Fala Produtor

  • Paulo Mano Júara - MT 20/04/2009 00:00

    Parabéns a todos os produtores de Vila Rica (MT), que conseguiram, graças a uma manifestação ordeira e democratica, um acordo com o frigorifico Quatro Marcos, que voltou a abater gado nessa região, mas assumiu compromisso de quitar dividas com seus produtores e fornecedores... Aqui na regiao de Juara, MT, estamos esperando manifestação da mesma empresa para eventual negociação com nosso sindicato rural e Acrivale, como forma de voltar a abater gado na cidade (se esse for o interesse da empresa)... Juara precisa de empresas frigorificas (possui 952.000 cabeças) mas, com certeza, queremos um acordo decente para nossa cidade. Nossa divida é pequena mas é nossa!! queremos receber... sem acordo, não tem boi. Obrigado, Paulo Mano, Juara-MT.

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  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 20/04/2009 00:00

    Amigos cafeiicultores de todo o Brasil. Gostaria que alguem explicasse esta bagunça nas decisões à serem tomadas na cafeicultura. Em primeiro lugar temos que definir as diferenças entre:

    A- Preço de Custo

    B- Preço Minimo

    C- Preço de opção

    D- Preço de converção da divida.

    Meu Deus, são tantos preços e anuncios que acredito serem feitoa apenas para confundir nossa organização!

    Lideranças estamos com vcs, vamos esclarecer muito bem isso.

    1) - dia 16/04/2009 - O deputado Carlos Melles pediu que o Ministério da Fazenda e o Ministério da Agricultura soltassem o preço minimo para o café em conjunto. O ministério da fazenda pediu para o ministério da agricultura fazer um levantamento do preço de custo, para ai sim discutir um preço minimo pelo ministério da fazenda.

    2) - No dia 15/04/2009 o grupo de trabalho criado pelo ministério da agricultura, soltou um valor aproximado de R$ 282,00, entretanto o ministério da Fazenda ja trabalhava com R$ 261,00. Ou seja, nem esperou a posição do ministério da agricultura, passando por cima do grupo de trabalho.

    3) - No dia 16/04/2009 o ministro sinaliza que o preço será de R$300,00, (minimo), hoje vem o ministério da fazenda e sinaliza um preço de R$ 270,00.

    Vejam bem , tenho certeza que não está ocorrendo sinergia entre o ministério da fazenda e ministério da agricultura.

    Vamos deixar as coisas bem claras Senhores ministros Mantega e Reinholds, vamos definir preço de custo (CONAB), Preço Minimo (ministério da fazenda). Ai sim poderemos definir os leilões e transformações de dividas em café.

    A morosidade esta na falta de sensibilidade do pessoal que entende do assunto e esta responsável em definir estes números para os ministérios.

    CHEGA DE ENROLAÇÃO, E NÃO ADIANTA NOS CONFUNDIR POIS NÃO SEREMOS VENCIDOS PELA CANSEIRA..., CHEGAMOS ATÉ AQUI E NÃO ACEITAREMOS MEIAS PROPOSTAS.

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  • Marcos da Rosa Cuiabá - MT 20/04/2009 00:00

    Prezados amigos produtores, precisamos com urgência manifestar nosso apoio ao povo, poderes executivo e legislativo de Santa Catarina que aprovaram o código ambiental de acordo com as necessidades e condições atuais de seu desenvolvimento. O Ministro Minc, com suas bravatas e atitudes do tempo da ditadura, regime ao qual lutou contra (com risco de morte inclusive), disse que irá prender quem não estiver enquadrado na atual lei Federal de Meio Ambiente Ou seja, seriam presos (??!!) quem seguir o código ambiental aprovada pela Assembléia Legislativa e sancionada pelo Governador daquele Estado, com apoio total de sua população. A Assembléia Nacional Constituinte, em seu artigo 24, inciso VI, permite competência concorrente entre União e Unidades Federativas Estaduais (de acordo com suas peculiaridades) para Legislar sobre meio Ambiente. Também a lei do código florestal 4771/1965 assegura ao Estado (unidade da Federação) determinar normas que atendem às peculiaridades locais. Portanto, temos até o dia 1.o de Maio, Dia do Trabalho, para organizarmos uma manifestação de apoio a inteligência do Estado de Santa Catarina em proteger o desenvolvimento de seu povo. Discutiremos a forma e maneira do manifesto neste espaço do produtor rural brasileiro. O convite está feito. Um abraço a todos os de boa vontade. Marcos da Rosa. Canarana-MT.

