Fala Produtor - Mensagem

  • Carlos Mello Palmeira das Missões - RS 14/03/2007 00:00

    João Batista!!! Por Favor!!! Sei que o tempo para competências é muito curto neste país, mas leia este e-mail: REALIDADE HOJE -- Os problemas só aumentaram e/ou aumentam em escala ascendente. Um dos pontos gravíssimos, são os juros que empresas e/ou revendas de insumos, cada mês que passa, embutem na conta e/ou lavoura que foi feita em 2003/2004, com um dólar próximo a três reais (R$ 3,00) e na de 2004/2005, com dólar a mais ou menos 2,5 reais. Passivos estes que não teremos como solucionar caso não tenhamos um FAT e/ou uma cobertura financeira com prazos e juros dentro de nossas capacidades de pagamento. E, portanto, que não impactem ainda mais a nossa capacidade de tomar novos custeios e investimentos, o que deverá ser acompanhado de uma recomposição de nosso passivo dentro do Banco do Brasil (prazos mais longos, juros menores e com rebate), para habilitarmos a novos custeios e investimentos para nossas propriedades rurais. Ou seja: Temos que urgentemente retomar as tratativas e/ou negociação para definirmos resoluções da dívida destes agricultores, temos que buscar um artifício que nos permita recuperar o crédito e/ou custeio pleno para nossas propriedades. NOTAS: Os números da balança comercial disfarçam o caos do nosso endividamento, o que nos impossibilita de investirmos não só em estrutura mas principalmente em tecnologias. Pois nessas condições de custos, clima, preços e/ou câmbio é impossível sobrevivermos sem custeio e/ou políticas públicas. A regularização de nosso crédito é fundamental não só para nós, mas para toda a sociedade e o meio ambiente. Precisamos urgentemente de novas resoluções e/ou readequação do governo para este setor da sociedade que necessita de urgências fundamentais para a sua sobrevivência e desenvolvimento. OBS.: Porque não fazer, ao esperar reclamações? Penso que o governo tem que ser ativo e não reativo. Principalmente em Política Agrícola e Meio Ambiente, as quais devem estar lincadas. URGENTE: Caso não tivermos resoluções imediatas para os fatores acima referidos, iremos pegar um dinheiro novo e vivo de nossa colheita atual (o qual a mais ou menos três safras não temos) para pagarmos uma dívida podre, tanto dentro do sistema financeiro como para firmas de agroinsumos e postos de combustíveis (diesel), os quais já começaram a nos cobrar. Pois tanto bancos como firmas estão bem calçados documentalmente e nesses próximos meses e/ou dias não teremos como não desembolsar. As ameaças já começaram. É lamentável que tenhamos que entregar toda essa safra e ainda não quitaremos nossas dívidas, portanto vamos continuar devendo, sem crédito e dinheiro para cuidarmos de nossas vidas e investirmos em nossas propriedades, o que a muito não fizemos.

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