Fala Produtor

  • Fabiano Argenta Tapejara - RS 12/05/2009 00:00

    Olá amigos passei pra dizer que a situação aqui no município de Tapejara, que fica a 90 KM de Erechim é preocupante pois desde o mês de novembro não há chuvas significativas para reverter a questão de estiagem. A grande maioria das fontes de água nas propriedades secaram, produtores de leite estão sofrendo com a estiagem e o mais preocupante é que até poços artesianos estão secando em nossa região.

    - Comentário referente a notícia: [b]Sobe para 194 n° de cidades em emergência por seca no RS[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=44539

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  • Alessandro Mendonça Rio de Janeiro - RJ 12/05/2009 00:00

    Seria bom que os pecuaristas mantivessem realmente a posicao de não entregar novos animais para abate sem o pagamento do gado ja entregue. A demanda vai ser remanejada para outro frigorifico. - Comentário referente a notícia: [b]EXCLUSIVO: Pecuaristas de São José do Quatro Marcos continuam firmes em bloqueio no frigorífico[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=44773

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  • Marcio de Oliveira e Silva Carmo do Paranaíba - MG 12/05/2009 00:00

    Como os produtores de feijão estão escutando asneiras e análises tendenciosas!!! Há 2 meses os experts em preços não falaram para não estocar e ainda pior eram contra as ações do governo.... agora ousam dizer que o pior está por vir..., quando feijão caiu de R$ 200,00 para 90,00 era uma situaçao, agora é outra..., quanto poder cair ? se cair 30,00 vai pra 30,00...,será? a R$ 200,00 o comprador precisa de R$ 1.000.000,00 para mil sacos e a 60,00 precisa de R$ 300.000,00... será que ele vair carregar um estoque alto? quando estava a R$ 200,00 falava-se em melhora ....

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  • Thyers Adami Junior Santa Rita do Sapucai - MG 12/05/2009 00:00

    João Batista, sou cafeicultor, portanto não preciso explicar muita coisa. Venho até aqui para fazer mais um lamento de nossa classe, pois ao ir ate o BB para poder pedir financiamento para colheita, olha o que me responderam:

    No teto de R$ 400 mil por produtor soma-se o custeio deste ano, o custeio que foi prorrogado do ano passado (em quatro parcelas) e mais a colheita do ano passado que foi tb prorrogada (em duas parcelas). Caso a somatória disso tudo não atinja o teto, poderiam emprestar o dinheiro, do contrário...

    Trabalho com 200 hectares de café..., logo dá prá notar que não vou conseguir o financiamento, pois o teto já passou e muito do limite imposto pelo Governo. Vamos ter que recorrer aos papagaios, pagando juros mais caros para poder começar a colher.

    Realmente acho que estão querendo de vez decretar a falência da cafeicultura . Tenho a impressão que muitos ainda não sabem desta "boa" noticia, portanto se puder levar ao seu público...

    Deixo um grande abraço, e repito seu bordão: VAMOS EM FRENTE, só que até quando não sei...

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  • Paulo Alberto Rezende Martins Pres. Prudente - SP 12/05/2009 00:00

    João Batista, veja em que situação encontra-se a classe Produtora Rural. Nós para conseguirmos qualquer financiamento precisamos apresentar todas Certidões Negativas de Débitos com o Estado, e dar garantias bem maiores que o valor financiado. Todavia, fazendo uma analise grosseira do relatório de dividas do Frigorífico Independência, qualquer pessoa fica estarrecida com os números.

    Olhando as dividas com impostos e encargos sociais temos quase a certeza de que o valor descontado em nosso pagamento relativo ao Funrural não é recolhido aos cofres públicos.

    Fazendo a relação de dividas com pecuaristas apresentados no valor de R$ 172.820,000,00, o valor relativo ao recolhimento do Funrural seria de aproximadamente R$ 3.900.000,00, sendo a divida total apresentada com encargos sociais no valor de R$ 88.049.000,00, por eles apresentada a divida com o Funrural a qual representa 91,4% do total, teremos um valor de aproximadamente R$ 80.400.000,00, subtraindo o valor relativo a divida da Recuperação Judicial que é de aproximadamente R$ 3.900.000,00, haverá um saldo de R$ 76.500.000,00, de dividas anteriores, valor este que na certeza foi descontado no gado abatido e não recolhido. Que nome se daria a esta operação ???.