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  • Celso Itiro Saiki Piraju - SP 19/04/2009 00:00

    Sempre vejo a midia voltada para a população urbana fazendo reportagens sobre o desperdicio de alimentos no Brasil. Dias desses o Jornal da Band mostrou o desperdicio de frutas e legumes na Ceagesp em São Paulo. Só gostaria de explicar que na Ceagesp todas as mercadorias são enviadas pelos produtores em consignação e, portanto, todas aquelas mercadorias que estão espalhadas pelo chão, derramando das embalagens ou furtadas ou desviadas dos caminhões são descontado dos produtores - por isso ninguém se preocupa, pois o ¨bolso¨ deles não está nem um pouco sendo afetado. Fora isso é preciso alertar também sobre a completa falta de higiene nos pavilhões, principalmente na sessão de pescados, onde é o unico lugar do planeta que vejo urubu trabalhando às duas horas da madrugada, comendo os residuos da limpeza dos peixes que são todos jogados no chão - contaminando inclusive frutas e legumes pelo pouso das aves sobre as embalagens das mercadorias que são comercializadas logo ao lado. (Verifiquem pessoalmente durante a madrugada no muro que faz divisa com a Avenida Marginal do Rio Pinheiros). Celso Itiro Saiki-produtor de frutas e hortaliças-Piraju-SP.

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  • André Gustavo Garcia Piraju - SP 19/04/2009 00:00

    Muito tem se falado em preço de custo de uma saca de café. R$ 282,00 foi o ultimo valor estipulado. Mas, para qual produtividade média!!?? para se produzir 60 sacas/ha/ano, gasta -se hoje, em média, R$10mil/ha, ou R$ 166,00/saca. O que está acontecendo com a cafeicultura hoje, infelizmente, é semelhante ao ocorrido com a soja e o algodão há poucas décadas, onde o pequeno e tradicional produtor deixou de produzir para dar lugar a propriedades onde o emprego de alta tecnologia é realidade e, acima de tudo, uma necessidade! O PROFISSIONAL ESTÁ GANHANDO ESPAÇO FRENTE AO TRADICIONAL!

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  • Helio Rengel Manoel Ribas - PR 18/04/2009 00:00

    Os plantadores de milho-safrinha deram um tiro no pé... os próximos seremos nós, plantadores de trigo...

    Triste né !

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  • José Manfio Jr. Assis - SP 18/04/2009 00:00

    Participei de um "dia-de-campo" próximo de Maringá. Vindo de Cândido Mota-SP, o que eu pude analisar pela janela do onibus desta viagem é que falta muita terra para ser plantada..., umas viraram trigo, outras aveia, mas milho-safrinha para quem não plantou, o tempo já passou... pode devolver a semente porque ainda vai demorar para chover e fica muito arriscado com geada, fora custo, preço, etc...

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  • Edson Martins Jorden Assis Chateaubriand - PR 18/04/2009 00:00

    Amigos do Notícias Agrícolas, gostaria de comentar sobre a polêmica em torno do milho safrinha, na qual o sr. Angelo Miquelão Filho, de Apucarana (PR) e o sr. João da Conceição pedem o fim deste plantio, pois consideram a 2a. cultura uma praga pra os preços.

    Em minha opinião, a safrinha nao é uma praga, pois nós, aqui no Oeste do Paraná, temos esta opção e temos resultados muito bons com a cultura. Acho que em vez de acabarmos com a cultura temos que lutar por ferramentas que a tornem mais viáveis, tais como:

    - Preço minimo de garantia.

    - Financiamento com juros a taxas compativeis.

    - SEGURO AGRÍCOLA (que prometem e nunca temos).

    - Estimulo à exportação.

    Essas são, entre outras, medidas que poderiam ser adotadas, que, com certeza, nos dariam mais opções para tornarmos a cultura cada vez mais atraente. Caso contrário, teriamos de pararmos de plantarmos todas as culturas... pois é só olharmos as mensagens que chegam ao site do Noticias Agricolas: TODAS as demais categorias de produtores estão QUEBRADOS.

