Na região de Palotina (PR), chuvas dão trégua e produtores devem continuar a colheita do milho safrinha nos próximos dias

Publicado em 19/06/2015 10:52
Na região de Palotina (PR), chuvas dão trégua e produtores devem continuar a colheita do milho safrinha nos próximos dias. Produtividade inicial é estimativa entre 120 até 130 sacas do grão por hectare. Preços da saca estão ao redor de R$ 19,00, valor que deixa margem ajustada aos produtores. Cerca de 20% dos agricultores fizeram contratos antecipados de até R$ 24,00/sc.

As chuvas deram uma trégua na região de Palotina (PR) e a expectativa é que nos próximos dias os produtores consigam dar continuidade a colheita do milho safrinha. Ainda nesta quinta-feira (18), a região recebeu 30 mm de precipitações. E, por enquanto, a produtividade inicial gira em torno de 120 a 130 sacas do grão por hectare.

“Vamos colher uma das melhores safrinhas da nossa região. E até o momento o clima não é uma preocupação dos produtores rurais”, destaca o presidente do Sindicato Rural do município, Nestor Antônio Araldi. Em contrapartida, os preços, que estão ao redor de R$ 19,00 a saca já representam uma apreensão dos agricultores.

Com o atual patamar, a margem de lucros fica ajustada aos produtores. “E não sabemos como será a próxima safrinha, pois temos o aumento nos custos de produção. E estamos tentando fazer a safra por conta própria, dependendo menos dos recursos do governo”, ressalta o presidente.

Ainda em relação à comercialização, cerca de 20% dos agricultores fizeram negócios antecipados com a safrinha, com preços de até R$ 24,00 a saca. O percentual é baixo, uma vez que, a perspectiva inicial era de cotações mais altas, conforme sinaliza Araldi.

Subvenção para o milho

O presidente ainda ressalta que os produtores do estado terão que arcar com as despesas do seguro para o milho. Neste ano, o Ministério da Agricultura não irá liberar os recursos para a subvenção do cereal e muitos produtores já receberam boletos de até R$ 12 mil para pagar.

Safra 2015/16

Até o momento, cerca de 60% dos insumos já foram adquiridos na região. “Fizemos trocas e abriram campanha para os químicos e a maioria dos produtores fez a própria semente, tentando se prevenir dos custos mais altos com os royalties”, finaliza o presidente.

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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