SEPARADOS, MAS IGUAIS...!!!! (SEPARADOS GEOGRAFICAMENTE, MAS IGUAIS NA SITUAÇÃO ECONOMICA E NOS SENTIMENTOS): Caros Senhores Roberto Simões e Lino da Costa e Silva, ambos Presidentes respectivamente da FAEMG e do Sindicato Rural de Manhuaçu, gostaria em primeiro lugar de parabenizá-los pela coragem em defender os direitos dos IRMÃOS CAFEICULTORES DAS MONTANHAS, que há muito vem sofrendo com o problema da mão de obra excessivamente cara e escassa nestas regiões. Entretanto, gostaria de lembrá-los que todas as regiões produtoras de café no Brasil estão sofrendo com problemas que podem não ser os mesmos enfrentados pelos amigos das montanhas, mas que nos levam ao mesmo ponto em comum, “A FALTA DE RENDA E DE CAPACIDADE EM MANTER A ATIVIDADE”.
Caros Presidentes, estamos nesta luta pela cafeicultura há mais de 3 anos, e durante este tempo conseguimos unir lideranças de todas as regiões produtoras de café deste imenso país, conseguindo assim trocar informações e idéias, que nos levaram as seguintes verdades irrefutáveis:
1- Não existia nenhum plano estrutural para a cafeicultura Brasileira.
(o SINCAL desenvolveu e apresentou o único plano existente).
2- Ministério da Agricultura com equipe responsável pelo agronegócio café totalmente despreparada e alienada a nova realidade da cafeicultura nacional e mundial.
3- “Lideranças” que estavam mais interessadas em defender seus interesses e de grandes grupos, em detrimento à grande massa dos verdadeiros cafeicultores.
4- Uma grande barreira de interesses políticos e econômicos, que impediam que as verdadeiras informações sobre a situação da cafeicultura nacional chegassem até os responsáveis (Ministro da agricultura).
5- Má utilização do dinheiro do FUNCAFE, que ao invés de ser utilizado de forma estratégica para trazer renda ao cafeicultor, na verdade era utilizado em favorecimento de grandes grupos, mantendo o cafeicultor na servidão econômica a mais de 10 anos.
Poderíamos ficar aqui enumerando quase que de forma infinita os estragos que a falta de ética, responsabilidade e respeito por parte daqueles que foram indicados pelo governo e também por nós mesmos (cafeicultores) provocaram naquela que é a atividade agrícola mais antiga deste país, e que trouxe a industrialização e o desenvolvimento para nossa nação. Porém, o estrago maior que estes irresponsáveis (criminosos) causaram foi de nível psicológico, colocando na cabeça do cafeicultor Brasileiro que o produto produzido por ele era de qualidade “suspeita”, e, que o problema da falta de renda estava ligada à sua falta de capacidade profissional em produzir uma matéria prima de melhor qualidade.
Assim, apesar de aumentarmos a produtividade média por hectare; investirmos em tecnologia (irrigação, tratores, secadores rotativos, despolpadores, etc...); continuarmos a investir nos tratos culturais (insumos), mesmo que a produção e os preços não cobrissem o custo de produção; contratarmos a mão de obra mais cara do mundo (no caso do café) respeitando uma das leis trabalhistas mais rígidas do mundo e produzindo sob os olhos punitivos do ministério do Meio Ambiente, mesmo assim, fomos taxados de incompetentes, maus administradores, destruidores ambientais e chorões. Tudo isso, sob os olhos de muitos que deveriam nos defender e nos apoiar.
Caros Presidentes, as regiões produtoras de café do Brasil são muitas, e cada uma tem suas particularidades com seus problemas e suas vantagens. Entretanto, existe um problema que é comum a todas elas e que infelizmente não respeita as diferenças geográficas, esse problema se chama FALTA DE RENDA NA ATIVIDADE, e que só será resolvido com a união de todos os envolvidos: cafeicultores, lideranças (verdadeiras), Cooperativas, sindicatos, associações e poder publico.
ALERTO VOSSAS EXCELENCIAS SOBRE A REUNIÃO NO DIA 21 DESTE MÊS, PARA TRATAR SOBRE ESTE ASSUNTO “CAFÉ DA MONTANHA” EM SEPARADO DA CAFEICULTURA NACIONAL. DIGO ISSO, POIS JÁ ESTIVE EM UMA REUNIÃO NA MESMA CIDADE, PROMOVIDA PELA MESMA COOPERATIVA, E NESSA REUNIÃO UM REPRESENTANTE DAS MONTANHAS DE MINAS DISSE EM ALTO E BOM TOM “EU REPRESENTO A REGIÃO DAS MONTANHAS DE MINAS, E NA MINHA REGIÃO NÃO TEMOS NENHUM TIPO DE PROBLEMA”.
