Milho: Mercado mantém tom positivo na CBOT e julho/15 volta ao patamar dos US$ 3,63/bu
Ao longo dos negócios desta segunda-feira (08), os futuros do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) mantém a tônica positiva. As principais posições do cereal registravam ganhos de 3,25 pontos, por volta das 12h48 (horário de Brasília). O contrato julho/15 era cotado a US$ 3,63 por bushel.
De acordo com informações das agências internacionais, o mercado do cereal ainda encontra suporte no dólar mais fraco nesta 2ª feira. Na semana anterior, a variável já deu suporte aos preços futuros da commodity, que encerraram a semana com valorizações entre 2,27% e 2,64%.
Além disso, os investidores permanecem observando o comportamento do clima nos Estados Unidos. Em algumas localidades, o excesso de chuvas poderia comprometer o desenvolvimento da cultura, conforme especulações que já circulam no mercado. E, por enquanto, as chuvas deverão continuar essa semana, nas principais regiões produtoras de grãos no país.
Segundo dados da Somar Meteorologia, reportados nesta segunda-feira, as chuvas de fraca e moderada intensidade ainda são previstas sobre todas as regiões produtoras de grãos nos EUA ao longo da semana, o que poderá prejudicar o desenvolvimento das plantações de milho e soja. Contudo, a perspectiva é que os danos sejam pequenos e a tendência é de condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da safra norte-americana. Contudo, o verão no país será marcado por chuvas acima da média, ainda conforme informações da Somar.
Ainda hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz o novo boletim de acompanhamento de safras. Na semana anterior, a área cultivada estava em 95% e cerca de 84% das lavouras do cereal já tinham emergido. Além disso, 74% das plantações estavam em boas ou excelentes condições.
Já o boletim de embarques semanais ficou em 740.543 mil toneladas de milho até a semana encerrada no dia 4 de junho, de acordo com o departamento. O número ficou abaixo do registrado na semana anterior, de 984.275 mil toneladas do grão e, ligeiramente menor do que as expectativas do mercado, entre 760 mil a 970 mil toneladas de milho.
No total acumulado na temporada, os embarques totalizam 32.646,501 milhões de toneladas de milho. No mesmo período do ano anterior, o acumulado estava em 34.834,339 milhões de toneladas do cereal.
Mercado interno
No Porto de Paranaguá, a saca do milho para entrega em outubro é negociada a R$ 28,30 nesta segunda-feira. O patamar está pouco abaixo do observado no fechamento da última sexta-feira, de R$ 28,50 a saca. Apesar da alta no mercado internacional, a queda do dólar pesa sobre os preços do cereal.
Já no mercado interno os preços do milho também estão mais baixos. Em meio ao avanço da colheita, as cotações têm perdido o suporte. Conforme boletim do Cepea, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, referente à região de Campinas (SP), fechou a R$ 24,85/saca de 60 kg, queda de 0,25% no acumulado parcial de junho.
Ainda segundo relatório do Cepea, os fundamentos indicam mais para valores abaixo do mínimo governamental nas regiões produtoras de segunda safra do que para inversão da atual tendência.
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