A queda da Odebrecht prenuncia a queda do PT, por FELIPE MOURA BRASIL
A queda da Odebrecht prenuncia a queda do PT
Diego Escosteguy, da Época, publicou uma série de tuítes sobre as contas suíças da Odebrecht, pouco após as notícias de que o juiz Sergio Moro decretou nova prisão preventiva do presidente da empreiteira, Marcelo, e outros executivos e ex-funcionários; e de que o presidente do STJ, Francisco Falcão, decidiu não conceder os habeas corpus pedidos pelos advogados de defesa do próprio Marcelo e de Otavio Azevedo, da Andrade Gutierrez.
- “URGENTE A casa caiu de vez para a Odebrecht. Acabou.”
- “Os documentos bancários comprovam que a propina saía de contas controladas pela Odebrecht no PKB.”
- “As contas controladas pela Odebrecht: Arcadex, Smith & Nash e Havinsur. Todas no PKB.”
- “A Suíça também comprovou que a Construtora Del Sur, do Panamá, pela qual Youssef pagava propina, é controlada pela Odebrecht.”
- “Os extratos mostram o caminho da propina, do início (Odebrecht), passando pelo meio (offshores laranjas) ao fim (dir da Petrobras).”
- “Tudo que a Odebrecht negava está comprovado nos documentos da Suíça. É inescapável.”
- “As contas secretas da Odebrecht na Suíça eram abastecidas por três filiais da empresa: Venezuela, Angola, República Dominicana.”
- “O que essas três filiais têm em comum? Dinheiro do BNDES para obras no exterior.”
- “As consequências penais desses documentos, para a Odebrecht, são gravíssimas – no Brasil, nos EUA, na Suíça e onde mais haja investigação. As consequências financeiras são igualmente terríveis.”
- “Está perto de entrar nas listas negras dos credores internacionais. Ou a empresa muda sua estratégia de defesa e passa a colaborar, em todos os países – ou é difícil saber o que sobrará dela após esse furacão.”
- “Se mantiver a linha de defesa, a Odebrecht tem todas as condições de virar um case negativo mundial nos estudos de corrupção corporativos.”
Ou seja: a única maneira para tentar salvar parte da empresa é a confissão, de preferência com delação premiada.
A estratégia de confessar, por exemplo, o caminho da propina da Odebrecht até as contas da campanha de Dilma Rousseff e quanto Lula recebeu para defender os interesses da empreiteira no exterior faria de Marcelo praticamente um herói nacional.
Como tuitei dias atrás:
Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
Vídeo: TV portuguesa mostra investigação contra Lula
O vídeo abaixo mostra a reportagem do canal português SIC sobre o inquérito criminal contra Lula por tráfico de influência em favor da Odebrecht, além da prisão de seus comparsas pela Operação Lava Jato.
O Ministério Público de Portugal colabora com as autoridades brasileiras e também investiga o envolvimento de políticos dos dois países no meganegócio ocorrido em 2010, com a venda das ações que a Portugal Telecom possuía na empresa brasileira Vivo para a espanhola Telefônica e com a compra de ações da Oi pela Portugal Telecom.
Há uma série de suspeitas de irregularidades na operação, que teria sido concretizada graças à influência política de José Dirceu e de Lula sobre o ex-primeiro ministro português José Sócrates, atualmente em prisão preventiva.
Em outubro de 2013, Lula viajou a Portugal em avião privado pago pela Odebrecht e participou da apresentação do livro de Sócrates.
O canal SIC mostra um trecho do discurso do Brahma na ocasião, com toda a sua velha desenvoltura para elogiar corruptos do mundo inteiro.
Assista, ó pá.
* Como queríamos demonstrar:
- Lula é um escândalo internacional
Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
Descoberta de conta de Lula no exterior confirma relato de Marcos Valério. Quando o Brahma será preso?
A Polícia Federal descobriu uma conta associada a Lula no exterior.
