Na Folha: Com vendas externas, setor de carnes celebra ano surpreendente
O ano termina melhor do que se previa para o setor de proteínas. Isso graças ao mercado externo, "que está sendo surpreendente", diz Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal).
O setor de aves esperava uma evolução modesta de 3% neste ano nas exportações. Deve fechar o período com taxa entre 6% e 8% de crescimento.
Melhor ainda está sendo o desempenho da carne suína. No início do ano, o setor previa crescimento externo de 4% a 5%. Decorridos os primeiros dez meses, as vendas externas já superam em 40% as de igual período anterior.
O bom desempenho brasileiro se deve à conquista de novos mercados e à manutenção das vendas para os tradicionais.
Os chineses mostraram que não estão interessados apenas na soja brasileira. Assim como lideram as compras da oleaginosa no país, subiram para as primeiras posições também na compra de carnes.
O resultado é que o Brasil deverá terminar este ano com exportações próximas de 4,6 milhões de toneladas de carne de frango, e as de carne suína devem superar 700 mil.
Os números ainda são provisórios, mas, pelo desempenho até agora, têm boas chances de se concretizarem, segundo Turra.
As receitas em dólares não acompanharam, no entanto, o ritmo de crescimento do volume exportado. A queda do valor da moeda norte-americana, em relação ao real, inibiu o crescimento das receitas de aves em dólares neste ano.
Leia a notícia na íntegra no site Folha de S.Paulo.
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