Não há entre todas as classes sociais quem não esteja perplexo e indignado com a tragédia do garoto João, de seis anos, ocorrido no Rio no último dia 07, o crime da criança inocente arrastado pela rua e morto cruelmente, após um assalto no sinal de trânsito, a verdade que este fato apenas expôs ao Brasil a que ponto chegamos.<br />
Ø O crime foi banalizado, queimar o semelhante vivo é só mais uma notícia, assaltos espetaculares só aumentam a audiência da tv, quase ninguém se coloca no lugar e enxerga que a vítima poderia ser você , seu pai, seu filho, ou seu melhor amigo. A menos de trinta anos, na época de minha infância se um vizinho seu fosse taxado de ladrão, de galinha ou de banco, era marginal, deveria ser evitado, não servia para conviver contigo ou com sua família, era mau exemplo para os filhos; hoje não, ser bandido tem nome, fama, glamour, dispõe de segurança, mobiliza efetivos da corporação, helicópteros, são comparados a artistas de cinema, inteligentes, gênios, são capazes de mobilizar juízes, promotores, advogados renomados em sua defesa, delegados induzem inquéritos de forma que nas brechas da lei o delito vire uma peça de defesa fácil, provocam plebiscitos, se notalizam. Os bandidos viraram heróis; que pena, o crime compensa.<br />
Para exemplificar o que está escrito conto uma rápida história que ouvi numa cidade de 500.000 habitantes no Alto Paranaíba, em Minas Gerais, um determinado elemento já matou ou mandou matar mais de 50 motoristas e roubou mais de 500 cargas de caminhão, todavia, apesar da comunidade conhecer sua fama ,no convívio social, ele é tido como um dos maiores benfeitores da cidade,poderia citar também o Comendador, Fernandinho Beira-Mar, Marcola, Marcos Valério, Juvenil Álvares, etc, etc, etc.<br />
Os políticos são os piores exemplos de como não devemos agir, vejam só, enriquecimentos ilícitos, tráficos de influência, corrupções ativas e passivas, e daí, no final todos têm a certeza de que nada de mal lhes acontecerá.<br />
Os parentes e aderentes dessa gente só enriquecem, muitas vezes sem nenhuma lógica, o próprio filho do presidente Lula adquiriu fortuna de uma maneira inexplicável, do dia pra noite, de um auxiliar do zoológico a mega empresário, sem ter ao menos passado pelo amadurecimento da empreitada, falam por bocas pequenas que o mesmo estaria se tornando um grande criador de gado no norte e um grande produtor de bio combustível no nordeste, não sou investigador, não posso dizer afirmativamente que tudo isso é verdade, entretanto, qualquer enriquecimento fora do padrão me indigna, me faz achar que todas as mazelas do mundo estão centradas na desonestidade, na falta de respeito para com seu semelhante, no egoísmo de ter acima de ser.<br />
Nós precisamos reagir, reagir como? Demonstrando para nossos filhos, pais, amigos, vizinhos que o correto é ser honesto, direito, que o fruto do nosso suor vai fazer de nossas futuras gerações um povo bom e cheio de paz, conquistada, adquirida, real, onde o orgulho será sempre ser bom e justo, onde a esperança seja verdadeira e não um discurso bonito, onde o orgulho seja o valor da vida, onde banalizar o errado, a falcatrua, o engana trouxa, seja o fora de moda e a moda seja o amor, na sua concepção mais simplória.<br />
Acordemos, a vida chegou no limite do intolerável, só uma sacudida no consciente coletivo poderá dar um basta em tudo e partir para uma nova vida.<br />
“Quem desejar colher flores, é preciso plantar flores, quem quiser boa colheita, a melhor receita é ser bom plantador”.Ruzinho do Vale.<br />
<br />
João Alves da Fonseca, 42 anos, pai de dois filhos, agricultor, e-mail: [email protected]<br />
A banalização do delito<br />
<br />
Não há entre todas as classes sociais quem não esteja perplexo e indignado com a tragédia do garoto João, de seis anos, ocorrido no Rio no último dia 07, o crime da criança inocente arrastado pela rua e morto cruelmente, após um assalto no sinal de trânsito, a verdade que este fato apenas expôs ao Brasil a que ponto chegamos.<br />