Segundo a Época, ela é identificada pelo número 01-00685-000, no banco francês Crédit Lyonnais, atual Crédit Agricole.
Essa conta foi especificamente citada em setembro de 2012 por Marcos Valério, quando ele falou ao Ministério Público Federal sobre contas no exterior destinadas a saldar dívidas da campanha eleitoral de Lula naquele ano.
Segundo o publicitário mineiro condenado a 37 anos de cadeia pelo mensalão, a conta do Crédit “movimentou 7 milhões de reais e envolvia o próprio Lula, Antonio Palocci e Miguel Horta e Costa, da Portugal Telecom”.
A partir da denúncia, a PF instaurou o inquérito sigiloso 0431/2013 e, em investigação conjunta com autoridades internacionais, descobriu que a conta efetivamente existe.
Naquele depoimento, Marcos Valério também disse que o PT desviou 6 milhões de reais da Petrobras para calar a boca de um empresário que ameaçava contar a participação de Lula, José Dirceu e Gilberto Carvalho no assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel.
A CPI da Petrobras, segundo a VEJA, quer convocar Marcos Valério para depor (e, quem sabe, esclarecer o quanto apanhou na prisão). Eu já separei a pipoca.
Quando o Brahma será preso?
Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
Morre garoto que foi símbolo do PAC
Desnecessário fazer analogias com o desmoronamento do governo do PT todo, pois a notícia é triste. Morreu o garoto da favela que se tornou símbolo do PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento, que na verdade, como ficou claro, era o Programa de Aceleração da Corrupção, ou da Crise. Parece que foi droga, como diz a notícia do Extra:
O símbolo da esperança nas obras do PAC está sepultado. Em uma cova rasa no Cemitério de Inhaúma, na Zona Norte do Rio. O menino Christiano, criança que comoveu o país ao abraçar o presidente Lula no lançamento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em Manguinhos, também na Zona Norte, em 2008, morreu dia 3 de julho, no mesmo lugar onde ficou famoso e passou a ser chamado de Lulinha. No laudo do IML, informação sobre uso de drogas e pedido de autopsia. Na memória da família, o garoto-herói, brincalhão, alegre e apaixonado por selfies.
No dia 19 de fevereiro de 2008, a foto de Christiano nadando em uma poça, num vazamento da Cedae, saiu na capa do EXTRA. A imagem do menino comoveu o então presidente Lula, que fez questão de conhecê-lo no comício de inauguração das obras.
Hoje, Manguinhos é o mesmo abandono. Coberto com o cimento do PAC. Faltam médicos na UPA, os quiosques que seriam vendidos a comerciantes foram depredados, cavalos pastam no meio do lixo. Falta água nas casas. Ano passado, pegou fogo num andar de apartamentos. Estão até hoje fechados. As famílias perderam tudo. Christiano foi o símbolo da esperança num futuro que nunca se concretizou.
— Tratavam a gente igual a cachorro. Tentei trabalhar nas obras e não consegui. Usaram o Cristiano como imagem, depois todo mundo sumiu. Isso aqui está abandonado — reclama a mãe do menino, a faxineira Bianca Pereira, de 35 anos.
Nada a acrescentar. Presto condolências à família do garoto e lamento a perda, tanto dele como de tantos outros que têm suas vidas destroçadas, suas esperanças usurpadas por um sistema perverso, por governos populistas, por exploradores da miséria alheia como trampolim para o próprio sucesso político. Os brasileiros mereciam mais!
Rodrigo Constantino
No mais cruel dos dias para quem tem culpa no cartório, VEJA revela os motivos da iminente separação da dupla Lula e Léo
A iminente separação da dupla formada pelo ex-presidente Lula e por Léo Pinheiro, diretor da empreiteira OAS, reafirma que sábado é o mais cruel dos dias para quem tem culpa no cartório. Como informa a reportagem de capa de VEJA, o executivo alcançado pela Operação Lava Jato foi instado a escolher entre a lealdade ao parceiro e a colaboração com a Justiça. A manchete de três palavras ─ A VEZ DELE. ─ avisa que o empreiteiro do rei já se decidiu pela delação premiada.