    Teremos que ficar atentos com nossas vendas, com relação ao que esta escrito no corpo da Nota Fiscal, relativo ao Funrural, pois corremos o risco de pagar essa conta duas vezes.

    Parece que a classe de pecuaristas está se acostumando com o vicio de longos anos em tomar o calote e a empresa continuar com a vida normal.

    TEMOS QUE DAR UM BASTA A ISTO!!!! E SÓ SERÁ POSSIVEL COM ATITUDES COMO AS QUE ESTÃO ENDO TOMADAS: NÃO DEIXAR O FRIGORIFICO RECOMEÇAR OS ABATES, SEM QUITAR DIVIDAS ANTERIORES. SOMENTE ASSIM SINALIZAREMOS AOS OUTROS QUE PEDINDO RECUPERAÇÃO JUDICIAL, CORREM O RISCO DE PARALISAREM SUAS ATIVIDADES.

    Parabéns aos que tomaram esta atitude no Estado do Mato Grosso, e que sirva de exemplo para outras regiões do pais.

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  • Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR 12/05/2009 00:00

    A entrevista do Sr. Pedro Loyola , da Faep, foi muito infeliz. Ao dizer que as perdas na safra de milho safrinha foram de 550.000 toneladas, ele repete o discurso da Secretaria da Agricultura do Paraná. Poderia ele complementar, dizendo que estes dados são de 60 dias atrás, e que as perdas serão muito maiores. Ora, 550 mil toneladas significa uma redução de 8,6% sobre a previsão de safra, que era de 6,33 mi de toneladas.

    João Batista, sem medo de errar, no Oeste do Paraná as perdas foram de 50%. As próprias cooperativas já dizem isso. No norte do Paraná é ainda pior. Muitos nem plantaram ainda.

    Por favor Srs. que nos representam, mais cuidado ao darem entrevista, pois isto pode afetar o mercado. Podem usar números oficiais, mas façam as devidas ressalvas.

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  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 12/05/2009 00:00

    MANDO E DESMANDO NA POLITICA DO CAFÉ -

    Atenção Sr. Presidente da República, Ministro da Fazenda e Ministro da Agricultura, acredito que chegou a hora da pararmos com as brincadeiras, e colocarmos “as cartas na mesa” sobre quais são as verdadeiras intenções do Governo com relação aos problemas enfrentados pela cafeicultura Brasileira e seus cafeicultores.

    Problemas estes que começaram a ser discutidos em outubro de 2008 na cidade de Campestre-MG, posteriormente numa nova reunião em novembro de 2008 em São Sebastião do Paraíso, que posteriormente culminaram na audiência publica em Dezembro de 2008 em Brasília, quando o então Presidente da Frente Parlamentar do Café Dep. Carlos Melles, alertou ao Governo que a cafeicultura Brasileira não iria sobreviver sem uma política de renda, preços mínimos e reescalonamento de suas dividas de forma que os cafeicultores pudessem quitá-las. Dividas essas acumuladas desde 2001 quando foram feitos os primeiros alongamentos do FUNCAFÉ e que infelizmente só aumentaram, pois há mais de 8 anos o cafeicultor vem pagando para produzir. Acredito não precisarmos provar este fato pois o próprio governo, através do Ministério da Agricultura, chegou a esta conclusão.

    Rapidamente o Ministério da Agricultura, através do Ministro Reinholds Stephanes reconheceu que algo deveria ser feito para se evitar um colapso tanto na parte econômica como social do parque cafeeiro do Brasil, já que esta atividade corresponde a 2 milhões de empregos diretos e mais 8 milhões indiretos. Contatos foram feitos com o Ministro da Fazenda Guido Mantega, que prontamente reconheceu a grave situação, e pediu que uma comissão fosse montada para se analisar os custos de produção, endividamento do setor e uma política de renda para que não se cometesse os mesmos erros do passado, onde o alongamento das dividas sem uma política de preços levou os cafeicultores a situação presente.

    O próprio Presidente da República declarou publicamente estar preocupado com a situação da cafeicultura, exigindo que medidas fossem tomadas para se achar caminhos para solução destes problemas. Confiando na sensibilidade demonstrada pelo governo através de seu representante máximo o Sr. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a cafeicultura requisitou através de seus legítimos representantes CNC, CDPC, CNA e Frente Parlamentar do café que nossas contas (cafeicultores) fossem abertas, expondo a verdadeira situação da cafeicultura Brasileira, passamos por cima de nosso orgulho como homens e pais de família numa clara demonstração de sinceridade, já que jamais se ouviu falar que outra classe pedisse a quebra do sigilo de suas próprias contas.