Ø O crime foi banalizado, queimar o semelhante vivo é só mais uma notícia, assaltos espetaculares só aumentam a audiência da tv, quase ninguém se coloca no lugar e enxerga que a vítima poderia ser você , seu pai, seu filho, ou seu melhor amigo. A menos de trinta anos, na época de minha infância se um vizinho seu fosse taxado de ladrão, de galinha ou de banco, era marginal, deveria ser evitado, não servia para conviver contigo ou com sua família, era mau exemplo para os filhos; hoje não, ser bandido tem nome, fama, glamour, dispõe de segurança, mobiliza efetivos da corporação, helicópteros, são comparados a artistas de cinema, inteligentes, gênios, são capazes de mobilizar juízes, promotores, advogados renomados em sua defesa, delegados induzem inquéritos de forma que nas brechas da lei o delito vire uma peça de defesa fácil, provocam plebiscitos, se notalizam. Os bandidos viraram heróis; que pena, o crime compensa.<br />
Para exemplificar o que está escrito conto uma rápida história que ouvi numa cidade de 500.000 habitantes no Alto Paranaíba, em Minas Gerais, um determinado elemento já matou ou mandou matar mais de 50 motoristas e roubou mais de 500 cargas de caminhão, todavia, apesar da comunidade conhecer sua fama ,no convívio social, ele é tido como um dos maiores benfeitores da cidade,poderia citar também o Comendador, Fernandinho Beira-Mar, Marcola, Marcos Valério, Juvenil Álvares, etc, etc, etc.<br />
Os políticos são os piores exemplos de como não devemos agir, vejam só, enriquecimentos ilícitos, tráficos de influência, corrupções ativas e passivas, e daí, no final todos têm a certeza de que nada de mal lhes acontecerá.<br />
Os parentes e aderentes dessa gente só enriquecem, muitas vezes sem nenhuma lógica, o próprio filho do presidente Lula adquiriu fortuna de uma maneira inexplicável, do dia pra noite, de um auxiliar do zoológico a mega empresário, sem ter ao menos passado pelo amadurecimento da empreitada, falam por bocas pequenas que o mesmo estaria se tornando um grande criador de gado no norte e um grande produtor de bio combustível no nordeste, não sou investigador, não posso dizer afirmativamente que tudo isso é verdade, entretanto, qualquer enriquecimento fora do padrão me indigna, me faz achar que todas as mazelas do mundo estão centradas na desonestidade, na falta de respeito para com seu semelhante, no egoísmo de ter acima de ser.<br />
Nós precisamos reagir, reagir como? Demonstrando para nossos filhos, pais, amigos, vizinhos que o correto é ser honesto, direito, que o fruto do nosso suor vai fazer de nossas futuras gerações um povo bom e cheio de paz, conquistada, adquirida, real, onde o orgulho será sempre ser bom e justo, onde a esperança seja verdadeira e não um discurso bonito, onde o orgulho seja o valor da vida, onde banalizar o errado, a falcatrua, o engana trouxa, seja o fora de moda e a moda seja o amor, na sua concepção mais simplória.<br />
Acordemos, a vida chegou no limite do intolerável, só uma sacudida no consciente coletivo poderá dar um basta em tudo e partir para uma nova vida.<br />
“Quem desejar colher flores, é preciso plantar flores, quem quiser boa colheita, a melhor receita é ser bom plantador”.Ruzinho do Vale.<br />
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João Alves da Fonseca, 42 anos, pai de dois filhos, agricultor, e-mail: [email protected]<br />
A banalização do delito<br />
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Não há entre todas as classes sociais quem não esteja perplexo e indignado com a tragédia do garoto João, de seis anos, ocorrido no Rio no último dia 07, o crime da criança inocente arrastado pela rua e morto cruelmente, após um assalto no sinal de trânsito, a verdade que este fato apenas expôs ao Brasil a que ponto chegamos.<br />
