Prezados amigos de noticias agricolas, em especial Liria Maria Basso Garlet e Carlos Andre Ruete Ayusso.
Liria, parabéns por ser uma das raras empresárias rurais que aqui acessam e comentam.
Em minhas palestras, sempre peço previamente a presença das mulheres e dos filhos rurais, pois estes precisam entender as suas importâncias no sucesso das atividades rurais atuais e que não precisam mais se envergonharem disto.
É preciso entender que, como nos EUA, o segredo do sucesso da agricultura familiar é a participação e o trabalho de toda a familia.
A mulher e os filhos brasileiros também podem e devem ser muito importantes nos necessários controles dos custos, dos preços, das informações, das tendências e do resultado diário do hedge (proteção de preços em bolsas) das atividades rurais, pois têm mais facilidades de acesso e de interpretações dos números e das tendências, sobretudo se via internet.
Deixar tudo só para o "pai", ou, pior, exigir isto só dele, é pura covardia ou comodismo, pois ele nunca vai dar conta sozinho (e vai adoecer), ou então poderá errar muito e receber, após os quase certos insucessos, toda a culpa.
Por outro lado, não concordo que toda a culpa das atuais, e seguidas quedas de renda do agronegócio brasileiro, sejam apenas do governo.
Eu diria, numa analise fria, que os Governos dos ultimos 10 anos podem ter uns 30% da culpa (por serem totalmente reativos e não proativos, pelas quases inércias e por não haver na verdade uma politica agrícola real e de longo prazo), mas as trading, Bancos e empresas de máquinas, de insumos e de fretes etc.. têm, quase com certeza, uns 60% e os próprios produtores rurais cerca de 10%.
Aliás, quantos produtores rurais estão neste momento comprando máquinas nos ag... show da vida e animais caríssimos nos leilões rurais e que, dificilmente, terão condições de pagar ? E o pior é que sabem disto.
Quantos produtores ainda continuam comprando insumos carissímos (ou trocando) apenas por indicações dos "cumprade", do vizinho, ou do vendedor da....., ou mesmo por uma simples troca num churrasquinho/palestra patrocinado e de fim de noite ou de final de semana.
Afinal, na verdade, quais produtores precisam, mesmo, de tais "firulas/armadilhas".
Concordo, integralmente, com o Carlos Ayusso que a saida brasileira (como ocorreu na U.E., EUA e outros países) é o cooperativismo sério, responsável, apolítico e de resultados. Na maior parte do agronegócio mundial, distributivo e de sucesso, são as cooperativas que imperam e não os processadores, os intermediários e os distribuidores, privados.
Entretanto, o cooperativismo brasileiro ainda não tem ideia do seu potencial e da sua responsabilidade atual e futura, sendo preciso, urgente, mudar e modernizar a legislação (igualando-a a de outros países ou mesmo melhorando-a), formar e treinar novos lideres, desde que a antiga geração concorde em deixar os encargos para os mais novos e que possa treiná-los e orientá-los.
Queres ver um Estado decair é deixares o seu agronegócio ser conduzido por aqueles que nunca se desapegam do poder e sequer ousam escutar os mais novos. E olha que são muitos estados.
A experiência é tudo, me perdoem, mas também pode ser sinônimo de
obsolescência e de atraso.
VIVA A NOVA JUVENTUDE E A NOVA EMPRESÁRIA E MULHER RURAL.
Prezados amigos de noticias agricolas, em especial Liria Maria Basso Garlet e Carlos Andre Ruete Ayusso.
Liria, parabéns por ser uma das raras empresárias rurais que aqui acessam e comentam.
Em minhas palestras, sempre peço previamente a presença das mulheres e dos filhos rurais, pois estes precisam entender as suas importâncias no sucesso das atividades rurais atuais e que não precisam mais se envergonharem disto.
É preciso entender que, como nos EUA, o segredo do sucesso da agricultura familiar é a participação e o trabalho de toda a familia.
A mulher e os filhos brasileiros também podem e devem ser muito importantes nos necessários controles dos custos, dos preços, das informações, das tendências e do resultado diário do hedge (proteção de preços em bolsas) das atividades rurais, pois têm mais facilidades de acesso e de interpretações dos números e das tendências, sobretudo se via internet.
Deixar tudo só para o "pai", ou, pior, exigir isto só dele, é pura covardia ou comodismo, pois ele nunca vai dar conta sozinho (e vai adoecer), ou então poderá errar muito e receber, após os quase certos insucessos, toda a culpa.
Por outro lado, não concordo que toda a culpa das atuais, e seguidas quedas de renda do agronegócio brasileiro, sejam apenas do governo.
Eu diria, numa analise fria, que os Governos dos ultimos 10 anos podem ter uns 30% da culpa (por serem totalmente reativos e não proativos, pelas quases inércias e por não haver na verdade uma politica agrícola real e de longo prazo), mas as trading, Bancos e empresas de máquinas, de insumos e de fretes etc.. têm, quase com certeza, uns 60% e os próprios produtores rurais cerca de 10%.
Aliás, quantos produtores rurais estão neste momento comprando máquinas nos ag... show da vida e animais caríssimos nos leilões rurais e que, dificilmente, terão condições de pagar ? E o pior é que sabem disto.
Quantos produtores ainda continuam comprando insumos carissímos (ou trocando) apenas por indicações dos "cumprade", do vizinho, ou do vendedor da....., ou mesmo por uma simples troca num churrasquinho/palestra patrocinado e de fim de noite ou de final de semana.
Afinal, na verdade, quais produtores precisam, mesmo, de tais "firulas/armadilhas".
Concordo, integralmente, com o Carlos Ayusso que a saida brasileira (como ocorreu na U.E., EUA e outros países) é o cooperativismo sério, responsável, apolítico e de resultados. Na maior parte do agronegócio mundial, distributivo e de sucesso, são as cooperativas que imperam e não os processadores, os intermediários e os distribuidores, privados.
Entretanto, o cooperativismo brasileiro ainda não tem ideia do seu potencial e da sua responsabilidade atual e futura, sendo preciso, urgente, mudar e modernizar a legislação (igualando-a a de outros países ou mesmo melhorando-a), formar e treinar novos lideres, desde que a antiga geração concorde em deixar os encargos para os mais novos e que possa treiná-los e orientá-los.
Queres ver um Estado decair é deixares o seu agronegócio ser conduzido por aqueles que nunca se desapegam do poder e sequer ousam escutar os mais novos. E olha que são muitos estados.
A experiência é tudo, me perdoem, mas também pode ser sinônimo de
obsolescência e de atraso.
VIVA A NOVA JUVENTUDE E A NOVA EMPRESÁRIA E MULHER RURAL.