Café: Bolsa de Nova York recua mais de 100 pts nesta tarde de 3ª após feriado Dia do Trabalho nos EUA

Publicado em 04/09/2018 12:23

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Após o feriado Labor Day, Dia do Trabalho, comemorado ontem (03) nos Estados Unidos, a Bolsa de Nova York (ICE Futures US) retomou os negócios nesta terça-feira (04). O mercado externo do grão recua mais de 100 pontos e estende as perdas dos últimos dias nesta tarde e segue pressionado pelo câmbio e fatores técnicos.

Por volta das 12h10 (horário de Brasília), o contrato dezembro/18 registrava queda de 105 pontos, a 100,75 cents/lb, enquanto o março/19 anotava 104,10 cents/lb com 100 pontos de recuo. Já o vencimento maio/19 caía 90 pontos, valendo 106,55 cents/lb e o julho/19 tinha desvalorização 115 pontos, a 108,60 cents/lb.

O mercado externo do arábica opera em baixa pela quinta sessão consecutiva nesta terça. As cotações são fortemente pressionadas no cenário externo por vendas especulativas e pelas recentes desvalorizações do real ante o dólar. A moeda no pregão de hoje, no entanto, oscila dos dois lados da tabela.

Às 10h24, o dólar comercial avançava 0,72%, cotado a R$ 4,1819 na venda. O mercado da moeda segue pressionado pelas preocupações com a guerra comercial global e diante de investidores cautelosos com o cenário eleitoral brasileiro. Na véspera, a divisa externa fechou no maior patamar desde 21 de janeiro de 2016.

"O mercado aguarda os desdobramentos das negociações entre os Estados Unidos e o Canadá, além da imposição de novas alíquotas já anunciadas pelo governo norte-americano aos produtos chineses. Com isso, o clima segue de cautela, o que tem atingido, além das bolsas europeias, as moedas dos países emergentes", escreveu o Banco Bradesco em relatório. As informações são da Reuters.

No mercado brasileiro, as negociações com café seguem limitadas por conta das recentes quedas no terminal externo e com produtores em finalização de colheita da safra 2018/19 do país. Enquanto os trabalhos de colheita da atual safra se aproximam do final, envolvidos no mercado também já estão em alerta com as floradas precoces.

"A queda das cotações em Nova Iorque e o consequente baixo valor das ofertas, continuam dificultando o fechamento de um volume maior de negócios. Mesmo assim as vendas vão acontecendo por necessidade de 'caixa' dos cafeicultores", disse em relatório na última sexta-feira o Escritório Carvalhaes.

No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 420,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP), em Guaxupé (MG) os preços estavam cotados a R$ 430,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 421,00 a saca.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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