Novo alerta para a cigarrinha do milho, produtores precisam evitar que a praga se espalhe
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Novo alerta para a cigarrinha do milho, produtores precisam evitar que a praga se espalhe
DownloadA incidência de mollicute, doença transmitida pela cigarrinha, em lavouras de milho no Oeste da Bahia tem preocupado produtores. Ainda que a presença da praga encontra-se em estágio inicial, lideranças ressaltam a necessidade de controles efetivos para evitar custos elevados.
Conforme explica o diretor de grãos do sindicato rural de LEM (BA), Celito Breda, em lavouras irrigadas, a doença pode causar perdas de 15% a 20% na produção. "Considerando uma quebra aproximada de 15 sacas por hectare, com preço atual do milho em R$ 40/sc, o produtor estaria perdendo hoje R$ 600 por hectare na produção irrigada", diz.
Além disso, "levando em consideração o tratamento de sementes com custo aproximadamente R$ 40 por hectare; e que em lavouras irrigadas são necessários cinco aplicações em média, já em sequeiros pelo menos duas; Cada aplicação custará em torno de US$ 9 a US$ 10, além de somar pelo menos mais US$ 5 de gasto com a entrada do aplicador", explica Breda.
Diferente de outras espécies a Dalbulus maidis é uma praga específica da cultura do milho, muito presente nas áreas irrigadas.
Atualmente, conforme explica Breda, "a praga encontra-se em alguns pontos de lavouras de sequeiro, especialmente nas áreas mais próximas ao milho irrigado ou de locais com grande presença de milho tiguera", diz.
Além do Matopiba, a liderança relata ter ouvido problemas com a cigarrinha também no Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e no Ceará.
No Oeste da Bahia, "os danos, por enquanto, não são graves em sequeiros, mas se não tomarmos medidas pró-ativas é possível que esses produtores sofram consequências significativas", alerta Breda.
A praga foi identificada na região há dois anos, pela Embrapa Milho e Sorgo. Conforme ressalta o diretor de grãos "isso tudo também é uma novidade para todos, ainda estamos aprendendo a lidar com a praga".
A incidência das doenças está associada à alta densidade populacional de insetos infectivos. No oeste baiano, a ponte verde - devido ao cultivo do cereal durante todo o ano e a presença de variedades resistentes -, favorece a permanência das cigarrinhas nas lavouras.
Devido ao risco, Breda ressalta que os "os produtores de sequeiros reivindicam aplicação de vazio sanitário de no mínimo 60 dias na região, mas essas medidas vão de encontro aos interesses com irrigantes e sementeiros", explica. Assim, o diretor destaca a importância de reunir as lideranças do setor para encontrar uma solução agradável a todos no combate à cigarrinha.
Cigarrinha na lavoura de milho no Oeste da Bahia. Imagem cedida pela Pioneer
Cigarrinha na lavoura de milho no Oeste da Bahia. Imagem cedida pela Pioneer
Confira as imagens das lavouras de milho afetadas pela mollicute, no Oeste da Bahia:
3 comentários
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Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR
" O vazio sanitário vai contra os interesses dos sementeiros". Já deu pra notar que sementeiro é que manda mesmo. Aqui no sul, a proibição de plantio de soja após 31/12 é o interesse do sementeiro. Prestem atenção no que vou dizer. Muito se fala que vamos ter que produzir uma fábula de comida até 2050, que vai ter trocentos bilhões de gente pra comer, que agricultor é importante, que agricultor alimenta o mundo, que devem dizer obrigado ao agricultor, blá, blá, blá. Quer saber? Parem de encher o saco do agricultor. Nos deixem trabalhar e ganhar nosso pão. Parem de nos explorar, de nos roubar com estas leis de filho da mãe. Isso tudo vai dificultando nosso trabalho e vai desanimando o produtor atual e os futuros produtores. Quem vai querer ficar no campo com toda esta exploração? Os mais jovens estão mais estudados e não vão aceitar estas cachorradas. Do jeito que vai, podem inventar robozinho pra plantar, colher, passar veneno, tratar das vacas, dos porcos, etc... Não vou mandar um palavrão aqui porque vão me censurar. Cada um que solte seu mais caprichado palavrão pra este povo que vive de nos roubar.
Sem contar que a rotação de cultura foi pro ralo, quem plantou milho verão pensando em plantar soja em janeiro, não poderá falar mais em rotação de cultura, entrar com trigo em cima do milho é pura bucha, duas gramineas no mesmo ano também é inviavel.
Carlos e Paulo...onde estavam seus sindicatos..a aprosoja...quando aprovaram vazio sanitario EXACERBADO...estavam catando coquinho nas matas do Iguaçu!!!!ou dormindo...ou comendo moscas...deixem os técnicos idiotas engessarem a atividade rural...e terão no futuro muitos dissabores..
Frederico dAvila São Paulo - SP
Esses problemas continuarão surgindo enquanto o produtor continuar insistindo na sucessão de culturas, em vez da rotação e as indústrias de sementes e defensivos continuarem alimentando o produtor para que siga nesse caminho. A única saída é ser um agricultor religiosamente rotacionista, caso contrário será eliminado pela própria teimosia.
José Eduardo da Silva Janaúba - MG
Aqui não tinha essa praga (cigarrinha do milho)..., quem foi o terrorista que a introduzilu aqui no Brasil?? ... ela já está instalada em todo o território brasileiro.
OS LABORATORIOS QUE GANHAM COM ISSO SAO OS PRIMEIROS A SEREM CONSIDERADOS
a Embrapa deveria se encarregar de fazer o levantamento do DNA do bicho e tentar entender de que pais ela veio.