Fala Produtor - Mensagem

  • Telmo Heinen Formosa - GO 03/04/2008 00:00

    Caro João Batista,

    veja só o contrasenso: Tendo chegado uma época de preços "não deprimidos" o que viabiliza a produção nos paises sub-desenvolvidos,

    vem este Senhor, ex sub do sub do sub... mas agora Presidente do tal Banco Mundial, apelar para formas de suprimento alimentar barato.

    Na maioria dos paises pobres está faltando comida justamente porque ela estava muito barata, ou seja, não dava lucro planta-la!

    Sem RENDA não dá certo em lugar nenhum do mundo!

    Tanto é que os ricos pagam enormes subsidios aos seus agricultores, para lhe assegurar renda... se fosse para ter alimento mais barato, porque então não importariam a partir de paises pobres, por preços mais jurstos?

    Telmo.

    FOLHA DE S. PAULO - SP

    03/04/2008

    Banco Mundial propõe "New Deal" agrícola

    O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, fez um apelo para que os países acabem com o impasse na Rodada Doha de liberalização comercial, iniciativa tomada em 2001 pela Organização Mundial do Comércio e que não progrediu significativamente até agora. "Há um bom acordo na mesa. É agora ou nunca", disse Zoellick.

    O ex-negociador de Comércio Exterior dos EUA, que já foi chamado de "sub do sub do sub" pelo presidente Lula, disse ainda que o diretor-gerente da OMC, Pascal Lamy, pretende realizar uma reunião com os ministros representantes dos países na Rodada nas próximas semanas e que "esse era o momento de decisão". O tema deve ser um dos principais dos Encontros de Primavera do FMI e do Banco Mundial, no fim de semana que vem, em Washington.

    Zoellick falou de Doha no contexto do que chamou de "New Deal" (novo acordo, em inglês) para a política alimentar global, referindo-se ao conjunto de políticas implantado pelos EUA durante a Grande Depressão. Para o americano, o acordo comercial poderia ser usado para baratear os preços dos alimentos exportados para países em desenvolvimento.

    "Os pobres precisam agora de preços mais baixos de alimentos", afirmou. "Mas o sistema mundial de comércio de agricultura está preso ao passado. O momento de cortar subsídios distorcidos e de abrir os mercados para a importação de alimentos é agora."

    Segundo sua proposta, que chamou de "ambiciosa", as reduções das tarifas na agricultura e em bens industriais deverão seguir uma fórmula segundo a qual quanto mais alto o incentivo do governo à agricultura, maior a redução.

    Para que o projeto saia do papel, Zoellick exortou pela mobilização de diversos parceiros, entre eles "países de grande experiência agrícola, como o Brasil". (SD)

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