Ø O crime foi banalizado, queimar o semelhante vivo é só mais uma notícia, assaltos espetaculares só aumentam a audiência da tv, quase ninguém se coloca no lugar e enxerga que a vítima poderia ser você , seu pai, seu filho, ou seu melhor amigo. A menos de trinta anos, na época de minha infância se um vizinho seu fosse taxado de ladrão, de galinha ou de banco, era marginal, deveria ser evitado, não servia para conviver contigo ou com sua família, era mau exemplo para os filhos; hoje não, ser bandido tem nome, fama, glamour, dispõe de segurança, mobiliza efetivos da corporação, helicópteros, são comparados a artistas de cinema, inteligentes, gênios, são capazes de mobilizar juízes, promotores, advogados renomados em sua defesa, delegados induzem inquéritos de forma que nas brechas da lei o delito vire uma peça de defesa fácil, provocam plebiscitos, se notalizam. Os bandidos viraram heróis; que pena, o crime compensa.<br />
Para exemplificar o que está escrito conto uma rápida história que ouvi numa cidade de 500.000 habitantes no Alto Paranaíba, em Minas Gerais, um determinado elemento já matou ou mandou matar mais de 50 motoristas e roubou mais de 500 cargas de caminhão, todavia, apesar da comunidade conhecer sua fama ,no convívio social, ele é tido como um dos maiores benfeitores da cidade,poderia citar também o Comendador, Fernandinho Beira-Mar, Marcola, Marcos Valério, Juvenil Álvares, etc, etc, etc.<br />
Os políticos são os piores exemplos de como não devemos agir, vejam só, enriquecimentos ilícitos, tráficos de influência, corrupções ativas e passivas, e daí, no final todos têm a certeza de que nada de mal lhes acontecerá.<br />
Os parentes e aderentes dessa gente só enriquecem, muitas vezes sem nenhuma lógica, o próprio filho do presidente Lula adquiriu fortuna de uma maneira inexplicável, do dia pra noite, de um auxiliar do zoológico a mega empresário, sem ter ao menos passado pelo amadurecimento da empreitada, falam por bocas pequenas que o mesmo estaria se tornando um grande criador de gado no norte e um grande produtor de bio combustível no nordeste, não sou investigador, não posso dizer afirmativamente que tudo isso é verdade, entretanto, qualquer enriquecimento fora do padrão me indigna, me faz achar que todas as mazelas do mundo estão centradas na desonestidade, na falta de respeito para com seu semelhante, no egoísmo de ter acima de ser.<br />
Nós precisamos reagir, reagir como? Demonstrando para nossos filhos, pais, amigos, vizinhos que o correto é ser honesto, direito, que o fruto do nosso suor vai fazer de nossas futuras gerações um povo bom e cheio de paz, conquistada, adquirida, real, onde o orgulho será sempre ser bom e justo, onde a esperança seja verdadeira e não um discurso bonito, onde o orgulho seja o valor da vida, onde banalizar o errado, a falcatrua, o engana trouxa, seja o fora de moda e a moda seja o amor, na sua concepção mais simplória.<br />
Acordemos, a vida chegou no limite do intolerável, só uma sacudida no consciente coletivo poderá dar um basta em tudo e partir para uma nova vida.<br />
“Quem desejar colher flores, é preciso plantar flores, quem quiser boa colheita, a melhor receita é ser bom plantador”.Ruzinho do Vale.<br />
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João Alves da Fonseca, 42 anos, pai de dois filhos, agricultor, e-mail: [email protected]<br />
A banalização do delito<br />
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Não há entre todas as classes sociais quem não esteja perplexo e indignado com a tragédia do garoto João, de seis anos, ocorrido no Rio no último dia 07, o crime da criança inocente arrastado pela rua e morto cruelmente, após um assalto no sinal de trânsito, a verdade que este fato apenas expôs ao Brasil a que ponto chegamos.<br />