O primeiro parágrafo da reportagem recorda que a parceria prestes a soçobrar parecia eterna enquanto durou:
Léo e Lula são bons amigos. Mais do que amizade, eles se uniram por interesses comuns. Léo era operador da empreiteira OAS em Brasília. Lula era presidente do Brasil e operado pela OAS. Na linguagem dos arranjos de poder baseados na troca de favores, operar significa, em bom português, comprar. Agora operador e operado estão enfrentam circunstâncias amargas. O operador esteve até pouco tempo preso em uma penitenciária em Curitiba. Temporariamente solto, continua enterrado até o pescoço em suspeitas de crimes que podem levá-lo a cumprir pena de dezenas de anos de reclusão. O operado está assustado, mas em liberdade. Em breve, Léo, o operador, vai relatar ao Ministério Público Federal, os detalhes de sua simbiótica convivência com Lula, o operado. Agora o ganho de um significará a ruína do outro. Léo quer se valer da lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff, a delação premiada, para reduzir drasticamente sua pena em troca de informações sobre a participação de Lula no Petrolão, o gigantesco esquema de corrupção armado na Petrobras para financiar o PT e outros partidos da base aliada do governo.
Aparentemente, nenhum dos empreiteiros do Petrolão conviveu tão intimamente com Lula, nem afagou a família do ex-presidente com tantos e tão custosos favores. Mas Léo Pinheiro não é o único que tem muito a dizer sobre o grande ausente do desfile de patifarias promovido pelo juiz Sérgio Moro e pelo Ministério Público Federal. Candidatos à delação premiada têm de contar o que os investigadores ignoram. A participação do chefão do PT no escândalo da Petrobras é uma das poucas peças que faltam para completar-se o mosaico do bilionário caso de polícia.
Léo Pinheiro teme que outro comparsa use segredos que envolvem Lula para livrar-se da prisão em regime fechado. Sabe que a derradeira porta de saída pode ser aberta por um informante mais ágil. E está convencido de que a perda de qualquer parceiro é infinitamente menos dolorosa do que a perda da liberdade.
(por Augusto Nunes)
Léo Pinheiro é ameaçado; advogada de delatores sai “fugida” do país: fantasma de Celso Daniel assusta!
O fantasma de Celso Daniel ronda a Lava Jato.
Trechos de duas reportagens de VEJA desta semana contêm relatos de ameaças a duas figuras fundamentais das investigações: o presidente da OAS, Léo Pinheiro, e a advogada que negociou a delação premiada de nove dos dezoito réus confessos da operação, Beatriz Catta Preta.
1) Em abril, VEJA revelou que Léo Pinheiro, quando estava preso, anotava em pedaço de papel histórias que poderiam ser contadas sobre suas relações com Lula e o poder.
Dias depois, revela a revista agora, “Pinheiro foi procurado por um carcereiro em sua cela no Complexo Médico-Penal do Paraná. Enquanto recebia a bandeja com a comida, Léo Pinheiro entendeu que o agente disse que seria melhor ele passar a dormir de olhos abertos. Conselho ou ameaça, o que se sabe é que a frase do carcereiro assustou bastante o preso.
Libertado da prisão preventiva pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Léo Pinheiro contou esse episódio a familiares durante uma discussão sobre a conveniência de fechar o acordo de delação premiada. A família o estimulou a fazê-lo. Os fatos também. Defendido por três renomadas bancas de advogados em Brasília, São Paulo e Curitiba, Pinheiro viu naufragar todas as estratégias jurídicas empregadas por seus defensores”.
2) Há duas semanas, Beatriz Catta Preta “dispensou recepcionistas e secretária e parou de atender o celular. Na segunda-feira 20, enviou um e-mail a todos os seus clientes anunciando que não mais faria a defesa deles. Ato contínuo, deixou o Brasil”.
