DINHEIRO FÁCIL!!! "ESPECULADORES USAM BOLSINHA EM SÃO PAULO" e manipulam o mercado de feijão, prejudicando o produtor.
Por que o feijão carioca caiu? Durante o mês de setembro o preço do feijão carioca apresentou forte valorização..., então por que caiu?
Diversos fatores vão formando um consenso sobre este momento do feijão carioca:
1) A informação de que a safra da Bahia teria, como teve, uma quebra importante começou a dar motivos para que os comerciantes entendessem que era hora de especular e comprar os feijões que estavam no mercado entre R$ 100 e R$ 120. Passaram assim a formar um grande estoque seja de produto baiano seja mineiro ou goiano.
2) O produtor vendo a procura aumentar logicamente foi subindo os preços. Produtor suporta bem altas seguidas e resiste nestas condições.
3) Passou a ser óbvio que realmente o estoque total de feijão não daria para o periodo longo entre Setembro e Janeiro, quando será colhida a safra primeira safra de 2011. A safra de São Paulo naquele momento não configurava qualquer empecilho a valorizaçao.
Iniciada a alta o mercado foi até ultrapassar os R$ 200 e então começou a baixar mas vamos analisar a participaçao de elo da cadeia produtiva envolvido neste processo:
Produtores : Uma vez que o preço foi subindo os produtores foram vendendo obviamente fazendo um média de preços. Entre R$ 120 e R$ 200 um grande volume foi vendido para especuladores, empacotadores e comerciantes em geral. Como a cor do feijão em diversos locais não era mais a ideal mais para nota 7 do que 9 diversos compradores sem capital ofertavam prazo aceitando preços de R$ 170/180. A maioria dos produtores busca informação e orintação com quem? Com os compradores da região. A resposta é óbvia, é como se perguntasse para o vendedor de guarda-chuva se realmente vai chover. Ora é da função deles vender guarda-chuva, portanto ele sempre vai dizer que esta vindo a maior chuva ja vista até agora, e quem sabe ele até acredite nisto. O que ouvem até agora é que o mercado vai desabar e que esta desabando. São os mesmos que diziam que a safra da Bahia ia ser a maior da historia e que feijão não passava de R$ 100 este ano. Eles são compradores e fazem o seu papel buscam o lucro .
Comerciantes e especuladores : Com estoques com preço que permitia realizar uma boa margem de lucro todos foram para o mercado ao mesmo tempo aumentando a oferta de feijão. Como o mercado estava relativamente abastecido os comerciantes passaram a buscar liquidação no pior local ou seja em São Paulo na manipulada bolsinha. Assim começou a "super oferta em um lugar só" e la tudo que o que se espera o tempo todo são os afoitos e desesperados querendo realizar as vendas a qualquer preço. Também os mais rapidos deste grupo liquidaram a venda de seus estoques no qual tinham um bom preço médio para voltar ao mercado e reiniciar as compras quando o mercado voltasse a cair. Isto ja esta começando muitos afirmam "feijão a R$ 150 ou menos compro tudo que conseguir".
Greve de BAncos : Em meio a este quadro iniciou-se a greve dos bancos. Em grande parte do Brasil varejistas que pagam suas comrpas com cheques pre-datados foram ficando sem talão de cheques. Inúmeras empresas médias e pequenas deixaram de pagar seus colaboradores. A economia no nordeste praticamente parou. Mais um pouco e haveria desabastecimento não somente de feijão mas de todos os itens com os quais os atacados trabalham. Este fator teve seu grau de contribuição com o momento vivido nos ultimos dias.
Leilão do Governo: O leilão do governo não havia surtido qualquer efeito no mercado de feijão até que decidiram baixar de R$ 80 para R$ 72 por saco para o feijão que tem cor nota 4 ou 5 e que não esta dando tipo. A ordem dentro do governo hoje é se livrar do estoque doando ou vendendo como puder. Este feijão não compete com o feijão nota 9 ou 10 nem mesmo com o 8 portanto seu efeito é simplesmente é psicológico não afetando de fato o abastecimento.
