Milho: Nesta 6ª feira, mercado dá continuidade ao movimento positivo e opera em alta pelo 2º dia consecutivo
No início da sessão desta sexta-feira (22), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) exibem leves ganhos. As principais posições do cereal registravam altas entre 2,25 e 2,75 pontos, por volta das 7h37 (horário de Brasília). O contrato julho/15 era cotado a US$ 3,67 por bushel, depois de fechar o pregão anterior a US$ 3,65 por bushel.
O mercado dá continuidade ao movimento positivo iniciado no dia anterior. Nesta quinta-feira, as cotações do cereal voltaram a subir, após dois dias de queda, impulsionadas pelos bons números das exportações semanais, indicadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
Até a semana encerrada no dia 14 de maio, as exportações da safra 2014/15 totalizaram 812,600 mil toneladas do grão, contra 370 mil toneladas indicadas na semana anterior. O número ficou acima das expectativas dos participantes do mercado, de 620 mil toneladas.
Da safra 2015/16, as vendas também aumentaram de 2,6 mil toneladas para 62,5 mil toneladas, no mesmo período. Ainda ontem, o USDA anunciou a venda de 203,200 mil toneladas do grão para destinos desconhecidos, fator que também contribuiu para a sustentação dos preços.
Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:
Milho: Na CBOT, mercado fecha sessão em alta com suporte das exportações semanais e julho/15 retoma os US$ 3,65/bu
Após dois dias em queda, as cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) encerraram a sessão desta quinta-feira (21) em campo positivo. As principais posições do cereal exibiram ganhos entre 4,75 e 5,00 pontos. O vencimento julho/15 era cotado a US$ 3,65 por bushel.
Os futuros do cereal encontraram suporte nos números das exportações semanais, divulgadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta quinta-feira. Até a semana encerrada no dia 14 de maio, as vendas para exportação da safra 2014/15 somaram 812,600 mil toneladas do grão. O número ficou acima das perspectivas dos investidores que apostavam em percentual de 620 mil toneladas.
Em relação à semana anterior, o número também representa uma alta expressiva. Na semana passada, o número ficou em 370 mil toneladas do grão. Já em comparação com a média das últimas quatro semanas, a valorização é de 12%, ainda conforme dados do departamento.
Para a safra 2015/16, o número ficou em 62,5 mil toneladas, no mesmo período. Do mesmo modo, o percentual está bem acima do indicado anteriormente, de 2,6 mil toneladas do grão.
Outro fator que também contribuiu para o tom positivo nas negociações no mercado internacional foi o anúncio da venda de 203,200 mil toneladas do grão para destinos não revelados. Do total, em torno de 152,400 mil toneladas deverão ser entregues na safra 2014/15 e o restante, 50.800 mil toneladas, serão entregues no ciclo 2015/16.
Paralelamente, o mercado ainda permanece acompanhando o andamento da safra norte-americana. Os produtores rurais caminham para a finalização do plantio do cereal da safra nova e, por enquanto, as previsões climáticas indicam chuvas para o Meio-Oeste dos EUA. Até o momento, as precipitações tem sido favoráveis ao desenvolvimento da cultura no país.
"Os mapas meteorológicos não apontam ameaças a produção e já mostram uma redução no volume de chuvas e temperaturas elevadas para o Meio-Oeste do país, o que deverá ajudar as culturas de milho e soja. O clima frio nos últimos dias está se dissipando e enquanto algumas áreas da parte norte tinha alguma preocupação com o clima, as pesquisas preliminares mostram que ainda não há danos para a cultura", disse o analista da Farm Futures, Bob Burgdorfer.
Mercado interno
Apesar da forte alta observada no dólar nesta quinta-feira, com mais de 1% de ganho, e no mercado internacional, as cotações do milho no Porto de Paranaguá recuaram. A saca para entrega em outubro caiu de R$ 27,50 para R$ 27,20, queda de 1,82%.
E Cascavel (PR), o dia foi de ligeira alta, com ganho de 0,52% e a saca a R$ 19,30. Nas demais praças pesquisadas pelo Notícias Agrícolas, o dia foi de estabilidade.
As cotações permanecem pressionadas em meio às perspectivas favoráveis para a segunda safra de milho no país. Diante das condições climáticas favoráveis, a Agroconsult, estimou a safrinha em 51,4 milhões de toneladas. No mês anterior o número era de 50,4 milhões de toneladas.
Na região de Coromandel (MG), a saca do cereal recuou a R$ 17,00, R$ 18,00 nos últimos dias. “Com isso, a perspectiva é que os produtores segurem o produto para tentar melhores oportunidades e o silo bolsa pode ser uma opção de armazenagem na localidade”, afirma o presidente do Sindicato Rural da cidade, Rodrigo Otávio de Araújo Herval.
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