Boletim Focus: BC voltará a cortar Selic em 1 p.p. na próxima reunião, veem especialistas
SÃO PAULO (Reuters) - Economistas de instituições financeiras veem manutenção do ritmo de corte da Selic na próxima reunião do Banco Central, diante das expectativas cada vez mais baixas para a inflação, mostrou a pesquisa Focus do BC nesta segunda-feira.
O levantamento mostra que a previsão é de que em maio, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne novamente, o BC voltará a reduzir a Selic em 1 ponto. Para o final do ano e 2018, as estimativas não mudaram, de que a taxa básica de juros terminará a 8,5 por cento.
O Top-5, grupo que reúne aqueles que mais acertam as previsões, também continua vendo a Selic a 8,5 por cento tanto no fim de 2017 quanto de 2018.
Na semana passada, diante da perda de força da inflação e em meio à atividade econômica ainda fraca, o BC acelerou o passo e reduziu a Selic em 1 ponto percentual, para 11,25 por cento ao ano. Até então, haviam sido duas quedas de 0,25 ponto cada e outras duas de 0,75 ponto.
No comunicado, O BC considerou o atual ritmo de corte da taxa "adequado", mas ressaltou que a "atual conjuntura econômica recomenda monitorar a evolução dos determinantes do grau de antecipação do ciclo".
Agora, os especialistas aguardam a divulgação da ata dessa reunião, na terça-feira, para calibrar suas apostas.
A perspectiva para a inflação este ano permaneceu em trajetória de queda no levantamento com uma centena de especialistas, recuando 0,03 ponto percentual, para 4,06 por cento. Para 2018 também houve redução, com o IPCA subindo 4,39 por cento, sobre 4,46 por cento anteriormente.
Em relação à economia, os economistas veem agora crescimento de 0,40 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017, 0,01 ponto percentual a menos, mantendo a expectativa de expansão de 2,5 por cento no ano que vem.
Veja abaixo as principais projeções do mercado para a economia brasileira, de acordo com a pesquisa semanal do Banco Central com cerca de 100 instituições financeiras.
(Por Camila Moreira)
1 comentário
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Euclides de Oliveira Pinto Neto Duque de Caxias - RJ
Tudo feito no "chutometro".... os mesmos "esphechialistass" de sempre... já estão inclusive "prevendo" recuperação da economia... mas os juros ainda estão lá nas nuvens... o único setor que não vê prejuizos, nunca, é o dos "rentistas"... como tem sido sempre...
Sem trabalhar ...diga-se de passagem...
Esse juro Sr. Euclides é herança d um governo (PT) altamente competente.
Os "RENTISTAS " ganham 11,25% - 4,75% (inflaçao) ===6,50% de renda real por ano sem arriscar nada e sem trabalhar,, o aluguel de imóveis em São Paulo ganha 4,3% real por ano, o arrendatário de terra ganha 2,5% por ano-----Por outro lado o dono de restaurante trabalhando ganha 48% por ano sempre com referencia ao ROI retorno sobre investimento-----Um **tirador de leite** ganha 0,4% ao ano trabalhando todo dia sem feriados , no frio e na chuva, com bosta por todo lado-------essa e' a triste realidade------
C ONCLUSAO um RENTISTA que bota seu dinheiro no banco, vive na praia, ganha 15 vezes mais que um tirador de leite trabalhando o dia inteiro---
Sr. Rafael, as taxas de juros praticadas no Brasil sempre foram indecentes... e sempre contaram com o apoio dos governantes... agora mesmo, o "presidente" Temer perdou uma pequena dívida do Banco Itau, no valor de 22 BILHÕES DE REAIS, que havia sido autuado pela Receita Federal numa operação fajuta... após todas as postergações previstas na legislação sempre preocupada com a justiça tributária, com decisões desencontradas de juizes e tribunais superiores, surgiu essa figura do "perdão presidencial"... não é nada demais, não acham ? Que tal realizar uma devassa nessa estorinha e verificar se não ocorreu nenhum "gesto de agradecimento" por parte do beneficiado ? Numa hora que estão tirando tudo dos pobres, seria justos distribuir um pouco a "gordurinha" obtida pelos rentistas... mas o Congresso brasileiro, sempre atento à justiça social, não permite realizar mudanças na legislação altamente favorável para os rentistas... até porque, 2018 tem eleições... e campanha politica custa caro...