Para produtores, preço alto da cebola não paga perdas e aumento de custos
Apesar do preço alto da cebola, encontrada por quase R$ 7 o quilo em supermercados da região, produtores de Casa Branca (SP) e São José do Rio Pardo reclamam das dificuldades da cultura e dizem que o valor mais elevado não representa lucro. Eles afirmam que o custo de mão de obra subiu, que conseguir crédito está difícil e estimam perdas de até 50% por causa do clima.
Produtor rural em Casa Branca, Luís Roberto Trevisan dedicou 26 hectares de sua fazenda à cebola, mas não tem certeza se daqui a dois meses terá mão de obra suficiente para a colheita.
“Vai usar por volta de 200 a 300 pessoas, depende do clima, e a gente tem que colher isso rapidamente, em no máximo 12 dias”, disse, completando que o tempo curto dificulta a contratação. “Porque o empregado também não quer registrar aqui, registrar ali, ele quer ter uma carteira mais firme”, afirmou.
“A gente está diminuindo cada ano mais o plantio por medo de chegar a hora de colher e não ter a mão-de-obra necessária para fazer uma colheita rápida”, desabafou.
Ele também relatou que a liberação de crédito está complicada. “Não sei se é a crise, se é a insegurança na economia, não sei o que houve, mas está bem mais difícil do que nos outros anos”.
Quem planta cebola em São José do Rio Pardo também enfrenta problemas. A cidade é uma das responsáveis por abastecer as regiões Sul e Sudeste do país com o produto nesta época do ano, mas a quantidade de chuva na época do plantio, em março e abril, dificultou a preparação do solo e atrasou o processo. Além disso, com o tempo instável, muitos pés não se desenvolveram e em algumas propriedades a quebra chega a aproximadamente 50%.
“Você tenta plantar a cebola mais cedo para conseguir um preço melhor e você está confrontando com o clima, né? Então você planta fora um pouquinho da época, você pega chuva demais, e a cebola não gosta de chuva”, disse Claudinei Minuci, presidente da cooperativa de produtores.
Leia a notícia na íntegra no site G1.
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