    Portanto, a safrinha não é uma praga, mais sim algo que podemos conciliar com outras culturas - como o trigo aqui na nossa regiao, que tambem não tem incentivo, pois os donos de Moinhos e grande parte do Governo acham que é mais facil importar. Caso isso aconteça, estariamos gerando renda pra outros paises, ajudando a outros paises sairem da crise. As culturas que temos não são pragas... basta apenas que o Governo não nos atrapalhe.

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  • Hélio José Alves de Figueiredo S. S. do Paraíso - MG 18/04/2009 00:00

    Nesta questão ambiental, em alguns estados como Santa Catarina, Espirito Santo, Rio Grande do Sul e principalmente Minas Gerais, nós devemos ter muito cuidado em relação as áreas de preservação permanente. Se continuar como está, este código ambiental inviabiliza grande parte das pequenas e médias propriedades destes Estados. 30 metros é muito, e além disto tem os carreadores que nós, produtores, temos que deixar. Vamos ter bom senso, Ministro Minc!!!

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  • Giovani Giotti Luis Eduardo Magalhães - BA 17/04/2009 00:00

    João Batista, gostaria de aproveitar o conhecimento do agrônomo-ambientalista Gert Roland Fischer para perguntar-lhe: se prevalecer o fim do uso do veneno de formiga, como ele, na categoria de "defensor do Meio Ambiente", combaterá esta praga que é prejudicial a qualquer cultura?

    Não aceito como resposta a colocação que "eu não aceito que devemos encontrar a solução deste problema" como ONGs patrocinadas pela rainha da inglatera (por sinal a maior acionista da Syngenta) já devem estar se preparando para usar. É uma vergonha que comunistas que nunca trabalharam na vida (pois o mesmo confessou nunca ter assinado uma receita agronomica) fiquem dando opiniao furada por ai... que vá morar lá na Venezuela. Sem mais, Giovani Giotti.

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  • Paulo Mano Júara - MT 17/04/2009 00:00

    João Batista, o frigorifico que tiver acesso a essa ajuda do governo, mesmo estando em "recuperaçao judicial", pode legalmente adiantar e quitar pagamento a seus fornecedores??? mesmo estes estando em uma lista de credores habilitados, com prazos pré-fixados para pagamento???

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  • Sind. dos Produtores Rurais de Boa Esperança e Campo do Meio Boa Esperança - MG 17/04/2009 00:00

    Notícia do dia 20/01/2008 - Garcafé tem maquiagem contábil e rombo de R$ 62 milhões, diz estudo

    A Garcafé (Cooperativa dos Cafeicultores de Garça) tem um rombo de R$ 62 milhões em dívidas acumuladas e escondidas por maquiagem contábil. A principal causa: compra e venda com prejuízo para a...

    A Garcafé (Cooperativa dos Cafeicultores de Garça) tem um rombo de R$ 62 milhões em dívidas acumuladas e escondidas por maquiagem contábil. A principal causa: compra e venda com prejuízo para a instituição.

    O rombo, quase mesmo volume da dívida na Prefeitura de Marília - foi revelado por perícia contratada por uma comissão liquidante da Cooperativa.

    O resultado surpreendeu os cooperados. A maquiagem contábil de 15 anos foi agravada por erros graves na comercialização.

    Segundo o presidente da comissão liquidante da Garcafé, José Wilson Lopes, o que a perícia demonstrou foi que a entidade foi administrada de forma irresponsável com prejuízos continuados.

    "A situação financeira não era mostrada de forma real. Balanços foram maquiados e chegou uma hora que ficou demonstrado que a administração era despreparada", disse Lopes.

    Só nos últimos cinco anos a Garcafé atingiu dívida de R$ 19 milhões. Segundo documentos da perícia a forma como o café era comercializado foi a principal responsável.

    Lopes diz que as exportações foram deixadas de lado, focando as vendas no mercado interno, com o agravante de que o produto era adquirido e vendido abaixo do preço de mercado.

    "Não temos condições de dizer se houve desvio. A comercialização é uma história esquisita porque houve operações que se vendeu muito abaixo do que a Garcafé havia comprado. A comercialização foi o principal ponto do prejuízo. Foi uma administração irresponsável", declarou Lopes.

    Desde junho de 2005, quando o então presidente Manoel Bertone foi afastado e quando a dívida girava em torno de R$ 47 milhões, a Garcafé se encontra em processo de liquidação.

    Bertone acompanhou a apresentação da perícia e disse ser inocente. Afirmou que não houve maquiagem ou qualquer manobra contábil para disfarçar crise.

