Fala Produtor

  • Tiago Gomes Goiânia - GO 31/01/2011 23:00

    Boa tarde a todos.

    Concordo plenamente com as alterações do código florestal, entretetanto tenho duvidas com relação a quem tem reserva legal averbada, pois afinal não poderiamos ser prejudicados por cumprir as exigencias ambientais. Muito se discute sobre os 90% que ainda tem pendencias com relação principamente a averbação de reserva legal. Quanto aos 10% aproximadamente que estão com reserva legal averbada tenho uma dúvida cruel.

    Caso seja aprovado o novo código, poderiamos retificar a área de reserva considerando as áreas de APP? E para quem tem menos de 4 módulos fiscais (pequena propriedade), como no meu caso, que tenho reserva averbada, será que se a revisão do código for aprovada poderei "desaverbar" a reserva e utiliza-la para fins produtivos? Aparentemente não vi nada sobre isso no projeto de lei.

    Seria uma grande injustiça não podermos retificar a area de reservas nestes casos, enquanto os que não averbarão a reserva poderiam somar as APPs no computon da reserva legal.

    João Olive gostaria que você perguntasse para o Deputado Aldo Rabelo na entrevista de sexta-feira, pois essa questão é muito importante.

    Obrigado

    0
  • Telmo Heinen Formosa - GO 31/01/2011 23:00

    Caro João Batista, é "autoridade" demais concedida ao Sr. Mário Mantovani? Ano passado ele foi ums dos próceres daquele entêrro simbólico que fizeram na Esplanada dos Ministérios, por ocasião da aprovação do Relatório do Dep. Aldo Rebelo. Nós estamos nos rebaixando demais... É uma covardia, com o perdão da má palavra, confrontar este sujeito com Alysson Paulinelli.

    Comentário referente a notícia: [b]VÍDEO: Assista a prévia do programa Mercado Arte&Cia que debate o Código Florestal[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=83080

    0
  • Marcelo Soares Rocha pedras altas - RS 31/01/2011 23:00

    João Batista e equipe! Parabéns por mais essa iniciativa referente ao debate de hoje à noite. Acredito que o ex-ministro Alysson Paolinelli poderá, com o seu conhecimento, transmitir algo que possa iluminar nossa população. Acredito ser de imensa importância tais colocações face à carência cultural existente ainda hoje entre nossa sociedade. Como já disse anteriormente, lamentável é a desinformação criada pelo sistema, de forma premeditada, para a perpetuação no poder daqueles que nada realizam/produzem. Abço, Marcelo

    0
  • Renato Barbosa Macedo Franca - SP 31/01/2011 23:00

    Basta observar a cartilha destas ONGs ambientais para ver o grau de picaretagem e o quanto esses "ambientalistas" são safados, tacanhos e com uma visão obtusa dos fatos. Para esses, o Brasil se resume numa grande e enorme floresta amazônica... ou seja, prmanece aquela velha imagem do Brasil com escrito com Z.

    E para piorar, contamos com um sistema de ensino corroído por professores que estão mais para ativistas políticos do que educadores. Os "opressores" dos quais esses ativistas de meia tigela falam são os mesmos que colocam comida em suas respectivas mesas, fazendo com que esses vivam o conforto da vida urbana e do asfalto.

    Num país onde assassinos e terroristas como Césare Battisiti são praticamente canonizados como santidades, pessoas de bem e trabalhadoras como os produtores rurais são execradas e criminalizadas. Esse é o Brasil, que não tem memória, que não tem educação, cujo os valores são invertidos em nome de um interesse partidário.--

    Comentário referente a notícia: [b]ONGs ambientais lançam cartilha para combater a proposta de Aldo Rebelo de reforma do Código Florestal[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=82905

