Brasil e o agronegócio estão pressionados pela ultrapassada política partidária, diz presidente da Aprosoja Brasil
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Política partidária pressiona e limita o potencial do agronegócio do Brasil, alerta presidente da Aprosoja Brasil
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O presidente da Aprosoja Brasil, Marcos da Rosa, colocou em pauta a proposta de uma agenda mais positiva para o agronegócio brasileiro. Em entrevista ao Notícias Agrícolas, ele destacou que "hoje, o agronegócio precisa entrar em uma luta grande para sair de um país primitivo".
Na visão do presidente, a política partidária aplicada no país atrapalha o crescimento e o desenvolvimento. Por outro lado, ele destaca que o Brasil passa por uma crise de produção, na qual os armazéns estão cheios e os grãos estão sem preço. "Está vindo uma bela safrinha de milho, mas os preços estão caindo", aponta. Relacionado a isso, ele também nota um empobrecimento do brasileiro que está no sentido contrário do que vem sendo dito - que o país está saindo da recessão.
Para Rosa, a política partidária brasileira deve sofrer algumas mudanças. "O parlamentar foi eleito para representar a sociedade e não o plano de poder. O plano de poder está atrapalhando o país", observa, creditando isso a uma crise de moral e ética.
Neste momento, ele avalia que o Governo continua em um "toma lá dá cá pelo voto nas votações necessárias" e que isso "encarece o Brasil, não podendo haver cortes em despesas desnecessárias para que ocorra o voto". Rosa ainda destaca que o setor do agronegócio também precisa ser mais combativo para estancar esses problemas, além de cobrar uma melhor regulamentação de órgãos como o Ibama e o Incra.
Na sua defesa, ele ainda inclui que alguns gargalos como uma lei trabalhista ineficiente, uma questão tributária ineficiente e uma alta despesa na produção rural empacam o setor. Para isso, ele espera uma adesão da indústria e de todo o setor que é movido pela agropecuária, para que todos se juntem e tomem atitudes frente aos problemas enfrentados. A partir da próxima segunda-feira (3), a Aprosoja Brasil e suas unidades estaduais pretendem dar segmento a essas conversas, salientadas como "problemas urgentes que precisam de soluções urgentes" pelo presidente, frente a um objetivo de tornar a próxima safra viável.
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC
Marcos da Rosa está precisando ler esse artigo aqui:
"Longe de revelar um liberalismo oculto no coração do povo brasileiro, a pesquisa da Fundação Perseu Abramo descobriu o que todos já sabiam: o brasileiro não entende de economia, mas é conservador e não confia na classe política. Quem realmente conhece as periferias brasileiras, isto é, quem convive com as pessoas que as compõem e não extrai seu conhecimento de aulas de sociologia ou de filmes que exaltam o banditismo, sabe o quão equivocadas são as celebrações dos que estão vendo no estudo da Fundação Perseu Abramo a prova inconteste de que o povão é liberal. Não deveria ser necessário explicar algo tão óbvio, mas as conclusões ali apresentadas não são uma tradução objetiva dos dados coletados e, sim, uma interpretação subjetiva feita por sociólogos e por cientistas políticos ligados ao Partido dos Trabalhadores, os mesmos que chamam o Governo Temer de ultra-liberal e criticam o lulismo por ter adotado uma política econômica de direita (sic). Trata-se de um estudo qualitativo e não de um estudo quantitativo. E o que isso significa? Significa que a uma síntese confusa, construída a partir das percepções dos entrevistados, está se atribuindo, equivocadamente, uma visão de mundo mais ou menos coerente, que só pode ser chamada de "liberalismo" por quem tem, a respeito dos pressupostos econômicos liberais, a mesma percepção que o Valter Pomar, o André Singer e a Marilena Chauí. Povo brasileiro é conservador. Em sua essência, o que a pesquisa parece revelar ? e digo parece porque não tive acesso aos dados brutos ? é o que qualquer aluno do Professor Olavo de Carvalho já sabe há muitos anos: o povo é conservador, não confia na classe política e no estamento burocrático, não se sente representado por nossas instituições e, no entanto, vê no Estado um instrumento necessário para "solucionar problemas, reduzir desigualdades e prover serviços como saúde e educação". É o "Paradoxo de Garschagen": os brasileiros não confiam nos políticos, mas não conseguem vislumbrar soluções fora do Estado. E a que se deve essa dificuldade de enxergar soluções fora do Estado? Isso mesmo: à cultura. É a cultura que cria o imaginário de uma sociedade, e é o imaginário dessa sociedade que fornecerá a ela o repertório de possibilidades, de soluções possíveis, diante dos problemas e situações concretas com que seus membros se deparam em sua vida prática ? na qual, evidentemente, estão inclusas a política e a economia. Se duvidam desse diagnóstico, realizem um estudo com a mesma base amostral e perguntem aos entrevistados o que eles pensam sobre pautas e propostas pontuais como a reforma previdenciária, o fim do salário mínimo, a extinção dos "benefícios" previstos na legislação trabalhista, a privatização dos hospitais e das escolas, etc. etc. etc. Seja como for, pior do que a dificuldade de entender um estudo simples, demonstrada por alguns dos que estão celebrando as conclusões dos sociólogos petistas, só a dificuldade que essas mesmas pessoas demonstram para entender suas próprias palavras. Digo isso porque, via de regra, os que estão chamando o povo de liberal, por ter as visões que o estudo atribui a ele, são os mesmos que chamaram o Deputado Jair Bolsonaro de estatista, quando ele defendeu exatamente as mesma visões no programa do Danilo Gentili. Nessa entrevista, não custa lembrar, o deputado demonstrou seu desejo de diminuir o tamanho do Estado, de reduzir impostos e regulações, de eliminar a influência ideológica do comércio internacional, de valorizar a meritocracia, sem, é claro, ter conseguido articular uma idéia muito clara de como fará isso ? e é aí que reside, a um só tempo, a maior virtude e o maior defeito de Jair Bolsonaro: para o bem e para o mal, ele fala e pensa como o brasileiro médio; tal como o povo brasileiro, ele é conservador, se opõe à classe política e ao estamento burocrático, mas não vislumbra (ainda) soluções que não passam pela via estatal. Quem pensa que deve descartar o deputado por isso não demorará para concluir que também deve descartar o brasileiro médio; e isso seria um erro inaceitável. Bolsonaro é, na atual conjuntura cultural, o candidato liberal-conservador possível (não o único, que fique bem claro, mas o que melhor expressa a realidade popular brasileira), e a solução para melhorarmos sua plataforma é exatamente a mesma que precisamos para melhorar a visão do brasileiro médio na esfera da economia: ampliar seu imaginário, alargando seu repertório de possibilidades, com uma visão de mundo ? ou seja, com uma percepção cultural ? forte o suficiente para destronar a cultura do positivismo vulgar que, atualmente, domina tanto o deputado quanto o povão brasileiro. http://sensoincomum.org/2017/03/28/fundacao-petista-favela-conservador/?utm_content=buffere1b57&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer Aqui a pesquisa completa: http://novo.fpabramo.org.br/sites/default/files/Pesquisa-Periferia-FPA-ok.pdf Leiam lá nas percepções politico institucionais: Os políticos são vistos como simples usurpadores, que não cumprem com seus deveres em relação às necessidades dos cidadãos e, ainda, buscam somente vantagens pessoais. Voltei... é piada né, leia aí Marcos Rosa, não como os petistas escreveram, como uma percepção, mas que os brasileiros sabem a verdade, que os politicos são usurpadores, não cumprem seus deveres em relação aos cidadãos e buscam somente vantagens pessoais.