    Quando foi afastado da direção, ele pretendia ratear rombo de R$ 20 milhões entre os 865 cooperados. Proposta foi rejeitada, Bertone afastado e a Garcafé entrou em liquidação.

    Bertone ocupou cargos de destaque na cooperativa ao longo de mais de 15 anos. Começou como assessor especial, passou para diretor e em 1995 foi eleito presidente, cargo em que ficou até 2004.

    Após assumir a comissão liquidante, além de cortar gastos e demitir funcionários, José Wilson Lopes solicitou auditoria nas contas da entidade.

    Agora, diz ele, a intenção é entrar na justiça para tentar punir os responsáveis pela dilapidação do patrimônio, além de reverter a situação dos cooperados.

    "Em vez de réus, queremos que os cooperados sejam reconhecidos como vítimas de uma estrutura montada. São pessoas de muito pouca informação e que não tinham como ter conhecimento do que ocorria", declarou Lopes.

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  • Milton da Silva Terra Roxa - PR 17/04/2009 00:00

    AO PROGRAMA NOTICIASAGRICOLAS - Quero relatar a preocupaçao que estamos vivendo..., somos agricultores desde criança, junto com meus pais... e nunca tivemos uma situação tão difícil assim, perdemos metade da safra de soja, e agora estamos vendo as lavouras de milho safrinha indo para o mesmo caminho, safrinha esta plantada com muita dificuldade, por falta de credito oficial, mas graças a DEUS, com ajuda de amigos que ainda temos aqui, conseguimos plantar, mas as poucas chuvas do mes de março a abril vem tirando meu sono.

    João Batista, se nao chover bem (estas chuvas que estão previstas para a ultima semana do mes), só DEUS sabe se ainda vamos conseguir plantar mais, mesmo sendo proprietario de 45 alqueires de terras ferteis onde moro com minha familia. O desespero é grande, pois vejo o governo anunciar dinheiro para tanta coisa, mas ainda nao ouvi falar nada sobre os agricultores que perderam partes da safra de soja ou milho-verão, e que agora estao perdendo a safrinha de milho com a estiagem.

    Toda semana recebo cartinha do banco cobrando parcelas de investimentos ja renegociada para pagar no mes de março passado, mas como pagar se colhi apenas 60% do que era previsto colher???

    Gostaria de fazer um apelo a você que tem sido um elo forte dos agricultores junto aos deputados da bancada da agriculturas: cobre deles para que façam alguma coisas em favor dos agricultores que perderam partes de suas colheitas por estiagem e nao conseguem pagar as parcelas de investimentos.

    Caso contrario vamos ver nossas maquinas ser arrestadas pelos bancos e ficaremos apenas com outras dividas e sem condiçoes nenhuma de plantar de novo.

    João Batista, o que eu sei fazer é plantar, colher alimentos para o mundo e preservar o meio ambiente... gostaria de continuar na atividade, mas para isso precisamos de medidas de apoio, espero que vc consiga nos ajudar cobrando dos deputados que façam alguma coisa em favor dos agricultores que foram prejudicados pela estiagem.

    Minha preocupaçao hoje é muito grande, e como sou um telespectador do seu programa de todos os dias, resolvi faser este desabafo, porque só eu sei a angustia que estou passando com tantas cobranças, e sem condiçoes de resolve-las.

    Mas ainda tenho muita esperança e muita fe em DEUS que as chuvas virão logo e ainda vamos continuar plantando, ajudando a alimentar o mundo e quem sabe, um dia, poder andar na cidade de cabeça erguida... Apesar dos meus 55 anos aindo luto de cedo a noite pensando em vencer, e com certeza com a sua ajuda vamos vencer, se DEUS quiser..

    João Batista, um abraço a você e a toda sua equipe. TERRA ROXA (PR) - 17 DE ABRIL.

    MILTON DA SILVA, AGRICULTOR.

