Tenho acompanhado nos últimos dias os acontecimentos políticos de nossa tão boa América Latina, na Venezuela, Bolivia, Equador,Argentina e mesmo no Brasil no tocante aos arroubos de seus mandatários. Isso me fez lembrar de palestra que assisti em 04 de setembro de 2004, na University of Illinois- National Soybean Research Center,EUA- falando sobre a projeção do consumo de proteínas pelo mundo nos próximos vinte e cinco anos- entenda-se proteínas como alimentação em geral-, vimos as projeções por continentes, tendo sido bastante detallhada. As regiões mais pobres atualmente, como África e Ásia são as que terão maior crescimento, seguido da Oceania, Europa, América do Sul e do Norte. Indagado o palestrante sobre as projeções apresentadas, disse que no caso da África e Ásia tal crescimento deve-se a expansão forte das economias com adoção em geral de regras de mercado e democratização das gestões públicas; no caso da Europa, América do Norte e Oceania, a expansão não tão forte deve-se ao fato dessas regiões já possuírem alto consumo de proteínas. Agora, quando perguntado porque a América do Sul tinha projeção tão discreta de crescimento, a resposta foi polida e diplomática:- a projeção baixa deve-se as estimativas de crescimento econômicos e sociais em níveis muito abaixo da média mundial e por falta de estabilidade de regras para investimentos produtivos. Na ocasião fiquei um pouco desconsertado, pois ainda havia expectativa de sucesso econômico, social e político tanto no Brasil como no resante da América do Sul. Hoje diante das atitudes dos governates latinos, percebe-se porque o mundo nos olha com tanto desdém e indiferença, relegando-nos ao rodapé das sua intenções de investimento sério e de longo prazo. O desconcertamento sentido na ocasião mostra-se hoje diante realidade nua e dura em todos os campos da economia e principalmente no nosso tão sofrido campo, pois é dele que sairá a tão propagada proteína que se consome no mundo. Minha indignação com todo este imbrólio que vivemos só não é maior porque não posso perder tanto tempo assim com isso, tenho que continuar trabalhando e produzindo senão eu e todos os consumidores de proteínas morrem de fome. É bastante dolorido ver que o mundo já projetava e previa com antecedência longa as dificuldades que hoje enfrentamos. Será que ninguém das esferas dirigentes desse país consegue enxergar nem um dedo a frente do nariz e, de fato, por esse país pra funcionar pra valer ao invés de somente gastar saliva e paciência de todos nós com falatórios sem fim e finalidade???. Um cordial abraço e obrigado por estar sempre disposto a ouvir nosso desabafos.<br /> Atenciosamente!!! <br />Paulo Roberto M. Bertão.
Tenho acompanhado nos últimos dias os acontecimentos políticos de nossa tão boa América Latina, na Venezuela, Bolivia, Equador,Argentina e mesmo no Brasil no tocante aos arroubos de seus mandatários. Isso me fez lembrar de palestra que assisti em 04 de setembro de 2004, na University of Illinois- National Soybean Research Center,EUA- falando sobre a projeção do consumo de proteínas pelo mundo nos próximos vinte e cinco anos- entenda-se proteínas como alimentação em geral-, vimos as projeções por continentes, tendo sido bastante detallhada. As regiões mais pobres atualmente, como África e Ásia são as que terão maior crescimento, seguido da Oceania, Europa, América do Sul e do Norte. Indagado o palestrante sobre as projeções apresentadas, disse que no caso da África e Ásia tal crescimento deve-se a expansão forte das economias com adoção em geral de regras de mercado e democratização das gestões públicas; no caso da Europa, América do Norte e Oceania, a expansão não tão forte deve-se ao fato dessas regiões já possuírem alto consumo de proteínas. Agora, quando perguntado porque a América do Sul tinha projeção tão discreta de crescimento, a resposta foi polida e diplomática:- a projeção baixa deve-se as estimativas de crescimento econômicos e sociais em níveis muito abaixo da média mundial e por falta de estabilidade de regras para investimentos produtivos. Na ocasião fiquei um pouco desconsertado, pois ainda havia expectativa de sucesso econômico, social e político tanto no Brasil como no resante da América do Sul. Hoje diante das atitudes dos governates latinos, percebe-se porque o mundo nos olha com tanto desdém e indiferença, relegando-nos ao rodapé das sua intenções de investimento sério e de longo prazo. O desconcertamento sentido na ocasião mostra-se hoje diante realidade nua e dura em todos os campos da economia e principalmente no nosso tão sofrido campo, pois é dele que sairá a tão propagada proteína que se consome no mundo. Minha indignação com todo este imbrólio que vivemos só não é maior porque não posso perder tanto tempo assim com isso, tenho que continuar trabalhando e produzindo senão eu e todos os consumidores de proteínas morrem de fome. É bastante dolorido ver que o mundo já projetava e previa com antecedência longa as dificuldades que hoje enfrentamos. Será que ninguém das esferas dirigentes desse país consegue enxergar nem um dedo a frente do nariz e, de fato, por esse país pra funcionar pra valer ao invés de somente gastar saliva e paciência de todos nós com falatórios sem fim e finalidade???. Um cordial abraço e obrigado por estar sempre disposto a ouvir nosso desabafos.<br /> Atenciosamente!!! <br />Paulo Roberto M. Bertão.