    Os cafeicultores devidamente informados através de seus representantes (legítimos) entenderam que a criação desse grupo de trabalho era necessário, pois demonstrava claramente o sério comprometimento deste Governo em se achar uma solução verdadeira para o colapso da cafeicultura, e que isso só seria possível com levantamento preciso de todas as informações sobre os fundamentos que levaram a esta crise. Entretanto, após meses da formação deste grupo comandado por um membro indicado pelo Governo o Sr. Manoel Bertone (Secretário de Produção e Agroenergia) nada de prático havia ocorrido, apenas chegou-se ao consenso que as dividas da cafeicultura giravam em torno de 4,2 bilhões de reais e mais nada. Nada mais restou aos cafeicultores a não ser marchar para Varginha, onde 25.000 pessoas ligadas a cafeicultura mostraram através do S.O.S CAFÉ sua total indignação com a falta de respostas para com seus problemas. Nesta ocasião o Sr. Bertone se encontrava no manifesto (SOS café) apesar de alguns dizerem que o governo não foi convidado a participar, e escutou de nossas lideranças as reivindicações da classe através da CARTA DE VARGINHA.

    Hoje, passado quase dois meses do movimento S.O.S CAFÉ e muitos outros da formação do grupo de trabalho, podemos chegar a conclusão que nada de pratico foi definido a não ser desencontros de informações, o que demonstra uma clara falta de respeito com a classe representada pelo CNC, CDPC e CNA, e uma total falta de respeito dentro do próprio GOVERNO COM AS HIERARQUIAS ESTABELECIDAS DEMOCRATICAMENTE:

    DESENCONTROS:

    1- Ministro da Agricultura Reinholds Stephanes declara que preço mínimo deve ficar entre R$ 280, 00 e R$ 300,00. CONAB através de seus técnicos chegam a conclusão que preço mínimo deve ficar em R$ 261,69!!!!!!

    2- Presidente do CNC declara publicamente que CONAB calcula preço de custo de uma saca de café a R$ 305,00. Dois dias depois CONAB divulga preço mínimo de R$ 261,69, bem abaixo do preço de custo calculada por ela mesma!!!!

    Neste item a CONAB através de seus técnicos calcularam que o custo para se produzir em 1 hectare de café é de R$ 7850,00 aproximadamente, dividiram esse valor por 30 scs e chegou-se a R$ 261.69!!

    Mas se estivéssemos produzindo 30 scs por hectare, quanto seria nossa produção??? Pasmem 69 milhões de sacas, pois temos um parque cafeeiro de 2.3 milhões de hectares!!!!!! Quando que o Brasil atingiu este número?????

    3- Ministro da Agricultura anuncia leilões de opção para ajudar na melhoria dos preços do café, e para repor estoques do governo que estão nos menores níveis da história (500 mil sacas). Sr. Bertone, declara para exportadores que governo não pretende repor estoques!!!!!!!!

    4- Presidente da Frente Parlamentar do café alerta que durante todo o ano que se passou, o BRASIL deu sua safra de café para os países importadores, e com cada saca de café foi dado também a dignidade do produtor Brasileiro, pois ali estava o seu sangue e seu suor. Sr. Bertone declara para exportadores que o fluxo de café não diminuirá, pois se o governo quisesse teria feito através de empréstimos do governo federal, ou lançado os leilões de opção com vencimento para julho ou agosto deste ano. Isso deixa muito claro que apesar de estarmos sendo surrupiados ao entregar nosso café, sangue e suor abaixo do custo de produção, os responsáveis para evitar que isso acontecesse nada fizeram, apesar de terem instrumentos para isso.

    Acredito que o mais graves destes desencontros e incoerências nas informações ocorreu nos dias 07/05/2009 e 08/05/2009, em entrevistas dadas pelo Sr. Secretário de Produção e Agroenergia , Manoel Bertone. Segue os comentários abaixo:

    - 07/05/2009 “O Governo venderá, em leilão, o direito de o produtor vender o café ao próprio Governo. Se os preços do mercado não subirem, o produtor poderá ter segurança da adequada remuneração”, disse, em entrevista à jornalista Sandra Manfrini, da Agência Estado.