ESSA REUNIÃO FOI PATROCINADA PELA COOXUPE EM CONJUNTO COM VÁRIOS SINDICATOS DA REGIÃO PARA SE DISCUTIR A UTILIZAÇÃO OU NÃO DO DINHEIRO DO FUNCAFE PARA O EQUACIONAMENTO DAS DÍVIDAS DA CAFEICULTURA.
E VEJAM QUE CURIOSO, TODOS ESTAVAM MUITO BEM, INCLUSIVE OS CAFEICULTORES DA MONTANHA, O QUE MUDOU EM UM ANO QUE DIFICULTOU TANTO ESTES CAFEICULTORES QUE ESTAVAM TÃO BEM?
GOSTARIA QUE AS LIDERANÇAS QUE LA ESTAVAM PUDESSEM RESPONDER, MAS INFELIZMENTE A FALTA DE CORAGEM E HOMBRIDADE DESTES SENHORES EM MANTER AS PALAVRAS DITAS NAQUELA OCASIÃO SEJA MAIOR QUE SUAS “LINGUAS”
PRESIDENTE ROBERTO SIMÕES (FAEMG) E PRESIDENTE LINO DA COSTA E SILVA (SINDICATO DE MANHUAÇU) ACREDITO NA LUTA DE VOSSAS SENHORIAS, POIS ELA É JUSTA E DIREITA, MAS, MAIS JUSTO E DIREITO É ACREDITAR QUE SOMOS TODOS CAFEICULTORES BRASILEIROS INDEPENDENTE DE QUAL SEJA A REGIÃO, E QUE TODOS SOFREMOS JUNTOS OS MAIS DE 10 ANOS DE ABANDONO POR QUAL PASSA NOSSA ATIVIDADE.
Do mesmo modo que a união faz a força, a discórdia leva a uma rápida derrota." (Esopo)
PENSSEM NISSO, POIS APESAR DE SEPARADOS, SOMOS IGUAIS!!!!!
SEPARADOS, MAS IGUAIS...!!!! (SEPARADOS GEOGRAFICAMENTE, MAS IGUAIS NA SITUAÇÃO ECONOMICA E NOS SENTIMENTOS): Caros Senhores Roberto Simões e Lino da Costa e Silva, ambos Presidentes respectivamente da FAEMG e do Sindicato Rural de Manhuaçu, gostaria em primeiro lugar de parabenizá-los pela coragem em defender os direitos dos IRMÃOS CAFEICULTORES DAS MONTANHAS, que há muito vem sofrendo com o problema da mão de obra excessivamente cara e escassa nestas regiões. Entretanto, gostaria de lembrá-los que todas as regiões produtoras de café no Brasil estão sofrendo com problemas que podem não ser os mesmos enfrentados pelos amigos das montanhas, mas que nos levam ao mesmo ponto em comum, “A FALTA DE RENDA E DE CAPACIDADE EM MANTER A ATIVIDADE”.
Caros Presidentes, estamos nesta luta pela cafeicultura há mais de 3 anos, e durante este tempo conseguimos unir lideranças de todas as regiões produtoras de café deste imenso país, conseguindo assim trocar informações e idéias, que nos levaram as seguintes verdades irrefutáveis:
1- Não existia nenhum plano estrutural para a cafeicultura Brasileira.
(o SINCAL desenvolveu e apresentou o único plano existente).
2- Ministério da Agricultura com equipe responsável pelo agronegócio café totalmente despreparada e alienada a nova realidade da cafeicultura nacional e mundial.
3- “Lideranças” que estavam mais interessadas em defender seus interesses e de grandes grupos, em detrimento à grande massa dos verdadeiros cafeicultores.
4- Uma grande barreira de interesses políticos e econômicos, que impediam que as verdadeiras informações sobre a situação da cafeicultura nacional chegassem até os responsáveis (Ministro da agricultura).
5- Má utilização do dinheiro do FUNCAFE, que ao invés de ser utilizado de forma estratégica para trazer renda ao cafeicultor, na verdade era utilizado em favorecimento de grandes grupos, mantendo o cafeicultor na servidão econômica a mais de 10 anos.
