Grãos: Mercado aguarda números sobre área nos EUA e opera volátil na CBOT
À espera pelos novos dados que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz no final dessa semana e com os investidores mais avessos ao risco, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago operam com ligeira queda nesta quarta-feira. A sessão, no entanto, é novamente marcada pela volatilidade. Trigo e milho operam do lado positivo da tabela.
De acordo com analistas ouvidos pela agência Bloomberg, as expectativas do mercado de que o USDA trará uma área maior para a soja pressiona as cotações nesta quarta-feira (26). Um levantamento feito pela agência internacional mostrou que o espaço destinado à oleaginosa poderá ser de 31,49 milhões de hectares neste ano. Caso se confirme, esse número será maior do que a estimativa do USDA divulgada em março de 31,21 milhões de hectares.
A pesquisa mostrou ainda que, provavelmente, muitos produtores norte-americanos tenham trocado algumas áreas de milho para soja depois que as previsões climáticas indicavam o clima mais úmido em estados como Iowa, Minnesota, Wisconsin e Michigan nos últimos 119 anos. Chuvas excessivas e baixas temperaturas atrasaram significativamente o plantio de ambas as culturas nos EUA.
Assim, o que se espera é que o USDA reporte, portanto, uma área menor para o milho. Para a área de milho, as expectativas de agências internacionais concluídas com um levantamento feito com analistas e consultores é de 38,57 milhões de acres (95,3 milhões de acres). Caso seja confirmada, a área será menor do que a estimativa do USDA divulgada no relatório de março de 39,37 milhões (97,282 milhões de acres). Além disso, deverá ser menor também do que o espaço destinado ao cereal no ano passado, de 39,32 milhões de hectares (97,155 milhões de acres).
Assim, os contratos futuros do milho operam com leve avanço na sessão desta terça-feira, porém, o mercado também exibe volatilidade, com os investidores tentando buscar um melhor posicionamento antes da divulgação dessas novas informações do departamento norte-americano e também das incertezas na macroeconomia.
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