    -07/05/2009 Por outro lado, Bertone ressaltou que a questão dos contratos de opção ainda depende de ajustes técnicos entre os Ministérios da Fazenda e do Planejamento. “Entretanto, outras medidas com relação ao endividamento dos cafeicultores, por exemplo, estão sendo analisadas pelo Governo”, relatou.

    Ainda conforme o secretário de Produção e Agroenergia, é um compromisso do Governo rever os critérios de cálculo do preço mínimo do café. Para ele, o preço atual — estabelecido pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) com base em dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) —, de R$ 261,00 a saca, reflete apenas os custos variáveis da produção. “Os custos não atendem à grande maioria”, explicou, completando que, atualmente, a média do custo de produção é superior a R$ 282,00. “Hoje, a percepção desse problema tem sido plena”.

    Finalizando, Manoel Bertone comentou que a atual situação dos produtores de café é “delicada” no Brasil. “Estão todos desanimados, preocupados porque não estão conseguindo cumprir seus compromissos”, concluiu.

    -08/05/2009 - Governo não pretende comprar café por meio de opções

    O secretário Bertone explicou que se o governo tivesse intenção de comprar café, interrompendo o fluxo de comercialização do produto, já o teria feito por meio de outros instrumentos, como os Empréstimos do Governo Federal, com Opção de Venda (EGF-COV). Ou teria sinalizado o lançamento de contratos de opção com vencimento este ano, para julho ou agosto, por exemplo. "Não queremos interromper o fluxo de comércio. Queremos que o preço do café suba para que o governo não precise comprar o produto. A função do governo é fazer com que a produção não caia. Se o preço do café continuar no atual nível, vamos ter menos café porque a área de plantio vai diminuir", argumentou.

    -08/05/2009 Ele ressaltou que a política atual do governo é de não ter estoques de café. Nesse sentido, Bertone informou que os estoques oficiais do grão, estimados em cerca de 500 mil sacas, deverão ser vendidos nos próximos meses, mesmo durante o período de colheita da atual safra, que já começou nas regiões produtoras. Segundo ele, poderão ser colocadas à venda, por meio de leilão, perto de 20 mil sacas ao mês, "o que não afeta o mercado" (AE).

    Fonte: IG / Último Segundo

    6- “O preço mínimo da conab não reflete a realidade do setor, já que os custos de produção estão acima de R$ 282,00”. Estranho, mas quem não se lembra esse foi o preço mínimo apresentado pelo grupo de trabalho comandado pelo Sr. Bertone, agora depois do leite derramado, depois que o governo aprovou o preço de R$261,69 ele vem a público contestar esse valor, onde estava o Sr. Bertone para defender os valores verdadeiros!!!!!!!!

    7- Com certeza nós cafeicultores brasileiros estamos todos desanimados, mas essa situação delicada não é atual não, Sr. Bertone..., nossos problemas se arrastam há mais de 8 anos e nada foi feito para mudar essa situação. E hoje não estamos preocupados por não conseguirmos cumprir com nossos compromissos com os bancos e empresas, essa preocupação já vêem a mais de 8 anos como disse anteriormente, hoje estamos preocupados por não podermos cumprir os compromissos sagrados de pagar nossos funcionários e colocar o mínimo de dignidade dentro de nossas casas. Sr. Bertone se não pagarmos os bancos e multinacionais seremos protestados, executados, perdemos o nome, mas graças a Deus os funcionários destas empresas não deixarão de receber o seu sagrado salário ao final do mês. Entretanto, a situação atual não é delicada, é uma situação desesperadora pois nossos funcionários dependem somente de nosso produto (café) para receber seu salário.

    8- Sr. Bertone contrariando o que o nosso Ministro da Agricultura disse em que era de extrema importância os leilões de opção não somente para melhorar os preços do café, mas também uma oportunidade para que o governo fizesse a reposição dos estoques reguladores, vossa senhoria em reunião com exportadores tranqüiliza nossos (seus) amigos com a máxima de que a política atual do governo é de não ter estoques de café. Quem fala a verdade, o governo quer ou não refazer seus estoques????