    0
  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR 31/01/2011 23:00

    Sr. João Olivi, hoje, no Jornal Diário do Comércio & Industria, o artigo "REGRA QUE GARANTE QUALIDADE DO TRIGO IMPACTA SUL DO PAÍS ", informa que a partir de Julho mudam os limites mínimos da força de glúten de 180 para 220 na classificação do TRIGO PÃO. A noticia cita o "IMPACTO", ou seja, isto "mostra" parcialmente os "verdadeiros" motivos que de antemão já tinham sido expostos neste espaço. O "TEMPO" para que a "mudança" de qualidade da produção do trigo ocorra não é "viável". Os volumes de SEMENTES de cultivares disponíveis aos produtores, principalmente no RS , na sua maioria são de TRIGO BRANDO e "ISSO" não MUDA em UM ANO ! A cultura do TRIGO é a que "exige" a maior quantidade de sementes para o plantio por área, logo o volume de produção de SEMENTES para a MUDANÇA é MAIOR ! As comissões que representam os produtores estão reivindicando a prorrogação das mudanças das regras para mais um ano. Mesmo com a dilatação do prazo acredito que vamos ter problemas em FUTURO PRÓXIMO !! (portanto, no próximo vencimento)..."E VAMOS EM FRENTE ! ! ! "....

    0
  • Almir José Rebelo de Oliveira Tupanciretã - RS 31/01/2011 23:00

    Senhores! Vejam o que diz a Lei número 4.771 de 15/09/1965 que institui o Novo Código Florestal, sobre a APP- Área de Preservação Permanente:

    APP é uma Área protegida nos termos dos artigos 2.o e 3.o desta lei, COBERTA OU NÃO POR VEGETAÇÃO NATIVA, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, PROTEGER O SOLO (como o Plantio Direto na Palha - palavras minhas) E ASSEGURAR O BEM-ESTAR DAS POPULAÇÕES HUMANAS(incluído pela Medida provisória 2.166-67, de 2001).

    Agora vejam o que diz o artigo 2.o: Consideram-se de Preservação Permanente, pelo só efeito dessa Lei, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas: nas margens... com dimenções.... Agora vejam o que diz o artigo 3o:

    Consideram-se, ainda, de Preservação Permanente, quando assim declaradas por ato do Poder Público, as florestas e DEMAIS FORMAS DE VEGETAÇÃO NATURAL destinadas: a) A atenuar a erosão das terras (Plantio Direto na Palha- palavras minhas) ........h) A assegurar as condições de bem-estar público. É importante observar que estas definições constam na Resolução Conama 303/2002; Por enquanto estou me referindo às APPs e Não à Reserva Legal, o que farei (com novidades) nos próximos dias. Se não

    vejamos: Propositadamente NÂO está sendo dada a importância devida ao texto do Código Florestal que diz "Coberta ou não por vegetação nativa" porque isso desmonta o discurso ambientalista a serviço de interesses de fora do Brasil.

    É claro que vão ter a cara de pau de dizer que soja, milho, trigo, arroz, feijão, pastagens, não são vegetação nativas. Ah? Não são da natureza, foi Deus ou foram os agricultores que as inventaram?

    Na verdade são plantas nativas domesticadas pela Ciência para cada vez produzir mais para atender a demanda de alimentos e "assegurar o bem estar das populações humanas, ou bem estar público".

    Mas João Batista, os ambientalistas procuram confundir a opinião pública usando os termos Preservar ou Proteger e Conservar. Quando interessa para eles, exigem Preservar no sentido de NÃO TOCAR. É a intocabilidade da Natureza para ser Preservada. Mas para serem simpáticos falam em Sustentabilidade, usada no sentido de CONSERVAR.

    Mas aí defendem que APPs sejam no sentido de Não explorar e a Reserva Legal no sentido de "Preservar Sustentabilidade" para as gerações futuras, NÃO para Nós no Presente. Basta olharmos para a definição de APPs, qeu diz para proteger o solo sem explorá-lo, ou como assegurar o bem estar das populações humanas sem produzir alimentos.

    Mas o importante é que estamos produzindo de forma sustentável apenas no quesito ambiental..., faltam os quesitos social e econômico, mas isso é assunto para vários debates.

    Declaro que no próximos capítulo analisaremos a Reserva legal.

    Para finalizarum recado para o prezado Telmo: não te assusta porque eu também passei por isso. Também fui chamado de "agronomozinho" por aqueles que diziam que a soja transgênica era a "Semente da Morte". Como dizia meu falecido avô "Diploma não encurta orelha"... portanto, deixe que falem. "Eles" não suportam ver brasileiros -- como você, o dep. Aldo e outros -- defenderem o Brasil de uma forma tão desenvolvida, que talvez eles precisem de outra encarnação para voltarem mais evoluídos, pois atualmente eles não têm condições de entender. Vamos em frente! Abraços. Almir Rebelo.

