Número de casos de coronavírus no mundo passa de 275 mil e o de mortes, 11,4 mil

Publicado em 21/03/2020 09:27

O número de casos de infecção pelo novo coronavírus no mundo chegou a 275.469 neste sábado, segundo os últimos dados da Universidade Johns Hopkins. O total de mortes causadas pela covid-19, como é conhecida a doença, é de ao menos 11.403. Mais de 88 mil pessoas se recuperaram da enfermidade.

Nos Estados Unidos, o número de casos chegou a 19.624, quase dez vezes mais do que há uma semana. Ontem, o número era de 14.250. As vítimas fatais do vírus no país somam 260.

A quantidade de novos casos e de mortes continua a subir na Ásia, onde muitos países parecem ter conseguido conter a expansão da doença nas últimas semanas. Cingapura reportou as primeiras mortes pelo covid-19 neste sábado, uma mulher de 75 anos e um homem de 64 anos. Ambos tinham histórico de problemas cardíacos, segundo informações de autoridades de saúde locais.

O número de novos casos em Cingapura chegou a 40 no último dia, totalizando 385. Muitos países e territórios asiáticos que tinham conseguido desacelerar o ritmo de transmissão comunitária da doença estão vivenciando agora uma segunda onda de infecções de cidadãos que estiveram recentemente nos Estados Unidos, Europa e partes da própria Ásia onde as taxas de infecção estão aumentando.

Na Austrália, o número de casos confirmados atingiu 1.000 neste sábado, após um pico no número de registros no Estado de Nova Gales do Sul, onde as autoridades identificaram mais cruzeiros com passageiros infectados com o covid-19 a bordo.

A China reportou novos casos pelo terceiro dia seguido, informando que 41 deles se referiam a viajantes que entraram no país. O número de pessoas infectadas na China agora chega a 81 303 e o de mortes, 3.139, de acordo com a Universidade John Hopkins; 58.946 pessoas se recuperam da doença no país.

No Japão, o número de infectados passou de 1.000 depois que o país registrou o maior aumento diário em uma semana. O número de mortos na Coreia do Sul aumentou para mais de 100, com o país adicionando 147 casos no dia anterior, de um total de 8.652.

No Irã, o número de mortes passou para 123 nas últimas 24 horas, chegando a 1.556 no sábado, segundo o porta-voz do Ministério da Saúde local, Kianoush Jahanpour. O Irã registrou 966 novas infecções, elevando o número total de casos para 20.610.

Na Europa, a Espanha contabiliza neste sábado 21.517 casos e 1 093 mortes, a Alemanha soma 19.848 casos e 68 mortes e a França tem 12.632 casos e 450 mortes.

Na Itália, os casos atingiram 47.021 hoje, com 4.032 mortes, superando o número de vítimas fatais da China, onde a doença se originou. (Fonte: Dow Jones Newswires).

Imprensa é a mais confiável fonte de informação sobre coronavírus, diz estudo

Um estudo global divulgado pela agência de comunicação Edelman mostra que em meio à pandemia de coronavírus os veículos da grande imprensa aparecem como a fonte de informações mais confiável para 64% das pessoas. Antes da crise de saúde que atinge todos os continentes, havia uma tendência de baixa credibilidade do jornalismo e das fontes de conhecimento, como a ciência.

O levantamento foi feito de 6 a 10 de março, antes das principais ações relacionadas à pandemia, como fechamentos de fronteiras e orientações de isolamento. Foram entrevistadas 10 mil pessoas da África do Sul, Alemanha, Brasil, Canadá, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido (mil por país) pela internet. Os brasileiros estão fora da tendência global: 64% dos entrevistados preferiam as informações nas redes sociais e 59% citaram os jornais e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

"O comportamento dos brasileiros seguia uma tendência anterior à pandemia. Agora, do ponto de vista global, as principais organizações noticiosas têm quase duas vezes mais credibilidade do que a OMS ou autoridades sanitárias nacionais", informa a Associação Nacional de Jornais (ANJ).

Sete a cada dez entrevistados disseram estar acompanhando notícias sobre o coronavírus na mídia pelo menos uma vez por dia e 33% dizem que estão checando várias vezes ao dia. Entre os brasileiros, pouco menos de sete entre dez entrevistados disseram acompanhar o noticiário, com 26% checando várias vezes durante o dia.

O estudo também mostra uma preocupação mundial sobre fake news a respeito do coronavírus. Porcentual de 74% dos entrevistados têm essa preocupação em relação às redes sociais - no Brasil, o medo chega a 85%. Jovens, diz o estudo, confiam igualmente nas mídias sociais (54%) e na mídia tradicional (56%), enquanto as pessoas com mais de 55 anos classificam a mídia tradicional como quase três vezes mais confiável do que as mídias sociais.

Os porta-vozes sobre o coronavírus, cientistas e médicos, contam entre os mais confiáveis, juntamente com funcionários da OMS. Entre os entrevistados, 85% afirmaram que querem ouvir mais os cientistas e menos os políticos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Fonte:
Estadão Conteúdo

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