Produtor de TO exporta feijão-caupi para a Índia; contrato feito a R$ 70/sc
O produtor Dari Fronza, que produz em Silvanópolis (TO), colhe os bons resultados obtidos com sua lavoura de feijão caupi, da variedade Nova Era. Em um momento de preços baixos em outros cultivos, essa se torna uma alternativa interessante para a safrinha.
Entretanto, o feijão de Fronza já tem destino certo: antes de plantar, ele já havia firmado contrato de exportação para a Índia.
A expectativa, portanto, é de um bom retorno. A produção tem um baixo custo, já que não precisa de adubação - assim, mesmo com o contrato pagando R$70 por saca, o produtor terá rentabilidade.
A produtividade gira em torno de 20 sacas por hectare, mas a expectativa é que, até o final da colheita, a média suba para 25 sacas por hectare. A renda gerada é maior do que a soja. Fronza está há um ano no estado e possui uma área total de 3000 hectares.
O engenheiro agrônomo Marlon Knoll aponta que a tendência é que essas áreas tenham um pouco mais de aparecimento de lagartas, "mas nada que seja expressivo", pois o controle é mais fácil no feijão do que na soja.
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Renato Luiz Hannisch Santa Maria - RS
O agricultor está de parabéns por plantar culturas alternativas na safrinha. Além da cultura ser relativamente resistente aos veranicos do Tocantins, não alimenta a indústria da semente de milho, que suga o lucro do produtor antes mesmo dele lançar a semente à terra... OBS: Na Nova Santa Rosa, interior de Uruçuí-PI, tem alguns produtores que já plantavam caupi há aproximadamente 10 anos.