“Algo de muito grave fez com que Catta Preta decidisse sair de cena – e há indícios de que ela estava apavorada quando o fez. Em maio, por razões desconhecidas, deixou de mandar o filho à escola e pediu à direção o trancamento da matrícula. Em junho, foi a vez de tirar também a menina mais nova da escolinha que frequentava. Um advogado próximo de Catta Preta afirmou a VEJA que ouviu de um amigo em comum aos dois que ela vinha recebendo ameaças e que, por isso, teria saído ‘fugida’ do país.”
A chapa está quente na República petista. Coincidentemente, quanto mais perto se chega de Lula, mais o fantasma de Celso Daniel grita “Buuuuuuu!”.
* Relembre o caso aqui no blog:
- Cesar Benjamin: Lula e Dirceu comandavam esquema em Santo André que resultou no assassinato de Celso Daniel
- Vídeo: Gilberto Carvalho é alvo de panelaço e apitaço em faculdade de BH. “Quem matou Celso Daniel?”
- Tuma Jr. bota Lula, Gilberto Carvalho e imprensa na Roda: “Quem fala apanha. Quem não fala… não acontece nada” (ver item II: A confissão de Gilberto Carvalho sobre o caso Celso Daniel)
Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
A doce vida de Pedro Barusco, o ex-gerente que desviou 100 milhões de dólares da Petrobras no petrolão
Com todo o jeito de que a vida está boa e mirando o mar azul de Angra dos Reis. Assim o notórioPedro Barusco curtiu domingo de sol, no dia 19.
Alternando baforadas num charuto e bebendo uma cervejinha, o ex-gerente de Serviços da Petrobras mostrava estar totalmente recuperado, a léguas das “gravíssimas condições de saúde” que o impediram de participar, apenas doze dias antes, de duas acareações marcadas pela CPI da Petrobras, com Renato Duque e João Vaccari – ao menos foi isso que alegou sua advogada para conseguir no STF que Barusco não comparecesse à CPI.
Sua rotina em Angra, segundo vizinhos, continua parecida com a vida que levava antes que suas falcatruas fossem descobertas. Costuma, por exemplo, passear na horta (cujo terreno foi comprado por 2 milhões de reais) que fica ao lado de sua casa, sem seguranças, invariavelmente com um copo de uísque ou cerveja nas mãos.
Por Lauro Jardim
FHC precisa ensinar a Lula que homens honrados não têm nada a conversar com quem só sabe falar a linguagem da infâmia
Lula anunciou no começo do mês a descoberta da fórmula que garantiria à detentora do recorde mundial de rejeição a reconquista do título de campeã brasileira de popularidade: bastaria abandonar por uns tempos o local do emprego e sair por aí tapeando plateias que amam vendedores de fumaça. “Ela conviveu muito tempo comigo e sabe que, nas horas difíceis, nas horas mais difíceis, não tem outra alternativa a não ser encostar a cabeça no ombro do povo”, pontificou o doutor honoris causa em bravata & bazófia. “É preciso conversar com ele, explicar quais são as dificuldades e quais são as perspectivas”.
Para sorte da afilhada, nem o padrinho onisciente sabe onde fica essa parte da nação: se Dilma conseguisse encostar a cabeça no ombro do mundaréu de indignados, vaias e panelaços nunca antes ouvidos neste país produziriam estragos de bom tamanho no aparelho auditivo presidencial. Prudentemente, o neurônio solitário só se aproximou de plateias que aplaudem até acessos de tosse. Nem por isso escapou de afundar mais alguns metros na pesquisa divulgada pela Confederação Nacional dos Transportes. A mulher que não diz coisa com coisa talvez adiasse o afogamento se não tivesse dito tanta coisa de assustar doido de pedra.
