Queimadas nas áreas de pastagens no Sul do Pará podem afetar oferta de boi gordo nos próximos 30 dias
Valteir Gomes Rezende, presidente do Sindicato Rural de Redenção (PA), conta que o sul do estado não apresentou o mesmo recuo nas cotações que o mercado do boi gordo vem sofrendo em toda a parte do país. A demanda está boa e os preços atendem as necessidades dos produtores.
Pelo frigorífico JBS, os produtores estão recebendo cerca de R$135 pela arroba do boi e R$125/@ pela vaca, com pagamento para 30 dias. O cenário é bem melhor frente ao que já foi enfrentado, com preços girando em torno de R$116/@ a R$118/@.
Essa relação equilibrada de oferta e demanda, entretanto, pode se complicar dentro de 30 dias. Há uma situação atípica de queimadas que os produtores não estão conseguindo controlar. Muitos animais vieram a óbito e, agora, os produtores torcem para que chova logo.
A estiagem está prolongada, o que pode levar a uma diminuição de oferta nos próximos dias. Se as queimadas persistirem, irá faltar alimentação para o gado e gerar retardamento no acabamento do boi e da vaca.
O Sul do Pará possui uma das principais produções de gado do país, com alta demanda de compra. Em um raio de 500km há, aproximadamente, 15 frigoríficos em funcionamento.
Rezende salienta também o ano difícil enfrentado pelo pecuarista, com ações como a Carne Fraca, a Carne Fria, a volta do Funrural e o cenário da JBS.
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