Café: Após fechar estável, Bolsa de Nova York dá seguimento a perdas na manhã desta 4ª feira
Nesta quarta-feira (01), as cotações futuras do café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) iniciaram a sessão dando continuidade a perdas e trabalha com leves baixas nos principais vencimentos. No último fechamento, o mercado ficou estável nos contratos setembro/15 e dezembro/15, enquanto os demais vencimentos trabalhavam com baixas mínimas, de 5 pontos.
Para o analista da Maros Corretora, Marcus Magalhães, para o pregão de hoje são esperados apenas movimentos técnicos, visto que não há grandes novidades no mercado, apesar da divulgação das quedas de exportações mundiais da Organização Internacional do Café (OIC).
Às 10h02, no horário de Brasília, o vencimento setembro/15 – principal referência – valia US$ 132,05 cents/lb, com baixa de 35 pontos. Dezembro/15 valia US$ 135,55 cents/lb, com desvalorização de 45 pontos e março/16 era cotado a US$ 139,35 cents/lb, com queda de 25 pontos.
Veja como fechou o mercado nesta terça-feira (30):
Café: Após sessão em baixa, Bolsa de Nova York fecha estável nesta 3ª feira; OIC divulga números de exportação
Nesta terça-feira (30), as cotações futuras do café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam com estabilidade nos principais vencimentos, após pregão de pouca volatilidade. Já pela manhã, os contratos davam continuidades as baixas das sessões anteriores e teve uma leve recuperação no decorrer do pregão.
Com isso, o principal vencimento, setembro/15, encerra o dia estável e negociado a US$ 132,40 cents/lb. Dezembro/15 também encerra com estabilidade, após apresentar perdas leves no pregão, e fecha negociado a US$ 136 cents/lb. O contrato março/16 encerrou com uma baixa de apenas 5 pontos e encerra cotado a US$ 139,60 cents/lb.
O mercado teve um dia de lentidão e sem muitas mudanças de preços no decorrer do dia. Segundo informações do analista da Maros Corretora, Marcus Magalhães, a bolsa ficou focada na situação da crise da Grécia e atentos a qualquer desdobramento, visto que o prazo para o pagamento da dívida aos credores internacionais vencia hoje. Porém, não houve muitas novidades, apesar das negociações terem seguido durante todo o dia. O analista explica que o mercado não deve ter muitas mudanças no próximo pregão e apenas movimentações técnicas são esperadas.
Números da OIC
A Organização Internacional do Café (OIC) divulgou números sobre as exportações de café no mundo em maio de 2015, que tiveram queda de 12% em relação ao ano passado. Os embarques somaram 9,28 milhões de saca de 60 quilos, ante 10,54 milhões em maio de 2014.
No acumulado do ano safra, entre outubro/2014 e até maio/15 teve decréscimo de 4,6% em relação. Para o arábica, em um ano foram exportados foi 67,26 milhões de sacas até maio de 2015. Já o robusta chegou a 43,35 milhões de sacas no mesmo período.
A OIC também trouxe queda de 3,3% na produção mundial de café no ano safra de 2014/2015 em relação a safra anterior, com uma produção de 141,9 milhões de sacas de 60/kg. Para o Arábica a queda foi de 2,8%, enquanto o robusta foi de 4,1%.
Houve também projeções positivas para o consumo, que teve aumento de 2,3% em 2014 em comparação a 2011. A OIC projetou que foram consumidas cerca de 149,3 milhões de sacas até maio de 2015.
Mercado interno
No cenário doméstico, as negociações seguem em ritmo lento. Há vários dias o mercadoo tem seguido sem grandes volumes de negociação, visto que não há estoque disponível e as colheitas ainda estão atrasadas em relação ao ano passado. Segundo Marcus Magalhães, ainda falta liquidez nas principais praças de comercialização.
Para o cereja descascado, apenas Guaxupé (MG) teve variação, com a baixa de 0,80%. Com isso a saca de 60/kg é cotada a R$ 495. Espírito Santo do Pinhal (SP) segue como a praça de maior valor, com a saca valendo R$ 500.
O café tipo 6 teve baixa de 2,22% em Araguarí (MG), em que a saca de 60/kg passa a valer R$ 440,00, mesmo valor comercializado em Guaxupé (MG). Em Patrocínio (MG) houve uma valorização de 1,16% e a saca é cotada a R$ 435,00.
Já para o café tipo 4, apenas Guaxupé (MG) sofreu mudanças nos preços, após a leve baixa de 0,80%, em que a saca de 60/kg passou a ser cotada a R$ 495,00.
O indicador CEPEA/ESALQ para arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, encerrou o dia com desvalorização de 0,84% e ficou em R$ 418,28 pela saca de 60 kg.
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