercializada e região sul do Brasil sofre com seca

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Milho safrinha em Sinop/MT com perspectiva de boa produtividade, mesmo com ataque de percevejo no início da safra

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Mesmo com problemas com o clima e ataque de percevejos na região de Sinop, no Mato Grosso, o diretor do Sindicato Rural do município, Leonildo Bares, afirma que as perspectivas para a safrinha de milho são boas, entre 95 a 105 sacas por hectare. De acordo com ele, em todo o estado deve haver uma perda pequena devido a estas questões, em torno de 3% a 5%.

Bares explica que algumas áreas receberam muita chuva entre os dias 5 a 15 de fevereiro, e depois muito sol sem precipitações, e as plantas que já estavam em estágio de pendoamento foram prejudicadas. Houve também o ataque de percevejos, mas o presidente do Sindicato não soube estimar a área afetada pelo problema.

Apesar disso, as perdas não devem ser grandes, conforme ele afirma, até porque o produtor tambéme stá fazendo o manejo da lavoura com, em média, três aplicações de fungicida, o que encareceu o custo de produção.

Em relação ao ritmo de negócios, Bares conta que entre 80% a 87% do milho já foi comercializado, principalmente destinado à exportação. O milho disponível está com preço médio de R$ 38 a R$ 40 a saca, valor considerado alto pelo difetor. Já a produção a ser colhida está cotada em torno de R$ 30 a saca, mas o produtor está segurando a venda, porque os compradores estão tentando baixar.

"É preocupante, poruqe pode ser que falte milho no Brasil, já que Rio Grande do Sul, Paraná e santa Catarina estão com problemas de clima, o que significa que Paraguai e Argentina também estão. As tradings não vão ter só de vender o milho lá para fora com o dólar no preço que está, e o Brasil não vai ter cacife para importar milho com esse câmbio", disse.
 

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