Feriados : O feriado de 12 de outubro contribuiu para que o mercado ficasse lento também. Muitos deixaram para vender depois do feriado e sejam comerciantes, especuladores ou produtores precisam cumprir compromissos agora apos o feriado.
Fique de Olho: Para refletir - O que mudou exatamente? Apareceu alguma nova safra de feijão que ira suprir nossa necessidade de 4,8 milhões de sacas por mes? A safra de São Paulo sera colhida de forma escalonada. Não havera super oferta e haverá sim um aumento da presença do nordeste naquele estado. Tambem os primeiros lotes colhidos apresentaram feijão de qualidade bastante sofrivel. Até agora não apareceu um feijão nota 9,5 ou 10. A safra do Paraná mal esta conseguindo nascer com o frio da noite. Algumas lavouras suportaram esta semana sensação termica de 4 graus centigrados. Para a proxima semana a previsão de que algumas regiões do Parana havera sensaçao de 4 pela madrugada e de 33 durante o dia.
Portanto uma ilustração resume o momento do feijão carioca: Um barco com 100 pessoas navegava pelo rio Amazonas quando ouviu-se um estrondo. Alguns diziam que batera em uma pedra outros que havia ocorrido uma explosao no porão e que o barco iria afundar. Naquele trecho do rio havia dois jacarés enormes e famintos. Quem tinha maior chance de morrer? Pensou certo, os desesperados e afoitos que não sabiam que o barco tinha sido preparado para choques na proa de troncos de arvores que vez por outra aparecem boaindo. O barco não afundou e cumpriu seu destino de chegar ao porto, porém no meio do caminho muita gente pulou do barco por estar mal informada ou mesmo pela incapacidade de esperar mais um pouco e os jacarés agradeceram.
Suportar as incertezas faz parte do cultivo do feijão.
DINHEIRO FÁCIL!!! "ESPECULADORES USAM BOLSINHA EM SÃO PAULO" e manipulam o mercado de feijão, prejudicando o produtor.
Por que o feijão carioca caiu? Durante o mês de setembro o preço do feijão carioca apresentou forte valorização..., então por que caiu?
Diversos fatores vão formando um consenso sobre este momento do feijão carioca:
1) A informação de que a safra da Bahia teria, como teve, uma quebra importante começou a dar motivos para que os comerciantes entendessem que era hora de especular e comprar os feijões que estavam no mercado entre R$ 100 e R$ 120. Passaram assim a formar um grande estoque seja de produto baiano seja mineiro ou goiano.
2) O produtor vendo a procura aumentar logicamente foi subindo os preços. Produtor suporta bem altas seguidas e resiste nestas condições.
3) Passou a ser óbvio que realmente o estoque total de feijão não daria para o periodo longo entre Setembro e Janeiro, quando será colhida a safra primeira safra de 2011. A safra de São Paulo naquele momento não configurava qualquer empecilho a valorizaçao.
Iniciada a alta o mercado foi até ultrapassar os R$ 200 e então começou a baixar mas vamos analisar a participaçao de elo da cadeia produtiva envolvido neste processo:
Produtores : Uma vez que o preço foi subindo os produtores foram vendendo obviamente fazendo um média de preços. Entre R$ 120 e R$ 200 um grande volume foi vendido para especuladores, empacotadores e comerciantes em geral. Como a cor do feijão em diversos locais não era mais a ideal mais para nota 7 do que 9 diversos compradores sem capital ofertavam prazo aceitando preços de R$ 170/180. A maioria dos produtores busca informação e orintação com quem? Com os compradores da região. A resposta é óbvia, é como se perguntasse para o vendedor de guarda-chuva se realmente vai chover. Ora é da função deles vender guarda-chuva, portanto ele sempre vai dizer que esta vindo a maior chuva ja vista até agora, e quem sabe ele até acredite nisto. O que ouvem até agora é que o mercado vai desabar e que esta desabando. São os mesmos que diziam que a safra da Bahia ia ser a maior da historia e que feijão não passava de R$ 100 este ano. Eles são compradores e fazem o seu papel buscam o lucro .
