Café: Em ajustes, cotações do arábica sobem cerca de 100 pts nesta tarde de 6ª feira na Bolsa de Nova York
Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta próxima de 100 pontos nesta tarde de sexta-feira (27) e se recuperam de parte das perdas da véspera. O mercado externo da variedade se acomoda tecnicamente depois de recuar mais de 150 pontos na sessão de ontem (26) com o câmbio e safra do Brasil.
Por volta das 12h27 (horário de Brasília), o contrato setembro/18 registrava alta de 100 pontos, a 110,55 cents/lb, enquanto o dezembro/18 anotava 113,70 cents/lb com avanço de 85 pontos. Já o vencimento março/19 subia 85 pontos, a 117,20 cents/lb, enquanto o maio/19 tinha valorização de 95 pontos, a 119,75 cents/lb.
Apesar de já oscilar dos dois lados da tabela na véspera em busca de um direcionamento, o mercado acabou repercutindo o câmbio e informações mais otimistas sobre a safra 2018/19 do Brasil, que está em plena colheita. Agora, ajustes são realizados e a queda do dólar ante o real também dá suporte aos preços nesta sexta-feira.
Às 12h32, o dólar comercial recuava 0,86%, a R$ 3,715 na venda, acompanhando o mercado externo após divulgação dos dados econômicos dos Estados Unidos e reforçarem as chances de aumento gradual nos juros. A moeda estrangeira menos valorizada tende a desencorajar as exportações da commodity e os preços externos, em compensação, tendem a avançar.
Segundo estimativa da consultoria Safras & Mercado, a colheita de café da safra 2018/19 do Brasil foi indicada em 68% até o dia 24 de julho. Os trabalhos avançaram cerca de sete pontos percentuais de uma semana para a outra e diminuíram o atraso com condições climáticas mais secas favorecendo os trabalhos no campo.
"A colheita de arábica continua alinhada à média para o período, com a boa granação confirmando a safra recorde", afirma o analista da Safras & Mercado, Gil Carlos Barabach. Os trabalhos no conilon também seguem em bom ritmo. Levando em conta a estimativa da consultoria para esta temporada, já foram colhidas 41,02 milhões de sacas.
No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 430,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP), em Guaxupé (MG) os preços estavam cotados a R$ 432,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 443,00 a saca.
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