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  • Angelo Miquelão Filho Apucarana - PR 17/04/2009 00:00

    Concordo plenamente com o sr. João da Conceição, e defendo o fim da safrinha sim! Plantar safrinha é atirar contra o próprio pé. Enquanto estamos com o milho de verão encalhado e sem preço viavel, produtores plantam mais e mais milho! Que planejamento é esse? A lei é da oferta e da procura, quando se tem oferta demasiada os preços caem a niveis insuportaveis e geram prejuisos. Deve-se fazer com o milho safrinha o mesmo que se fez com o soja, proibir o cultivo dessa praga que arrebenta o bolso de quem tem na agricultura a sua principal fonte de renda. Não é possivel que sejamos tão tapados assim! Ou agimos com gerenciamento e mentalidade empresarial ou quebraremos inevitavelmente. Tudo o que é demais, sobra! E muitas das vezes o que sobra é prejuizo.

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  • Gert Roland Fischer Joinville - SC 17/04/2009 00:00

    Lei ambiental de SC - Perfil do Governador LHS - O PMDB em SC, tem-se apresentado no personagem imperial de um só politico carreirista Luiz Henrique da Silveira. Manda no Estado e todos baixam a cabeça. Até a oposição se rende docilmente. Advogado de empresa papeleira estrangeira na decada de 70, quando mocinho em Joinville, entrou na politica se elegendo prefeito por 3 gestões, foi deputado federal, 2º secretario do PMDB nacional, afilhado de Ulisses Guimarães, passou aos poucos de um politico discursando ecologia nos idos de 1977 e aos poucos passou a defender empreendedores nacionais e internacionais que desejavam usufruir de santuarios ecologicos para estabelecerem seus projetos de turismo internacional, tentando ocupar manguezais, restingas e espaços na Baia de São Francisco do Sul em SC, o maior bioma manguezal de SC.

    O Imperador conseguiu até agora a implantação de dois portos: um madeireiro e outro para containers colocando em risco o santuario.

    Entre os projetos que o tem caracterizado nos ultimos anos constam: "resorts" e marinas ofertadas para parceiros europeus onde tem oferecido as areas de APPs e ecossistemas protegidos. Essa sua persistencia fez com que tivesse pela frente aguerridos ambientalistas. Uma oposição dos ambientalistas autenticos de SC que bloquearam os sonhos fantasiosos do politico.

    Notabilizou-se nacionalmente em propor a dissolução do CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE - CONAMA. Fez esta proposta indecorosa e desrespeitosa para Marina Silva quando presente a um congresso nacional da Mata Atlantica em Joinville. Vociferou sobre os ambientalistas presentes vindos de todos os quadrantes do país.

    Notabilizou-se tambem pelo arrastão que promoveu em parceria com as associações comerciais, industriais e comunidades de pesca do entorno da Baia de São francisco do Sul, contra a proposta de MARINA SILVA Ministra de Meio Ambientes, quje propunha criar uma Reserva de Fauna nesse precioso e ultimo ecossistema ainda bem preservado do estado de SC.

    Usando cenarios ficticios, mentirosos, declarou a falencia de empresas do entorno da baia. Declarou que com a Reserva de Fauna criada pelo IBAMA, tudo seria proibido e todos seriam vigorosamente atingidos com desemprego e redução na arrecadação de impostos. Ardilosamente mobilizou desde o setor imobiliario - tradicional invasor de áreas de mangues e restingas, até colonias de pesca e micro-empresarios. Nas inumeras audiencias publicas realizadas pelo IBAMA a sua "troupe" ridicularizou os funcionarios federais do MMA e do IBAMA, os funcionarios da FATMA que apoiavam o projeto, debochou dos ambientalistas, conseguiu a adesão do judiciario estadual e jogou o povo contra as ONGS ecologicas.

    Sentindo-se politicamente fortalecido - pois almeja a candidatura ao senado na proxima eleição, lançou-se em outra empreitada. Desta vez o projeto seria peitar o Codigo florestal. Enfiou goela-baixo sua proposta de um novo codigo ambiental estadual, peça elaborada com o auxilio da EPAGRI - respeitada entidade oficial de pesquisa e desenvolvimento rural sustentado. Nasce a proposta. Foi discutida de forma ditatorial com todos os segmentos da sociedade. As milhares de contribuições vindas da sociedade não foram levadas em consideração. O governo do PMDB empurra com a barriga a sua proposta original, O povo de Santa Catarina chocado e estarrecido com os desastres ambientais de novembro de 2008, com 134 mortes por deslizamentos, enchentes e liquefação de encostas fica furioso com o agravamento de cenario caso esse codigo ambiental seja aprovado.