    9- Dizer que colocar a leilão os 500 mil sacos de café que o governo possui, mesmo durante a época de colheita e que isso não afetara o preço do café é uma completa falta de responsabilidade com uma classe que representa milhares de produtores, vossa senhoria deveria analisar melhor suas falas. Caro Bertone, acredito que alguns anos em Brasília não tenha tirado de ti a capacidade de pensar como um cafeicultor, pode até ter tirado a vontade de pensar como, mas pela sua experiência vossa senhoria sabe que qualquer acréscimo de oferta no mercado durante a colheita é um sinal negativo para os preços. Se estamos analisando retirar 3 milhões de sacas do mercado, e o governo coloca 500 mil sacas a disposição deste mesmo mercado, provavelmente os preços não reagirão, e infelizmente o cafeicultor não poderá esperar pois esta endividado. Como foi falado por vossa senhoria , o governo ainda esta analisando a questão do endividamento, e assim não teremos crédito a tempo para quitar nossas despesas com a colheita, e teremos que desfazer do nosso café logo no inicio da safra.

    10- Sr. Bertone vossa senhoria esta errado também quando disse no dia 07/05/2009. “Se os preços do mercado não subirem, o produtor poderá ter segurança da adequada remuneração”. Isso se o governo comprar o café, já que vossa senhoria disse que este não o fará, pois o preço do mercado pagara o preço do leilão. Mas levanto aqui uma duvida, se os preços de custo segundo a conab estão em torno de R$ 305,00 e segundo vossa senhoria R$ 282,00. Quanto será o preço de compra da opção? Quando poderemos exercer o direito de vender para o governo, se pudermos é claro? Assim tenho quase que certeza que os preços não serão adequados a nossa remuneração caro colega, principalmente se durante este tempo de espera o governo estiver leiloando seus estoques.

    11- Sr, Bertone, alegar que a função do governo é apenas garantir que a produção não caia, explicando para os exportadores que o fato dos cafeicultores estarem desanimados levaria a uma diminuição da área plantada e consequentemente uma diminuição na produção, não mostra a realidade deste governo. Desculpe mas em todos os encontros que tive a oportunidade de assistir entre o Presidente da Republica e Empresários, nosso Presidente sempre deixou bem claro que as empresas não devem apenas estar atentas ao aumento de produção e consequentemente aumento dos lucros, se não houver um aumento do bem estar social dos trabalhadores. E nós cafeicultores também somos trabalhadores, não queremos ser tratados como vacas leiteiras, pois será que as tetas gordas do governo já não são mais suficientes para saciar a fome de políticos, empresários, exportadores, importadores inescrupulosos envolvidos no nosso ramo.

    Após toda essa analise, e com todo o respeito que tenho pelas autoridades do Sr. Presidente da República, Ministro da Fazenda e Ministro da Agricultura, quero o meu direito de respostas a algumas perguntas.

    A- O Governo está ou não consciente da situação da cafeicultura Brasileira?

    B- O Governo respeita e reconhece as autoridades representativas da cafeicultura na forma do CNC, CDPC e CNA?

    C- O governo sabe ou não destes desencontros de informação?

    Desencontros que estão atrasando todas as decisões à serem tomadas com relação a política de renda, dividas e leilões de opção, para se evitar que o cafeicultor venda a safra que esta colhendo à preços abaixo do custo de produção. Ai sim teremos o fim da cafeicultura no Brasil, pois a situação se tornara insustentável.

    D- Quem é o representante legal da cafeicultura dentro deste governo?

    Faço essa pergunta, pois, até o momento não entendemos a ida do Sr. Bertone neste encontro com os exportadores, falando pelo governo e pelos cafeicultores. Pois tudo que esse senhor disse nesta reunião foi contra a tudo que o governo vem pregando em relação aos problemas enfrentados pela cafeicultura.

    Onde estavam o Presidente do CDPC, Presidente da Frente Parlamentar do Café, Presidente do CNC, Representante do CNA na cafeicultura, será que não encontraram nenhum deles para essa reunião ou agora A SECRETARIA DE PRODUÇÃO E AGROENERGIA é a representante legal dos cafeicultores junto ao GOVERNO?

    POIS SE O QUE O Sr. BERTONE PREGA É VERDADE E TEM O ENDOSSO DO GOVERNO, CHEGAMOS A CONCLUSÃO QUE ESTE GOVERNO MENTE PARA TODA UMA CLASSE (CAFEICULTORES). ENTRETANTO, SE ESTE SENHOR NÃO REPRESENTA O QUE O GOVERNO PREGA, ESTAMOS TENDO UMA CRISE DE HIERARQUIA INSTITUIDA DEMOCRATICAMENTE, ONDE SECRETÁRIOS PASSAM SOBRE DECISÕES DE MINISTROS.

