Fala Produtor - Mensagem

  • Telmo Heinen Formosa - GO 27/09/2010 00:00

    Acostume-se com o "dilmês" castiço - agora que até o "Independent" de Londres a considerou "A mulher mais importante do Mundo"... veja seu discurso sobre "curtura"...“Eu tenho um projeto muito claro para a cultura”, começa a mentir a candidata. “No governo Lula, nós fizemos dois movimentos pra cultura (…). Desse projeto, faz parte o vale-cultura e faz parte também o processo pelo qual nós estamos levando não só bibliotecas, mais cinemas e espaços multimídia para as cidades do Brasil. Porque nós constatamos que houve um processo, viu Sérgio, terrível de redução no Brasil das salas de cinema. Você hoje tem em poucas cidades do Brasil, do interior do Brasil, cidades grandes, médias e pequenas, cê tem sala de cinema”

    - “Nós criamos uma linha de financiamento do BNDES. Eu vou, no meu governo, ampliá, caso eu seja eleita, o acesso da população à cultura. Isso significa que a população brasileira tem direito a tê acesso a cinema, a teatro, a bibliotecas e a todos os espetáculos, da ópera clássica até as manifestações diversas dessa riqueza cultural imensa que nós temos”.

    - “O segundo processo, que é complementar a esse, se caracteriza pelo fato que você tem de garantir que haja uma produção de bens culturais discentralizada (sic), que respeite a nossa violenta, maravilhosa, fantástica diversidade cultural, tão rica quanto a biodiversidade, por exemplo, do país. Isso significa garantir acesso a todas a regiões do Brasil aos vamos dizer incentivos à cultura. Você não pode ter incentivos à cultura centralizados. Terá de tê essa diversificação pra podê captá essa diferença”.

    - “E tem uma terceira coisa que é muito importante. É que nós temos também de respeitá os locais onde a cultura se manifesta de forma mais intensa no Brasil, como é o caso do Rio de Janeiro, que tem uma simbologia muito grande pro Brasil. Nós sabemos que o que acontece no Rio de Janeiro, não é pretensão sua, viu Serginho, falo eu, falo eu, acontece no Brasil e no mundo. O Rio de Janeiro tem essa capacidade di fomentá a cultura, di torná a cultura um grande acontecimento pro país. Portanto, muitas vezes o Rio de Janeiro vai sê o local que os outros estados vão utilizá pra podê afirmá a sua cultura específica. Porque na verdade o Rio de Janeiro tem esse componente de sê o Brasil, de sê do Brasil, né? O que acontece aqui nós todos brasileiros encaramos como sendo do Brasil”.

    ----------------------- Ela só chegou onde está por conivência e omissão da mídia. Há quase um ano, como nunca antes neste país, ela produz um fluxo interminável de barbaridades e barbarismos, de grotescas impropriedades, de promessas tronchas que não fazem sentido e não têm a menor possibilidade de se materializarem. E os jornalistas que captam ao vivo essa catadupa de cretinices, e os que depois recebem a maçaroca nas redações, são incapazes de um questionamento, um aparte, um pedido de explicações, uma crítica.

    [Por Augusto Nunes]

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