Entre outros prodígios, o neurônio solitário saudou a conquista da mandioca, ordenou à homenageada que comungasse com o milho, descobriu a mulher sapiens, inventou o etanol que dá em planta, pintou de verde e amarelo o combustível brasileiríssimo, virou mais uma vez a página do Petrolão que a Operação Lava Jato ainda está escrevendo e enxergou na roubalheira da Petrobras a versão 2015 da Inconfidência Mineira, fora o resto. A bula do remédio receitado por Lula decerto omitiu a lista de efeitos colaterais. Um deles deixa com cara de suplente de vereador presidentes da República reeleitos seis meses antes.
O formidável fiasco não desativou a fábrica de ideias de jerico, revelou aFolha nesta quarta-feira. Acuado pela enxurrada de más notícias procedentes de Curitiba, Lula resolveu transformar Fernando Henrique Cardoso na corda que vai resgatá-lo do buraco negro em que se meteu. Sempre sinuoso, valeu-se de emissários para saber se FHC toparia um encontro clandestino. Gente que mente só se sente à vontade em conversas a dois: a ausência de testemunhas permite a divulgação de versões sem qualquer compromisso com a verdade.
É o que faria o camelô de empreiteira se o alvo do truque não tivesse desmontado a armadilha com um email publicado pela Folha: “O presidente Lula tem meus telefones e não precisa de intermediários. Se quiser discutir objetivamente temas como a reforma política, sabe que estou disposto a contribuir democraticamente. Basta haver uma agenda clara e de conhecimento público”. Os acólitos juram que o chefe da seita estendeu a mão ao inimigo por amor à pátria. Quer ajuda para manter Dilma no emprego. Papo de 171. Lula só pensa em Lula. O que pretende é salvar-se a si próprio — e prorrogar a sobrevida do sonho de voltar ao gabinete presidencial.
O que FHC precisa ouvir é a voz do país que presta. Não se tira para uma valsa quem só sabe dançar quadrilha. E o sentimento da honra não foi revogado pela era da canalhice. Desde 2003, quando acusou o antecessor de ter-lhe repassado uma “herança maldita”, o grande farsante não parou de atribuir ao homem que o derrotou duas vezes (ambas no primeiro turno) todos os males do Brasil. Primo da inveja, o ressentimento nunca passa. Há dois meses, o governante que jamais leu um livro atribuiu ao sociólogo brilhante até a paternidade do escândalo nascido e criado na cabeça baldia do chefão do bando gerenciado por José Dirceu.
“Quem criou o Mensalão foi o governo do FHC, quando estabeleceu a reeleição no país”, fantasiou em 12 de maio o São Jorge de bordel. A invencionice cafajeste foi reprisada uma semana depois: “Se o FHC quisesse falar de corrupção, ele precisaria contar para este país a história de sua reeleição”, reincidiu o palanque ambulante em 20 de maio. “Eu espero que, com a mesma postura com que ele foi agredir o PT ontem à noite na TV, ele diga ─ se não quiser dizer para mim não tem problema, eu sei como foi. Senta na frente do seu neto e conta pra ele”. Caso sobrasse tempo, o avô também deveria confessar que quebrou três vezes o Brasil.
Por que Lula e Dilma querem agora ouvir o que pensa o Grande Satã? Por que o maior dos governantes desde Tomé de Souza anda mendigando encontros com o ex-presidente que o obrigou a reconstruir a nação em frangalhos? Porque sempre que se vê em apuros o espertalhão de ópera-bufa faz qualquer negócio para safar-se da enrascada. Até vender a mãe em suaves prestações e entregá-la em domicílio. Ou fingir que não liga o nome à pessoa quando alguém pergunta se já foi apresentado a Rosemary Noronha.
Por Ruth Cardoso e por milhões de vítimas da grande farsa, por tudo isso e muito mais, Fernando Henrique Cardoso tem o dever de ensinar a Lula que gente honrada não desperdiça palavras com quem só sabe falar a linguagem da infâmia.
(por Augusto Nunes)
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