    SENHORES GOVERNANTES, ACORDEM POIS “ENQUANTO O GATO DORME OS RATOS FAZEM A FESTA.

    FAÇAM A FAXINA ENQUANTO AINDA RESTA ESPERANÇA PARA OS CAFEICULTORES!!!!!!!!!

    Silvio Marcos Altrão Nisizaki

    Cafeicultor, Coromandel - MG

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  • Tomé de Souza Buritama - SP 12/05/2009 00:00

    Sou produtor de feijão de sequeiro e gostaria de ver a previsão do tempo estendida para minha região.

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  • Marcos Scalabrini Tupi Paulista - SP 12/05/2009 00:00

    João Batista, gostaria de saber sobre o DPVAT, o seguro sobre veiculos motorizados no qual se equadram as maquinas agricolas.... em caso de morte com um trator, a familia da vitima é indenizada por esse seguro como foi o caso que eu estou vivendo. Agora a seguradora está me cobrando este valor que foi pago à vitima, via judicial, dizendo que eu não paguei o DPVAT, no caso o seguro. Isso é verdade, mas tenho a impressão que nenhum produtor paga seguro DPVAT de maquinas agricolas e tambem não são informado a pagar. Tem como eu saber mais sobre isso? o que vcs. me orientariam? Grato Marcos Scalabrini

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  • Mauro de M. P. Silva Heliodora - MG 11/05/2009 00:00

    Amigos cafeicultores, além de escravos agora somos perseguidos como foras-da-lei. O governo de Minas Gerais colocou a POLICIA atrás da gente como se fossemos ladrões..., exemplo: o transporte de pessoal para a colheita só pode ser feito em vans ou micro-onibus, caso contrário somos multados. Resultado: haverá ainda mais desemprego, pois as despesas vão aumentar. Nós estamos num mato sem cachorro, com os custos exorbitantes aumentando, além de outras coisas (questão ambiental, câmbio, etc.)... nós ja estamos cansado de gritar e ninguem nos ouve. Nossas lideranças falam, falam, e não resolvem nada... Eu desisto. - Comentário referente à notícia: [b]Café: Retorno à Escravidão[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=44536

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  • José Paulo Cardoso Araçatuba - SP 11/05/2009 00:00

    Sou absolutamente contra esses grandes grupos frigoriíficos que se formaram nos últimos anos, com a "benção" do governo (BNDES), pos deviam ter apoiado todos os frigoríficos brasileiros, sem discriminação de tamanho ou capacidade. Ocorreu nos últimos anos uma verdadeira canibalização de empresas, uma concorrência desleal, além de uma campanha na mídia de preconceito às pequenas empresas frigoríficas, tidas como "inadimplendes ou desonestas". Além de uma tentativa de se colocar "marca" na carne, isto só diminui a concorrência, o que não é salutar para o pecuarista, pois a verdadeira e única marca é "carne de boi" ou "carne de vaca".

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  • José Paulo Cardoso Araçatuba - SP 11/05/2009 00:00

    Agem de maneira acertada os pecuaristas de Goiás que decidiram não vender aos frigoríficos que não pagam os débitos passados e querem continuar comprando. Eu sou de uma época que em que se pedia falência quando uma empresa não paga, mas hoje o calote parece que esta se institucionalizando..., a empresa vai entrando com recursos jurídicos e não paga o coitado do produtor, que fica com a conta desses loucos que deram passos maiores que a própria perna. Acredito também que boa parte da culpa também é dos bancos, principalmente o BNDES, que soltou dinheiro pra esses frigorificos como se fosse "água", e aí acabaram se "afogando".

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  • Marcos da Rosa Canarana - MT 11/05/2009 00:00

    Meus amigos! temos que continuar alimentando a imprensa, porque os R$ 150 milhões que os frigorificos levaram no MT, de um total de R$ 800 milhoes no Brasil, ficarão apenas nos discursos e o roubo será oficializado como bom negócio.

    Produtores do município de Vila Rica, norte do Mato Grosso, avisaram: a pecuária brasileira esta falindo. A demonstração da falta de alternativa para a sobrevivência deste segmento da economia nacional é o que está acontecendo em varias cidades do Mato Grosso e outros Estados, que vivem ou não, exclusivamente da atividade pecuária.

