Brasil aumenta importação de trigo dos EUA e Paraguai e diminui da Argentina
O Brasil aumentou 31% suas importações de trigo entre janeiro e novembro deste ano. Em volume, comprou 1.446.575 toneladas a mais em relação ao mesmo período do ano passado, passando de 4,7 milhões de toneladas para 6,15 milhões de toneladas.
No entanto, a Argentina, que era tradicional exportadora para o país, teve uma baixa em seu nível enviado. Houve um forte salto, por sua vez, na importação de trigo proveniente dos Estados Unidos e do Paraguai.
As compras nos Estados Unidos cresceram de 411.684 toneladas em janeiro-novembro de 2015 para 1.093.300 toneladas no mesmo período deste ano - um crescimento de 682.016 toneladas, ou de 166%. Até 2012, o Brasil nunca havia excedido as 250.000 toneladas/ano compradas dos norte-americanos.
O destaque também vai para o Paraguai. Suas vendas para o Brasil aumentaram em 456.673 toneladas, cerca de 131%. Assim, passaram de 400.000 toneladas para cerca de 850.000 toneladas.
A Argentina, por sua vez, teve uma baixa de vendas ao mercado brasileiro de 100.000 toneladas, caindo de 3,614 para 3,513 milhões de toneladas.
A participação da Argentina dentro das importações totais de trigo do Brasil, portanto, caiu de 76,8% paara 57,1%.
Com informações do La Nación
1 comentário
Semeadura do feijão está concluída na maior parte do Rio Grande do Sul
Produção de gergelim cresce 107% na safra de 2023/24 no Brasil
Ibrafe: Acordo do Gergelim abre caminho para o Feijão com a China
Arroz/Cepea: Preços são os menores em seis meses
Arroz de terras altas se torna opção atrativa de 2ª safra entre produtores do norte de Mato Grosso
Ibrafe: Feijão-carioca por um fio
roberto carlos maurer Almirante Tamandaré do Sul - RS
Enquanto isso sobra trigo dentro do Brasil..., não tem mercado, não tem preço
Caro Roberto, o Cartel está esperando os benefícios do governo para poder comprar... Sei que para muitos é difícil aceitar, mas enquanto o governo intervir no mercado de trigo ele jamais se resolverá. A industria sempre saberá que poderá contar com um certo volume de trigo interno, sendo oferecido num leilão ás avessas. Numa situação inversa, onde o governo não intervisse, o mercado se tornaria incerto, a industria para garantir o produto teria que oferecer garantias ao produtor, com um preço no mínimo equivalente à paridade de importação.