Poderíamos ficar aqui enumerando quase que de forma infinita os estragos que a falta de ética, responsabilidade e respeito por parte daqueles que foram indicados pelo governo e também por nós mesmos (cafeicultores) provocaram naquela que é a atividade agrícola mais antiga deste país, e que trouxe a industrialização e o desenvolvimento para nossa nação. Porém, o estrago maior que estes irresponsáveis (criminosos) causaram foi de nível psicológico, colocando na cabeça do cafeicultor Brasileiro que o produto produzido por ele era de qualidade “suspeita”, e, que o problema da falta de renda estava ligada à sua falta de capacidade profissional em produzir uma matéria prima de melhor qualidade.
Assim, apesar de aumentarmos a produtividade média por hectare; investirmos em tecnologia (irrigação, tratores, secadores rotativos, despolpadores, etc...); continuarmos a investir nos tratos culturais (insumos), mesmo que a produção e os preços não cobrissem o custo de produção; contratarmos a mão de obra mais cara do mundo (no caso do café) respeitando uma das leis trabalhistas mais rígidas do mundo e produzindo sob os olhos punitivos do ministério do Meio Ambiente, mesmo assim, fomos taxados de incompetentes, maus administradores, destruidores ambientais e chorões. Tudo isso, sob os olhos de muitos que deveriam nos defender e nos apoiar.
Caros Presidentes, as regiões produtoras de café do Brasil são muitas, e cada uma tem suas particularidades com seus problemas e suas vantagens. Entretanto, existe um problema que é comum a todas elas e que infelizmente não respeita as diferenças geográficas, esse problema se chama FALTA DE RENDA NA ATIVIDADE, e que só será resolvido com a união de todos os envolvidos: cafeicultores, lideranças (verdadeiras), Cooperativas, sindicatos, associações e poder publico.
ALERTO VOSSAS EXCELENCIAS SOBRE A REUNIÃO NO DIA 21 DESTE MÊS, PARA TRATAR SOBRE ESTE ASSUNTO “CAFÉ DA MONTANHA” EM SEPARADO DA CAFEICULTURA NACIONAL. DIGO ISSO, POIS JÁ ESTIVE EM UMA REUNIÃO NA MESMA CIDADE, PROMOVIDA PELA MESMA COOPERATIVA, E NESSA REUNIÃO UM REPRESENTANTE DAS MONTANHAS DE MINAS DISSE EM ALTO E BOM TOM “EU REPRESENTO A REGIÃO DAS MONTANHAS DE MINAS, E NA MINHA REGIÃO NÃO TEMOS NENHUM TIPO DE PROBLEMA”.
ESSA REUNIÃO FOI PATROCINADA PELA COOXUPE EM CONJUNTO COM VÁRIOS SINDICATOS DA REGIÃO PARA SE DISCUTIR A UTILIZAÇÃO OU NÃO DO DINHEIRO DO FUNCAFE PARA O EQUACIONAMENTO DAS DÍVIDAS DA CAFEICULTURA.
E VEJAM QUE CURIOSO, TODOS ESTAVAM MUITO BEM, INCLUSIVE OS CAFEICULTORES DA MONTANHA, O QUE MUDOU EM UM ANO QUE DIFICULTOU TANTO ESTES CAFEICULTORES QUE ESTAVAM TÃO BEM?
GOSTARIA QUE AS LIDERANÇAS QUE LA ESTAVAM PUDESSEM RESPONDER, MAS INFELIZMENTE A FALTA DE CORAGEM E HOMBRIDADE DESTES SENHORES EM MANTER AS PALAVRAS DITAS NAQUELA OCASIÃO SEJA MAIOR QUE SUAS “LINGUAS”
PRESIDENTE ROBERTO SIMÕES (FAEMG) E PRESIDENTE LINO DA COSTA E SILVA (SINDICATO DE MANHUAÇU) ACREDITO NA LUTA DE VOSSAS SENHORIAS, POIS ELA É JUSTA E DIREITA, MAS, MAIS JUSTO E DIREITO É ACREDITAR QUE SOMOS TODOS CAFEICULTORES BRASILEIROS INDEPENDENTE DE QUAL SEJA A REGIÃO, E QUE TODOS SOFREMOS JUNTOS OS MAIS DE 10 ANOS DE ABANDONO POR QUAL PASSA NOSSA ATIVIDADE.
Do mesmo modo que a união faz a força, a discórdia leva a uma rápida derrota." (Esopo)
PENSSEM NISSO, POIS APESAR DE SEPARADOS, SOMOS IGUAIS!!!!!
SILVIO MARCOS ALTRÃO NISIZAKI
COROMANDEL/MG
diretor de cafe do sindicato rural de coromandel