    Cansados de esperar propostas viáveis para receber créditos atrasados por cinco meses do frigorífico Quatro Marcos (que possui unidade de abate naquela cidade, responsável pelo emprego de 300 pessoas), os pecuaristas de Vila Rica decidiram barrar o acesso ao frigorífico para entrada de bovinos e saída da carne armazenada nas câmeras frias por 27 dias, abrindo os olhos dos pecuaristas do Brasil na mesma situação, quanto à força que tem o produtor de matéria-prima, estendendo-se este movimento para o Mato Grosso do Sul, Nova Monte Verde-MT, São José dos Quatro Marcos-MT e recentemente Janauba-MG.

    Desde o mês de agosto o Quatro Marcos não paga 135 pecuaristas do município, cujas dívidas ultrapassam o valor de R$ 10 milhões, referentes a aproximadamente 11500 cabeças de gado fornecidas, que se transformaram em carne para consumo interno e externo, o mesmo acontecendo em outras unidade frigoríficos de algumas empresas que atuam no território brasileiro

    Afinal, existem 6 empresas frigoríficas importantes (exportadoras de carne) em recuperação judicial, onde os pecuaristas estão sendo os últimos na fila do recebimento e o mais difícil sem explicações por parte dos diretores. Os pecuaristas não estão aceitando entregar seu gado gordo sem garantias que a carne vai e o dinheiro vem para o produtor. O resultado é que, no mercado nacional, faltam bois para abate em plena safra.

    Em Mato Grosso este é o quadro atual de quatro frigoríficos (e que possuem unidades na mesma situação em outros Estados da Federação). Estas empresas, empolgadas com a demanda mundial pelo consumo de alimentos, e iludidos com o crédito farto oferecido irresponsavelmente pelos bancos, alavancaram recursos muito além da sua capacidade de pagamento e das garantias oferecidas.

    Quando surgiram as perdas substanciais no mercado de derivativos, com a inesperada valorização do dólar e desvalorização do real, essas empresas foram pegas de setembro em diante no contra pé da crise mundial e em sua deficiente gestão.

    A partir deste mês de junho de 2008, a ociosidade de suas unidades foi elevada pela falta de gado gordo para o abate. Este é o maior sinal de alerta, se estes que estão em recuperação judicial, estão sem caixa para honrar seus compromissos, os demais frigoríficos, que ainda estão operando aparentemente de maneira saudável, devem ter seguido a mesma cartilha administrativa e logo poderão pedir também a famigerada RJ, que nada mais é do que extensão de um calote legalizado, deixando o pecuarista em uma crise de credibilidade de onde abater seus animais gordos.

    Deste modo, a única vitima no processo para pagar esta conta é o isolado e esquecido pecuarista, mas que em Vila Rica resolveram dar um grito de alerta, em alto e bom som. Os heróicos e corajosos produtores de Vila Rica se forem derrotados, estão avisando que a falência do sistema financeiro e da comercialização praticada atualmente na pecuária brasileira, exterminará com o fornecimento do principal produto, que é a carne saudável, originada do boi verde, boi de capim.

    Por enquanto é o produtor que financia este processo (garante a alimentação nacional e mundial de proteína bovina), quando vende sua mercadoria com trinta dias de prazo e ainda fica sem receber o fruto de seu trabalho quando uma parte qualquer da cadeia pede falência por má gestão e esperteza. Este fato pode provado na certidão retirada do frigorifico Quatro Marcos no cartório de Juara matriculas 4.766 e 5679 do livro 2 onde esta registrado no dia 20 de fevereiro de 2008 a venda da unidade frigorífica pra a Sra. Susete Jorge Xavier por R$1.750.000,00 e o financiamento R$231.562.500,00 no dia 25 de março de 2008 com hipoteca desta unidade bem como, seus acessórios ao Banco ABN AMRO BANK M.V. em um contrato de pré pagamento de exportação com vencimentos anuais de cinco anos, o mesmo acontecendo na unidade de Vila Rica em datas e valores semelhantes de acordo com a matricula 1.077 co Cartório de 1* oficio daquela cidade.

