Subprodutos do arroz podem ser fontes geradoras de energia
O arroz no contexto da química verde será um dos temas abordados na tarde do segundo dia da 25ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, que ocorre de 5 a 7 de fevereiro no Parque de Exposições do Sindicato Rural do município de Tapes (RS). O objetivo é mostrar aos participantes novas oportunidades comerciais para a produção.
Assuntos como a produção de etanol de segunda geração e o aproveitamento a partir da palha do arroz serão abordados. O engenheiro agrônomo e melhorista do Instituto Riograndense do Arroz (Irga), Sérgio Gindri, vai falar sobre a logística e o aproveitamento da palha verde. Explica que ainda é uma proposta muito nova e que carece de projetos de industrialização. "Mas na medida que isto tiver uma formatação concreta com possibilidade de industrialização deste processo vamos fortalecer o trabalho a campo", esclarece.
Gindri afirma que a cultura do arroz é de uma produção em grande escala e produz a mesma quantidade de palha de outras culturas, tendo 50% de grãos na parte aérea e outros 50% de palha. Para o especialista, em muitos casos isto é um problema no manejo, principalmente para produtores que usam a área de forma contínua e que durante o inverno precisam se livrar da palha para que no próximo cultivo não seja um inconveniente. "Com a possibilidade do uso desta palha para fins de produção de álcool, pode-ser retirada uma parte deste material para fins energéticos", salienta.
A 25ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz tem como tema este ano "Cesta básica garantida com renda no campo comprometida" e é organizada pela Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) em conjunto com a Associação dos Arrozeiros de Tapes.
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