    O cenario criado desde 1966 com a criação do CODIGO FLORESTAL BRASILEIRO, pelo desrespeito ao artigo 2º propiciou e continuará a propiciar futuras mortes e desastres, criando uma crescente legião de FLAGELADOS AMBIENTAIS.

    A seca que acontece na outra metade do Estado em direção ao Oeste, vem mostrando nos ultimos 7 anos que o desmatamento, a extinção de matas ciliares e a extirpação das reservas naturais obrigatorias de 20% em cada propriedade rural e a destruição da Mata Atlantica nas ultimas decadas, que a má gestão das florestas caracteriza o estado desertico em formação.

    Com todos esses fortes sinais, o PMDB e seu candidato ao senado, faz novas montagens demagogicas e consegue iludir agricultores que transgrediram o codigo florestal, destruiram rios, destruiram matas ciliares, implantaram lavouras de arroz em várzeas de preservação e posteriormente drenadas, envenenaram bacias de captação de água das maiores cidades do estado, com cultivos irrigados dwe arroz, que ano apos ano, foi sendo impactada com milhares de toneladas de agrotoxicos ao ponto do ministerio publico estadual, num ajustamento de conduta, ter considerado oficialmente o setor rizicula irrigado, como o maior passivos ambientais perigosos do Estado.

    O vale do Itajai sem matas ciliares, com agricultura permitida nas encostas e em areas de preservação permanente pela EPAGRI, com os vales todos urbanizados em areas de risco para atender clientelisticamente o povo que pedia um terreno para construir suas casas, armou uma gigantesca armadilha estadual. O povo se o soubesse desse barril de póvora em que se encontra alojados com suas familias, daria as costas ao malfadado e mentiros codigo ambiental aprovado e assinado pelo LHS. Infelizemte mais uma vez o povo foi usado levianamente como massa de manobra.

    Os milhares de lavradores e pecuaristas, tanto os pequenos, os familiares e medios proprietarios rurais, estão enquadrados como criminosos ambientais de acordo com a LEI 9.605 por terem desrespeitado o CODIGO FLORESTAL de 1965.

    Agora se aliam a um candidato ao senado pelo PMDB que promete tirá-los do purgatorio e coloca-los no limbo.

    São esses que transgrediram criminosamente criando o cenario de catastrofes, que seguem o imperador.

    Conseguiu o Imperador tambem sensibilizar os consumidores de alimentos ameaçando-os a ficar comida caso a sua inconstitucional lei estadual não fosse aprovada.

    Não ouve um só deputado estadual de oposição que tivesse a lucidez suficiente para contestar uma lei que vai agravar a situação ambiental do estado, tornando-a de alto risco. Para alguns politicos, bom mesmo, é quando um municipio, um estado e uma região, são flageladas por catastrofes ambientais. Nesses cenarios de desgraça para o povo, prosperam esses politicos. Saem das tocas e se alvoroçam como mocinhos.

    Os estados de calamidade publica, o estado de emergencia decretados facilmente, criam oportunidades generosas com verbas jamais sonhadas. Dinheiros de emergencia para socorrer o povo, que todavia nas mãos dos oportunistas politicos, terão caminhos que ninguem podera rastrear, pois não necessitarão de concorrencias publicas, e menos ainda serão controladas pelos tribunais de contas dos estados. Uma farra com o dinheiro dos contribuintes sem controle e sem redeas.

    Essa é a situação desta nova Lei. E o Imperador quer mais. Quer que outros governadores tambem transgrida a lei federal e se lancem contra o Ministro Carlos Minc. Corajoso que enfrenta com ousadia as tradicionais raposas que sempre tiraram partido da desgraça do povo. Com mudanças do clima se aproximando cada vez mais, e os efeitos todos ja estão sentindo na soma de flagelados que não para de crescer, o Governo Lula, tem a certeza que os que mais cedo sofrerão e em numeros fantasticos de vitimas, serão exatamente os mais pobres os mais abandonados pela democracia fajuta que permitimos.

    O povo que julgue esse imperador, que se olha mais para si no espelho, que para os catarinenses que estão nascendo e para os quais restará muito, mas muito sofrimento e desgraça para os proximos anos, talvez ainda este.

    Atenciosamente

    Eng Agr. Gert Roland Fischer

    CREA NACIONAL N. 2501275890

    Premio Global 500 da ONU em 1989

    Premio Von Martius em 2001 outorgado pela camara de comercio e industria alemã.

    Presidente e fundador da APREMA-SC.

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