Ø O crime foi banalizado, queimar o semelhante vivo é só mais uma notícia, assaltos espetaculares só aumentam a audiência da tv, quase ninguém se coloca no lugar e enxerga que a vítima poderia ser você , seu pai, seu filho, ou seu melhor amigo. A menos de trinta anos, na época de minha infância se um vizinho seu fosse taxado de ladrão, de galinha ou de banco, era marginal, deveria ser evitado, não servia para conviver contigo ou com sua família, era mau exemplo para os filhos; hoje não, ser bandido tem nome, fama, glamour, dispõe de segurança, mobiliza efetivos da corporação, helicópteros, são comparados a artistas de cinema, inteligentes, gênios, são capazes de mobilizar juízes, promotores, advogados renomados em sua defesa, delegados induzem inquéritos de forma que nas brechas da lei o delito vire uma peça de defesa fácil, provocam plebiscitos, se notalizam. Os bandidos viraram heróis; que pena, o crime compensa.<br />
Para exemplificar o que está escrito conto uma rápida história que ouvi numa cidade de 500.000 habitantes no Alto Paranaíba, em Minas Gerais, um determinado elemento já matou ou mandou matar mais de 50 motoristas e roubou mais de 500 cargas de caminhão, todavia, apesar da comunidade conhecer sua fama ,no convívio social, ele é tido como um dos maiores benfeitores da cidade,poderia citar também o Comendador, Fernandinho Beira-Mar, Marcola, Marcos Valério, Juvenil Álvares, etc, etc, etc.<br />
Os políticos são os piores exemplos de como não devemos agir, vejam só, enriquecimentos ilícitos, tráficos de influência, corrupções ativas e passivas, e daí, no final todos têm a certeza de que nada de mal lhes acontecerá.<br />
Os parentes e aderentes dessa gente só enriquecem, muitas vezes sem nenhuma lógica, o próprio filho do presidente Lula adquiriu fortuna de uma maneira inexplicável, do dia pra noite, de um auxiliar do zoológico a mega empresário, sem ter ao menos passado pelo amadurecimento da empreitada, falam por bocas pequenas que o mesmo estaria se tornando um grande criador de gado no norte e um grande produtor de bio combustível no nordeste, não sou investigador, não posso dizer afirmativamente que tudo isso é verdade, entretanto, qualquer enriquecimento fora do padrão me indigna, me faz achar que todas as mazelas do mundo estão centradas na desonestidade, na falta de respeito para com seu semelhante, no egoísmo de ter acima de ser.<br />
Nós precisamos reagir, reagir como? Demonstrando para nossos filhos, pais, amigos, vizinhos que o correto é ser honesto, direito, que o fruto do nosso suor vai fazer de nossas futuras gerações um povo bom e cheio de paz, conquistada, adquirida, real, onde o orgulho será sempre ser bom e justo, onde a esperança seja verdadeira e não um discurso bonito, onde o orgulho seja o valor da vida, onde banalizar o errado, a falcatrua, o engana trouxa, seja o fora de moda e a moda seja o amor, na sua concepção mais simplória.<br />
Acordemos, a vida chegou no limite do intolerável, só uma sacudida no consciente coletivo poderá dar um basta em tudo e partir para uma nova vida.<br />
“Quem desejar colher flores, é preciso plantar flores, quem quiser boa colheita, a melhor receita é ser bom plantador”.Ruzinho do Vale.<br />
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João Alves da Fonseca, 42 anos, pai de dois filhos, agricultor, e-mail: [email protected]<br />
A banalização do delito<br />
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Não há entre todas as classes sociais quem não esteja perplexo e indignado com a tragédia do garoto João, de seis anos, ocorrido no Rio no último dia 07, o crime da criança inocente arrastado pela rua e morto cruelmente, após um assalto no sinal de trânsito, a verdade que este fato apenas expôs ao Brasil a que ponto chegamos.<br />
Ø O crime foi banalizado, queimar o semelhante vivo é só mais uma notícia, assaltos espetaculares só aumentam a audiência da tv, quase ninguém se coloca no lugar e enxerga que a vítima poderia ser você , seu pai, seu filho, ou seu melhor amigo. A menos de trinta anos, na época de minha infância se um vizinho seu fosse taxado de ladrão, de galinha ou de banco, era marginal, deveria ser evitado, não servia para conviver contigo ou com sua família, era mau exemplo para os filhos; hoje não, ser bandido tem nome, fama, glamour, dispõe de segurança, mobiliza efetivos da corporação, helicópteros, são comparados a artistas de cinema, inteligentes, gênios, são capazes de mobilizar juízes, promotores, advogados renomados em sua defesa, delegados induzem inquéritos de forma que nas brechas da lei o delito vire uma peça de defesa fácil, provocam plebiscitos, se notalizam. Os bandidos viraram heróis; que pena, o crime compensa.<br />