    0
  • joao luiz ryzik floresta - PR 31/01/2011 23:00

    Para resolver o problema do dolar é muito fácil: basta colocar os bancos para vender dolar no mesmo preço que o Banco Central compra, isso até achar o equilibrio... hora vende mais, hora vende menos; será que esses professores da economia não enxergam essse método tão facil e eficaz??!!!.

    0
  • Decio Barbosa Freire Belo Horizonte - MG 30/01/2011 23:00

    O antigo Codigo Florestal, de 1965, elaborado na ditadura, definia como área de preservação permanente os topos de morros. Em 2002 o Conama definiu topo de morro como um terço da altura do morro, de cima para baixo, alem das encostas, etc. Qual o criterio tecnico para a adoção de um terço da altura dos morros? Quais os embasamentos tecnicos que nortearam a malfadada resolução do Conama?

    Por que nossos tecnicos não discutem estes aspectos, sumamente importantes, ao inves de discutirmos em termos politicos.?

    Como podemos ficar conversando em roda sobre generalidades, quanto os mais simples aspectos tecnicos não são avaliados?

    Se os tecnicos julgarem que um sexto da altura do morro é suficiente, dezenas de milhares de hectares estarão liberados para a agricultura e ou a pecuaria. Se os tecnicos chegarem a conclusão que nada tem a ver, a reserva de parte da altura do morro como preservação, pois cada caso é um caso.? Mais de 20% do territorio nacional estão incluidos e não se estuda seriamente o problema? Os parâmetros tecnicos é que precisam ser discutidos, Atenciosamente, Decio Flavio Barbosa Freire.

    0
  • Ezio Antonio Seabra Uberaba - MG 30/01/2011 23:00

    A Globo está praticamente todos os dias dando destaque à subida dos preços dos alimentos, e estão querendo por a culpa em nós, agricultores... se é assim, vamos então falar em aumento da energia, da agua, do transporte... os custos dos serviços de mão-de-obra dispararam..., e a senhora dona Globo cobra milhõespor cada propaganda na novela, no Jornal Nacional, paga horrores de milhoes de reais para os clubes de futebol e arrecada quase bilhões com coisas superfluas e ainda quer colocar a culpa em nos produtores rurais no caso dos alimentos??? Se não sair dinheiro (custeio) para o plantio, o preço do milho no ano 2012 vai de 50 reais a saca... e vão dizer que a culpa é nossa?? Sobre a questão ambiental, eu gostaria de saber como ficará a situação dos ranchos à beira dos rios... no Brasil são milhões e se eles vão tirar todos e fazer com que se afastem 100 metros das margens dos rios.... não se esqueçam que tem cidade que rios passam no meio e ai o que eles vão fazer???

    0
  • Ana Freitas Fartura - SP 30/01/2011 23:00

    Que os direitos humanos sejam respeitados... Todos têm direito a um meio ambiente justo, limpo e equilibrado. Que as APPs, tanto rurais quanto urbanas, sejam respeitadas. Que sejam demolidas todas as construções que não atendam às metragens de proteção exigidas. Que toda casa reserve vinte por cento do terreno para plantio de árvores nativas, não valendo jardinagem. Como todo ser vivente merece viver, logo, os mosquitos devem viver, mesmo que se prolifere a dengue, considerando a proteção que se dá às cobras. Isto é igualdade de condições, isto é justiça...

    0
  • Ana Freitas Fartura - SP 30/01/2011 23:00

    Sr. João Batista Olivi! Sou leitora assídua deste site e, através das notícias e opiniões, busco compreensão para fatos que me parecem nebulosos. Lendo a proposta para o novo código florestal surgiu-me uma grande dúvida: Ficaria o novo código mais rigoroso do que o atual? Numa leitura um tanto superficial, pareceu-me que nada se altera, pelo contrário, há possibilidades de aumento de áreas protegidas. A alteração que percebi, gira em torno de rios com até cinco metros de largura, devendo ser a área a ser protegida de quinze metros. Assim sendo, o problema persiste nas propriedades com minas dágua, devendo o proprietário respeitar suas delimitações. Penso que um rio com até cinco metros de largura é muito estreito para uma proteção tão ampla em termos de faixa protegida, e isso prejudicaria o proprietário com área pequena. Considerando que a proposta trata apenas de proteções relativas à zona rural, imagino que realçaria conflitos entre ruralistas e urbanistas, dentro da igualdade perante a lei. Sabemos que os problemas vividos pelos ruralistas são muitos, mas o pior são as perseguições seguidas de altíssimas multas, propiciando um atalho para sanar o problema com pagamentos de propinas, em que o proprietário torna-se refém do sistema de fiscalização e de outros órgãos ambientais. Poderia este assunto tão importante ser mais bem esclarecido, já que nos foi dado à oportunidade de nos expressarmos para a elaboração de um código justo e respeitável com a participação da sociedade?