    Fora isso, vemos ainda o grupo Arantes (com sede em São José do Rio Preto, SP, mas devedor em várias unidades da Federação, principalmente em Mato Grosso) captando, entre outros financiamentos, US$ 150 milhões em Euro-bônus em julho de 2008. E ainda outros financiamentos como exemplo o registrado no Cartório de Canarana (MT) de acordo com matricula 3.383 financiamento de contrato de crédito e pré-pagamento de exportação tendo como agente garantidor o Banco Bradesco S.A. o montante de US$90.0000.000,00(milhões) com garantias de três empresas que certamente não cobrem este valor, com vencimento da primeira parcela do montante principal pago em 8 de junho de 2009 e o final 11 de dezembro de 2011, entrando com recuperação judicial no dia 9 de janeiro de 2009. E de mau exemplo ainda temos o frigorífico Independência, considerado o quarto maior em 2008, endividando-se de um milhão de reais do inicio de 2008 à três milhões de reais até janeiro de 2009, deixando de recolher oitenta m

    ilhões de reais de Funrural, recorrendo a recuperação judicial no final de fevereiro de 2009. E quando vamos identificar os bens destas pessoas verificamos que todos vivem em casas caríssimas, jatos (no valor de R$12 milhões acima), veículos particulares (custo de R$ 300 mil), etc.

    Diante de tudo isto os pecuaristas exigem o pagamento imediato dos débitos que os frigoríficos, débitos estes que não chegam a superar a 6% das dividas com o setor bancário. Portanto, enquanto isto não ocorrer os pecuarista de Vila Rica e de outros municípios dificultarão ao máximo possível o acesso de gado gordo para as plantas frigoríficas e a saída de carne.

    Necessitamos a imediata redução do ICMS ( leste do Mato Grosso já foi beneficiado) e da pauta bovina para desovar a possível retenção de gado gordo nas regiões onde as plantas frigoríficas estão paralisadas, medida emergencial por tempo determinado, sendo, portanto esta uma medida eficaz e sem prejuízo para a arrecadação Estadual, além de manter a economia municipal saudável.

    Não ocorrendo o pagamento por parte dos frigoríficos, se faz necessário a partir desta semana uma forte pressão política, de nossas entidades representativas e populares, para que o fundo Federal carimbado para pagamento de pecuaristas que possuem créditos nos frigoríficos em processo de recuperação judicial (tão discutido no Governo e Congresso Nacional nas ultimas semanas), realmente aconteça. Afinal o BNDES possui em média 17% no capital de vários frigoríficos.

    No médio prazo é necessário um diagnóstico financeiro dos frigoríficos em operação, inclusive com a criação de uma comissão na Câmara Federal (mencionada em discurso no plenário pelo Deputado Homero Pereira (PR-MT)).

    Neste momento estamos correndo o risco real, mesmo na venda à vista, pois as unidades que estão em recuperação judicial, havendo qualquer erro de gestão, poderão ser decretada a falência total das empresas, com outros companheiros perdendo seu capital.

    Portanto, nós, pecuaristas, para ter a garantia de nossa atividade, temos que somente vender à vista, e lutarmos pela taxa de juro menor possível enquanto a referencia comercial forem trinta dias, pois nestes dias tumultuados chegamos a pagar 7,5% no desconto à vista. E, finalmente, juntos com nossas entidades FAMATO e ACRIMAT, trabalharmos a administração participativa nos frigoríficos em recuperação judicial, no sentido de oferecer uma maior segurança para quem abater seu gado.

    Marcos da Rosa.

    Engenheiro Agrônomo.

    Presidente Sindicato Rural de Canarana.

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  • Vilson Ambrozi Chapadinha - MA 11/05/2009 00:00

    Concordo plenamente com a opinião do analista da Safras, Flavio França Jr., quando diz que o ímpeto da China no mercado é para repor o que não comprou em 2008, mais aumento de demanda 2009, mais formação de estoques (talvez ainda maiores do que possuia). Reforço essa opinião e tenho certeza que não foram somente os chineses que recuaram nas compras quando a soja passou dos U$ 25,00 em 2008; foram também os europeus, os africanos, ou qualquer cidadão ou empresa que, tendo estoques e a mercadoria subindo, decide consumir o que tem guardado. Portanto compradores de soja,truco!!! o céu será o limite...

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  • Sebastião Ferreira Santos Fátima do Sul - MS 11/05/2009 00:00

    O grande objetivo desse Governo, que se esconde atrás de facções como ONGs, FUnai, MST, etc., é desapropriar quem produz para que ele possa, aos poucos, sem alarde, nacionalizar as propriedades rurais...

    Em nome dessas facções e do meio-ambiente, como se estivesse interessado em preservar, mostra objetivos muito estranhos... a população deve tomar providencias com relação a isso, e agir rapidamente. - comentário referente a notícia: [b]Meio Ambiente : Mentiras, verdades e/ou medo de dizê-las.[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=44287

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