Soja sobe em Chicago nesta 2ª atenta a seus fundamentos e acompanhando demais commodities
A semana começa com os preços da soja em alta na Bolsa de Chicago, mas com os traders muito alertas às notícias do coronavírus. Por volta de 7h15 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 6,50 e 7 pontos nos principais contratos, com o março valendo US$ 8,90, o maio US$ 8,99 e o julho US$ 9,08 por bushel.
O mercado retoma seus negócios de olho não só nas informações sobre a epidemia do novo vírus, mas também na demanda da China pela oleaginosa - e na possibilidade de a nação asiática voltar a comprar nos EUA - e no avanço da colheita no Brasil, que ainda sofre com o excesso de chuvas em alguns pontos do país.
Paralelamente, a safra e a oferta da Argentina também têm mais espaço no radar dos participantes do mercado. As lavouras sofrem com as condições climáticas em determinadas regiões, e o mercado avalia ainda a decisão do Ministério da Agricultura local de restringir as exportações de soja.
Ademais, os futuros da soja acompanham o movimento de quase todas as commodities, que também buscam uma recuperação nesta segunda-feira (2). Os preços do petróleo subiam mais de 1,5% tanto em Londres, quanto em Nova York, o ouro tinha ganho de mais de 2% e a prata quase 3%.
Veja como fechou o mercado na última semana:
0 comentário
Mercado segue olhando clima e confirmação de chuvas pode levar soja para US$ 9,50 em Chicago
Prazo para cadastro de áreas de soja encerra nesta sexta-feira, 10, em Mato Grosso do Sul
Receita das exportações do agro do Brasil cai 1,3% em 2024 diante de tombo da soja
Período de seca coloca produtores de soja do sul do Brasil em alerta enquanto chuvas castigam regiões centrais
Retenciones: Cálculos de produtor argentino mostram prejuízo de US$ 80 e entrega ao governo de US$ 434/ha com soja
Safra de soja do Paraguai era estimada em 10,5 milhoes de toneladas, mas não deve passar das 10 milhões