Caro João Batista, tem sido amplamente noticiado em meu estado a situação de miséria em que se encontram as famílias assentadas no projeto de reforma agrária na antiga faz. Itamarati (outrora de propriedade do ex-rei da soja Olacir de Moraes), com gente passando até fome e demais privações básicas, além do patrimônio público se perdendo pela ação do tempo e sendo sucateado. Criado como modelo para o futuro da reforma agrária (menina dos olhos dos senhores Luís Inácio e José Orcirio), aonde empregou-se só na compra algo como duzentos milhões de reais, como sempre, já possui grande parte de suas áreas arrendadas para terceiros, inclusive pivôs e secadores. Para quem gosta de conta, se pegarmos esses <st1:metricconverter productid="200 mi" w:st="on">200 mi</st1:metricconverter>, aplicarmos à SELIC de 15% (média baixa para o período), são <st1:metricconverter productid="30 mi" w:st="on">30 mi</st1:metricconverter> por ano que divididos pelas 4000 famílias de lá (talvez menos), são R$ 7.500,00 por ano, ou R$ 625,00 por mês (quase dois salários enquanto alguns lá vivem com R$ 120,00/mês). Seria mais barato (embora errado pensar assim) então bancar esse pessoal com um salário por mês em uma casa na cidade, porque como se sabe, além do custo do dinheiro empatado (SELIC), essas pessoas ainda recebem cestas básicas, bolsas isso e aquilo, bem como empréstimos para investimentos e custeio que não são pagos, além de transporte, educação, saúde e segurança encarecidos pela distância das cidades. Aproveito para perguntar por que não se fala deste assunto (nem políticos nem nossas lideranças, exceto a solitária voz de Chico Graziano), com clareza e objetividade, deixando-se de lado ideologia bem como o medo dos eleitores, apresentando-se um estudo sério acerca da inviabilidade destes assentamentos dentro do contexto atual. O que realmente resolve o problema é dar condições à agropecuária empresarial crescer e absorver essa mão de obra (pelo menos a parte que realmente possua vocação), pagando bons salários e demais tributos (principalmente previdenciários, pois a aposentadoria rural é um dos pesos do INSS). Agradeço pelo desabafo. Diogo.
Caro João Batista, tem sido amplamente noticiado em meu estado a situação de miséria em que se encontram as famílias assentadas no projeto de reforma agrária na antiga faz. Itamarati (outrora de propriedade do ex-rei da soja Olacir de Moraes), com gente passando até fome e demais privações básicas, além do patrimônio público se perdendo pela ação do tempo e sendo sucateado. Criado como modelo para o futuro da reforma agrária (menina dos olhos dos senhores Luís Inácio e José Orcirio), aonde empregou-se só na compra algo como duzentos milhões de reais, como sempre, já possui grande parte de suas áreas arrendadas para terceiros, inclusive pivôs e secadores. Para quem gosta de conta, se pegarmos esses <st1:metricconverter productid="200 mi" w:st="on">200 mi</st1:metricconverter>, aplicarmos à SELIC de 15% (média baixa para o período), são <st1:metricconverter productid="30 mi" w:st="on">30 mi</st1:metricconverter> por ano que divididos pelas 4000 famílias de lá (talvez menos), são R$ 7.500,00 por ano, ou R$ 625,00 por mês (quase dois salários enquanto alguns lá vivem com R$ 120,00/mês). Seria mais barato (embora errado pensar assim) então bancar esse pessoal com um salário por mês em uma casa na cidade, porque como se sabe, além do custo do dinheiro empatado (SELIC), essas pessoas ainda recebem cestas básicas, bolsas isso e aquilo, bem como empréstimos para investimentos e custeio que não são pagos, além de transporte, educação, saúde e segurança encarecidos pela distância das cidades. Aproveito para perguntar por que não se fala deste assunto (nem políticos nem nossas lideranças, exceto a solitária voz de Chico Graziano), com clareza e objetividade, deixando-se de lado ideologia bem como o medo dos eleitores, apresentando-se um estudo sério acerca da inviabilidade destes assentamentos dentro do contexto atual. O que realmente resolve o problema é dar condições à agropecuária empresarial crescer e absorver essa mão de obra (pelo menos a parte que realmente possua vocação), pagando bons salários e demais tributos (principalmente previdenciários, pois a aposentadoria rural é um dos pesos do INSS). Agradeço pelo desabafo. Diogo.