Indonésia e Malásia criticam decisão da UE de banir uso de óleo de palma até 2021
A Indonésia e a Malásia, maiores produtores de óleo de palma a nível global, criticaram a decisão da União Europeia de banir o uso do produto em biocombustíveis. O ministro da Malásia disse que o movimento se trata de uma "barreira protecionista".
O legislativo da União Europeia aprovou as medidas na quarta-feira (17) como forma de reformar o mercado e reduzir o consumo de energia, a fim de atingir maiores metas climáticas. O plano inclui banir o uso de óleo de palma em combustíveis até 2021.
Os maiores produtores, que correspondem a 90% da oferta mundial, exportam consistentemente para o bloco, que utilizam o produto para produzir biocombustíveis.
"Esse voto é bastante desalentador. É um péssimo dia para o livre mercado. A União Europeia está discriminando o óleo de palma", disse o ministro de Indústrias e Commodities da Malásia, Mah Siew Keong, em uma conferência para a imprensa. O motivo da declaração encontra o fato de que outros óleos vegetais ainda serão permitidos.
Mah disse que os embaixadores da Malásia nos 28 países membros da União Europeia irão levantar objeções e irão trabalhar lado a lado com a Indonésia para proteger seus interesses.
Tradução: Izadora Pimenta
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