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Os políticos são os piores exemplos de como não devemos agir, vejam só, enriquecimentos ilícitos, tráficos de influência, corrupções ativas e passivas, e daí, no final todos têm a certeza de que nada de mal lhes acontecerá.<br />
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Acordemos, a vida chegou no limite do intolerável, só uma sacudida no consciente coletivo poderá dar um basta em tudo e partir para uma nova vida.<br />
“Quem desejar colher flores, é preciso plantar flores, quem quiser boa colheita, a melhor receita é ser bom plantador”.Ruzinho do Vale.<br />
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João Alves da Fonseca, 42 anos, pai de dois filhos, agricultor, e-mail: [email protected]<br />
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Não há entre todas as classes sociais quem não esteja perplexo e indignado com a tragédia do garoto João, de seis anos, ocorrido no Rio no último dia 07, o crime da criança inocente arrastado pela rua e morto cruelmente, após um assalto no sinal de trânsito, a verdade que este fato apenas expôs ao Brasil a que ponto chegamos.<br />
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Para exemplificar o que está escrito conto uma rápida história que ouvi numa cidade de 500.000 habitantes no Alto Paranaíba, em Minas Gerais, um determinado elemento já matou ou mandou matar mais de 50 motoristas e roubou mais de 500 cargas de caminhão, todavia, apesar da comunidade conhecer sua fama ,no convívio social, ele é tido como um dos maiores benfeitores da cidade,poderia citar também o Comendador, Fernandinho Beira-Mar, Marcola, Marcos Valério, Juvenil Álvares, etc, etc, etc.<br />
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Os parentes e aderentes dessa gente só enriquecem, muitas vezes sem nenhuma lógica, o próprio filho do presidente Lula adquiriu fortuna de uma maneira inexplicável, do dia pra noite, de um auxiliar do zoológico a mega empresário, sem ter ao menos passado pelo amadurecimento da empreitada, falam por bocas pequenas que o mesmo estaria se tornando um grande criador de gado no norte e um grande produtor de bio combustível no nordeste, não sou investigador, não posso dizer afirmativamente que tudo isso é verdade, entretanto, qualquer enriquecimento fora do padrão me indigna, me faz achar que todas as mazelas do mundo estão centradas na desonestidade, na falta de respeito para com seu semelhante, no egoísmo de ter acima de ser.<br />
Nós precisamos reagir, reagir como? Demonstrando para nossos filhos, pais, amigos, vizinhos que o correto é ser honesto, direito, que o fruto do nosso suor vai fazer de nossas futuras gerações um povo bom e cheio de paz, conquistada, adquirida, real, onde o orgulho será sempre ser bom e justo, onde a esperança seja verdadeira e não um discurso bonito, onde o orgulho seja o valor da vida, onde banalizar o errado, a falcatrua, o engana trouxa, seja o fora de moda e a moda seja o amor, na sua concepção mais simplória.<br />
Acordemos, a vida chegou no limite do intolerável, só uma sacudida no consciente coletivo poderá dar um basta em tudo e partir para uma nova vida.<br />
“Quem desejar colher flores, é preciso plantar flores, quem quiser boa colheita, a melhor receita é ser bom plantador”.Ruzinho do Vale.<br />
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João Alves da Fonseca, 42 anos, pai de dois filhos, agricultor, e-mail: [email protected]<br />
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