    Agradeço-lhe imensamente, pelo trabalho que faz e pela causa que abraçou em favor dos desprotegidos.

    PS: eu diria muito mais sobre propinas, se não fosse pelo medo..., vivi situação semelhante.

    0
  • Giovanni Rezende Colinas do Tocantins - TO 29/01/2011 23:00

    O Estado de São Paulo, respeitado jornal brasileiro, (ao contrário da Folha de São Paulo que perdeu seu "norte" há uns vinte anos), traz sob o titulo "Fato irrelevante" matéria que fala sobre as atividades no Congresso Nacional, que compensa ser lida (http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110130/not_imp672978,0.php), ao final descreve a citação de um Geólogo, abaixo:

    " Lázaro Zuquette escreve para discordar de que as ocorrências na região serrana do Rio sejam um "case" digno de estudo minucioso. "Qualquer estudante de geologia sabe que a extensão da serra do Mar voltada para o oceano evolui devido aos escorregamentos e processos erosivos".

    Cita como exemplo a ocorrência de 15 mil escorregamentos nas serras do Mar e da Mantiqueira entre 2010 e 2011, cuja maioria não atingiu pessoas nem bem e, portanto, não se caracterizaram como desastres.

    E conclui: "O que aconteceu foi normal para a área, o anormal é que os administradores autorizam a ocupação urbana na região".

    Comentário referente a notícia: [b]ONGs ambientais lançam cartilha para combater a proposta de Aldo Rebelo de reforma do Código Florestal[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=82905

    0
  • joao luiz ryzik floresta - PR 29/01/2011 23:00

    Em setembro quando o feijão estava a R$ 200,00, já dizia para que não plantava nem que fosse a R$ 400,00; pois é, aqui na região de Manoel Ribas e Ivaiporã (maiores produtores de feijão do PR) os produtores estão muitos felizes, menos com o feijão... hoje não tem comprador nem a R$ 40,00; estão com o feijão em cima dos caminhão e não tem comprador, mas eu avisei... Cheguei da Bahia no dia 28 de janeiro e a coisa de novo lá está feia... o mofo de novo está mais agressivo onde está chovendo muito... as perdas serão muito grandes... cadê os orgaos federais, não tem ninguem se mexendo, é brincadeira; voltei bastante assustado; tive num talhão onde a maquina de pulverizar deu erro e aplicou clorimorum a mais... ai a soja fico pequena, la não tem um erro que dê certo... vamos ver a produção.

    0
  • Telmo Heinen Formosa - GO 29/01/2011 23:00

    Enchentes e a Baboseira das Encostas, Várzeas e Topos de Morro, por Luiz Prado - Em meio à baboseira sobre “áreas de risco”, ocupação de encostas e outras parolagens que vicejam bem em meio à ignorância, só o prefeito Eduardo Paes – por incrível que pareça – disse algo sensato: trata-se de uma questão de custo-benefício; onde couber a solução das estruturas de contenção de encostas, ela deve ser adotada; onde essas estruturas custarem mais do que um apartamento de frente para o mar em Ipanema, a remoção é a melhor solução. Veja em: http://portaldomeioambiente.org.br/colunistas-da-rebia/luiz-prado/6690-enchentes-e-a-baboseira-das-encostas-varzeas-e-topos-de-morro.html

    0
  • Telmo Heinen Formosa - GO 29/01/2011 23:00

    Como se repete todo ano, a qualquer chuva mais intensa essas tragédias só trazem comoção quando a quantidade de mortos assusta inicialmente. Morrendo aos poucos, podem morrer mais do que duas tragédias dessas e não comove a mais ninguém. A falta de algo novo a dizer é o primeiro problema inicial a calar todos, com essa repetição ano após ano. Veja em: http://portaldomeioambiente.org.br/desastres-e-emergencias/6689-tragedia-recorde.html

    0