Comerciantes e especuladores : Com estoques com preço que permitia realizar uma boa margem de lucro todos foram para o mercado ao mesmo tempo aumentando a oferta de feijão. Como o mercado estava relativamente abastecido os comerciantes passaram a buscar liquidação no pior local ou seja em São Paulo na manipulada bolsinha. Assim começou a "super oferta em um lugar só" e la tudo que o que se espera o tempo todo são os afoitos e desesperados querendo realizar as vendas a qualquer preço. Também os mais rapidos deste grupo liquidaram a venda de seus estoques no qual tinham um bom preço médio para voltar ao mercado e reiniciar as compras quando o mercado voltasse a cair. Isto ja esta começando muitos afirmam "feijão a R$ 150 ou menos compro tudo que conseguir".
Greve de BAncos : Em meio a este quadro iniciou-se a greve dos bancos. Em grande parte do Brasil varejistas que pagam suas comrpas com cheques pre-datados foram ficando sem talão de cheques. Inúmeras empresas médias e pequenas deixaram de pagar seus colaboradores. A economia no nordeste praticamente parou. Mais um pouco e haveria desabastecimento não somente de feijão mas de todos os itens com os quais os atacados trabalham. Este fator teve seu grau de contribuição com o momento vivido nos ultimos dias.
Leilão do Governo: O leilão do governo não havia surtido qualquer efeito no mercado de feijão até que decidiram baixar de R$ 80 para R$ 72 por saco para o feijão que tem cor nota 4 ou 5 e que não esta dando tipo. A ordem dentro do governo hoje é se livrar do estoque doando ou vendendo como puder. Este feijão não compete com o feijão nota 9 ou 10 nem mesmo com o 8 portanto seu efeito é simplesmente é psicológico não afetando de fato o abastecimento.
Feriados : O feriado de 12 de outubro contribuiu para que o mercado ficasse lento também. Muitos deixaram para vender depois do feriado e sejam comerciantes, especuladores ou produtores precisam cumprir compromissos agora apos o feriado.
Fique de Olho: Para refletir - O que mudou exatamente? Apareceu alguma nova safra de feijão que ira suprir nossa necessidade de 4,8 milhões de sacas por mes? A safra de São Paulo sera colhida de forma escalonada. Não havera super oferta e haverá sim um aumento da presença do nordeste naquele estado. Tambem os primeiros lotes colhidos apresentaram feijão de qualidade bastante sofrivel. Até agora não apareceu um feijão nota 9,5 ou 10. A safra do Paraná mal esta conseguindo nascer com o frio da noite. Algumas lavouras suportaram esta semana sensação termica de 4 graus centigrados. Para a proxima semana a previsão de que algumas regiões do Parana havera sensaçao de 4 pela madrugada e de 33 durante o dia.
Portanto uma ilustração resume o momento do feijão carioca: Um barco com 100 pessoas navegava pelo rio Amazonas quando ouviu-se um estrondo. Alguns diziam que batera em uma pedra outros que havia ocorrido uma explosao no porão e que o barco iria afundar. Naquele trecho do rio havia dois jacarés enormes e famintos. Quem tinha maior chance de morrer? Pensou certo, os desesperados e afoitos que não sabiam que o barco tinha sido preparado para choques na proa de troncos de arvores que vez por outra aparecem boaindo. O barco não afundou e cumpriu seu destino de chegar ao porto, porém no meio do caminho muita gente pulou do barco por estar mal informada ou mesmo pela incapacidade de esperar mais um pouco e os jacarés agradeceram.
Suportar as incertezas faz parte do cultivo do feijão.