Entendo perfeitamente a revolta dos agricultores quando digo que o governo deve parar de financiar trigo que não serve para panificação. Afinal, se tirar o governo, não resta quase nada para ele recuperar os custos do seu plantio, porque o mercado não está dando suporte ao agricultor há muito tempo. Ora, em nenhum lugar do mundo se planta para o governo, mas para o consumo final. Eu estou do lado do agricultor: quero justamente alinhar a produção de trigo com o consumidor final dos produtos de trigo no Brasil, a fim de que: a) o produtor obtenha preços satisfatórios para o seu investimento; b) o consumidor brasileiro possa ter à sua disposição produtos melhores para comprar. E tudo isto é possível, como o provam países como a Argentina, França, Estados Unidos, etc. E por que não no Brasil? Por que há pontos de estrangulamento óbvios, que precisam ser superados. Como analista tenho uma visão total do mercado, de todos os processos das cadeiras produtiva e de comercialização e percebo estes pontos. E minha função é justamente mostrar estes pontos de estrangulamento e pensar em soluções alternativas. Eu não critico por criticar: apresentei três soluções para algumas autoridades e organizações cooperativas: a primeira, do ponto de vista dos próprios agricultores, via suas cooperativa; a segunda, do ponto de vista dos moinhos; e a terceira do ponto de vista do governo; todas fundamentadas em números, fatos e comprovações, sempre com o duplo objetivo final de produzir a autossuficiência do trigo no Brasil e remunerar adequadamente os custos desta produção. Estou à disposição para qualquer debate, em qualquer nível, em qualquer lugar do país para mostrar estas sugestões e trabalhar na sua implementação.
Comentário referente a notícia: [b]ENTREVISTA: Confira a entrevista com Luiz Carlos Pacheco - Analista - Trigo e Farinhas[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=79636
Entendo perfeitamente a revolta dos agricultores quando digo que o governo deve parar de financiar trigo que não serve para panificação. Afinal, se tirar o governo, não resta quase nada para ele recuperar os custos do seu plantio, porque o mercado não está dando suporte ao agricultor há muito tempo. Ora, em nenhum lugar do mundo se planta para o governo, mas para o consumo final. Eu estou do lado do agricultor: quero justamente alinhar a produção de trigo com o consumidor final dos produtos de trigo no Brasil, a fim de que: a) o produtor obtenha preços satisfatórios para o seu investimento; b) o consumidor brasileiro possa ter à sua disposição produtos melhores para comprar. E tudo isto é possível, como o provam países como a Argentina, França, Estados Unidos, etc. E por que não no Brasil? Por que há pontos de estrangulamento óbvios, que precisam ser superados. Como analista tenho uma visão total do mercado, de todos os processos das cadeiras produtiva e de comercialização e percebo estes pontos. E minha função é justamente mostrar estes pontos de estrangulamento e pensar em soluções alternativas. Eu não critico por criticar: apresentei três soluções para algumas autoridades e organizações cooperativas: a primeira, do ponto de vista dos próprios agricultores, via suas cooperativa; a segunda, do ponto de vista dos moinhos; e a terceira do ponto de vista do governo; todas fundamentadas em números, fatos e comprovações, sempre com o duplo objetivo final de produzir a autossuficiência do trigo no Brasil e remunerar adequadamente os custos desta produção. Estou à disposição para qualquer debate, em qualquer nível, em qualquer lugar do país para mostrar estas sugestões e trabalhar na sua implementação.
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