1º leilão de venda de estoque de milho negocia 98,52% do volume ofertado e preço de até R$ 31,20 a saca
Podcast
1º leilão de venda de estoque de milho negocia 98,52% do volume ofertado e preço de até R$ 31,20 a saca
Download
Nesta segunda-feira (1), a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) reportou o resultado do primeiro leilão de venda dos estoques públicos de milho. Das 40.326.387 mil toneladas ofertadas foram negociadas 98,52%, equivalente a 39.730,777 mil toneladas do cereal.
Do lote 1, cerca de 556,473 toneladas de Campo Grande (MS), a negociação chegou a 100%. Já o preço inicial de R$ 23,10 a saca de 60 kg, subiu 35,06% ao longo do leilão e fechou a operação com valor de R$ 31,20 a saca. O lote 2, com origem de Sinop (MT), o volume negociado também chegou a 100%, do total de 1.182,898 mil toneladas ofertadas. O valor passou de R$ 20,34 para R$ 24,60 a saca de 60 kg, alta de 20,94%.
Também de Sinop, o lote 3 comercializou 100% do volume ofertado, de 1.336,620 mil toneladas, porém, o valor subiu para R$ 23,40 a saca, uma valorização de 15,04%. A cotação inicial era de R$ 20,34 a saca. Os lotes, 4 e 5 de Sorriso, também foram comercializados na sua totalidade, de 5.110,312 mil toneladas e 376,265 toneladas, respectivamente. Os valores subiram de R$ 20,34 para R$ 21,10 a saca, ganho de 3,24%.
Os lotes de 6 e 7, também de Sorriso, negociaram os volumes totais ofertados, de 4.201,730 mil toneladas e 422,797 toneladas. Entretanto, o valor inicial foi mantido em R$ 20,34 a saca. Para Tapurah, o lote 8, não houve comercialização para o volume ofertado de 595,610 toneladas. O lote 9, de Várzea Grande, foi totalmente negociado, com a quantidade de 207,542 toneladas ofertadas e preço de R$ 21,10, alta de 3,24% em relação à cotação inicial de R$ 20,34 a saca de 60 kg.
E o lote 10, também de Várzea Grande, a negociação foi de 100% das 26.336,140 mil toneladas ofertadas. A cotação também subiu durante a operação de R$ 20,34 para R$ 23,10 a saca, valorização de 13,57%. O cereal será destinado aos criadores de aves, suínos e bovinos, além de cooperativas e indústrias de insumo para ração animal e indústrias de alimentação humana à base de milho.
Confira abaixo o resultado da 1ª operação:
A Conab também reportou o resultado da segunda operação realizada hoje. Do total ofertado, cerca de 107.703,647 mil toneladas do cereal, o volume negociado foi de 80,01%, igual a 86.176,754 mil toneladas. A entidade divulgou que a sobra foi de 21.526,893 mil toneladas.
Do primeiro lote, de Porteirão (GO), não houve oferta e, consequentemente negociação. Já do lote 2, 100% do volume ofertado, de 79,101 toneladas, de Campo Grande (MS) foi comercializado. O valor inicial foi de R$ 23,10 a saca de 60 kg, porém, com a disputa o preço subiu para R$ 29,70 a saca, uma alta de 28,57%. De Pedra Petra (MT), 100% da oferta também foi negociada, o equivalente a 32,010 toneladas. A cotação também registrou elevação, de R$ 20,34 para R$ 23,58 a saca e ganho de 15,93%.
O lote 4, de Sapezal (MT), o volume total ofertado, de 1.525,369 mil toneladas, foi comercializado. O valor inicial de R$ 20,34 a saca, registrou alta de 19,47%, com o valor de fechamento de R$ 24,30 a saca. De Sinop (MT), as 1.756,829 mil toneladas também foram adquiridas em sua totalidade e preço final ficou em R$ 24,00 a saca, uma valorização de 17,99% em relação ao preço inicial de R$ 20,34 a saca.
O lote 6, de Ipiranga do Norte também foi negociado 100%, do volume ofertado de 14.580,000 mil toneladas. Ao longo do leilão, o preço subiu de R$ 20,34 para R$ 21,30 a saca, alta de 4,72%. Já o outro volume ofertado da cidade, em torno de 783,000 toneladas, não houve negociação. Na região de Nova Ubiratã (MT), o volume negociado foi de 68,54%, do total ofertado de 19.950,00 mil toneladas. Como a quantidade ofertada não negociada no total, o preço foi mantido em R$ 20,34 a saca.
