Mercado de reposição de animais tem recuperação lenta em MT e relação de troca com boi gordo está abaixo do ideal

Publicado em 03/10/2017 12:31
Confira a entrevista com Jeremias Pereira Leite - Presidente do sindicato de Cáceres
Em Cáceres-MT, mesmo com redução de 7% no volume de animais confinados, cotações do boi gordo seguem abaixo do ideal

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Jeremias Pereira Leite, presidente do sindicato rural de Cáceres (MT), destaca que o boi gordo na região conta com o cenário de cria, recria e engorda, com mais de 1 milhão de cabeças.

Entretanto, ele destaca que os produtores estão muito longe do que gostariam de estar. A relação de preços está muito aquém do que seria o ideal, com vários fatores que influenciam como o nível de endividamento, a operação Carne Fraca, a situação da JBS e o Funrural.

O mercado de reposição gira em torno de R$1200 o animal. Esse mercado tem uma reação muito lenta e não deve evoluir muito mais, já que o poder de compra ainda é pequeno.

A demanda está mais baixa, o que ele atribui ao cenário econômico do país. O grau de desemprego é grande e o ano deve fechar com um número maior de desempregados do que era esperado.

Por sua vez, o confinamento deverá ter uma redução de 7% na região. Contudo, os frigoríficos estão retomando as atividades na região, abrindo espaço para uma maior demanda de boi gordo. Ele acredita que, em janeiro, a oferta de boi a pasto vai estar "a todo o vapor". Essa oferta não deve conflitar com os animais de confinamento, contudo.

Os preços giram em torno de R$130/@ para o boi e R$122/@ a vaca. De acordo com Leite, os produtores gostariam de estar recebendo de R$140/@ para a frente.

Uma questão que atrapalha a atividade, segundo o presidente, são os custos, que estão bastante elevados, além da instabilidade jurídica que ronda o setor.

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Por:
Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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1 comentário

  • Eduardo Ferraz Pacheco de Castro Cuiabá - MT

    Repensando os fundamentos de mercado: a entrevista se apresentou muito confusa...

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    • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG

      Eduardo..confusa nada..ou o entrevistado é pra lá de INOCENTE..e B...ou seja ele argumentou claramente situações para baixar o preço...e estes argumentos parte deles não sao verdadeiros...é isto que representa a classe...por isto que ninguem respeita o produtor..

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