Enquanto isso, o lote de Sapezal (MT), cerca de 1 mil toneladas foi negociado 100%, com isso, o preço subiu para R$ 25,20 a saca de 60 kg. Um ganho de 23,89% em comparação com o valor inicial de R$ 20,34 a saca. O lote 10, de Sinop (MT), registrou uma procura menor e negociou apenas 68,26% do total ofertado, de 35 mil toneladas. A quantidade negociada ficou em 23.891,107 mil toneladas e a cotação foi mantida em R$ 20,34 a saca.
De Várzea Grande (MT), os lotes 11 e 12, foram negociados 100%, com 111,328 toneladas e 1.739,970 mil toneladas, respectivamente. No primeiro lote, o valor subiu para R$ 23,10, com alta de 13,57%, já no segundo, o preço ficou em R$ 23,70 e ganho de 16,52%. Para ambos os lotes, o valor inicial era de R$ 20,34 a saca.
O milho de Gaúcha do Norte (MT) também foi disputado e comercializado em sua totalidade, cerca de 2.442,000 mil toneladas. Consequentemente, o valor inicial subiu de R$ 20,34 a saca para R$ 23,70 a saca e alta de 16,52%. As 13.101,640 mil toneladas ofertadas de Sorriso (MT), também foram negociadas 100%. Já a cotação saltou de R$ 20,34 para R$ 25,20 a saca, com valorização de 23,89%.
Em Sinop (MT), as 2.673,910 mil toneladas também foram comercializadas 100%. E a cotação fechou a operação a R$ 21,90 a saca, com ganho de 7,67%. O preço inicial era de R$ 20,34 a saca. O lote 16, de Sapezal (MT), a quantidade negociada foi de 1.020,000 mil toneladas, equivalentes a 68% do total ofertado, de 1.500,000 mil toneladas. Apesar de não ter sido adquirido em sua totalidade, o valor de fechamento ficou em R$ 25,20 a saca, alta de 23,89% em comparação com o preço inicial de R$ 20,34 a saca.
De Tapurah (MT), as 486,000 toneladas ofertadas foram negociadas e a cotação subiu para R$ 23,70 a saca. O número representa uma alta de 16,52% frente o preço inicial de R$ 20,34 a saca. E em Palmeira das Missões (RS), 100% do volume ofertado, de 1.787,490 mil toneladas, foram comercializadas. O preço apresentou elevação de 53,57% e passou de R$ 25,20 a saca para R$ 38,70 a saca.
Confira abaixo o resultado da 2ª operação:
1 comentário
Deral indica volta da colheita de milho no Paraná e queda das produtividades
Preço do milho segue em alta na B3 acompanhando Chicago, dólar e prêmios
Colheita do milho safrinha chega a 50% no Pará, com perdas devido ao corte de chuvas e plantio fora da janela ideal
Produtor do Mato Grosso vai precisar de mais milho para cobrir os custos da próxima safra 24/25, aponta Imea
Colheita do milho vai a 79% no Brasil e Conab destaca problemas de produtividade em alguns estados
Redução na qualidade das lavouras dos EUA sustenta cotações do milho em alta nesta 3ªfeira em Chicago
LUIZ CARLOS SOBRINHO Aparecida de Goiânia - GO
Nesse leilão (Aviso 11/2016) a Conab vendeu quase a totalidade, alcançando preços razoáveis... O grande problema é o período que se pagou a armazenagem do milho... Acredito que as despesas de armazenagem superaram o preço do milho. Mas chegou em boa hora.. No entanto, acho que todo ano deveria armazenar uma quantidade razoável de pelo menos 20% da safra normal ou safrinha, por um período de no máximo (01) ano de armazenagem, evitando assim pagar armazenagem e consequentemente perder qualidade do produto. Assim com o aconteceu com o Lote 01 - de Milho em GRÃOS (Depositado. CONAB/ GO - Porteirão / GO. Safra 2008/2008 - Quantidade . 1.951.966,0 Kg) -- ou seja 32.532,76 sacas de MILHO mal armazenadas. Perdeu qualidade, e agora é impróprio para indústria de alimentação humana, só servindo para ração animal (avicultura, suinocultura e bovinocultura).