Fala Produtor

  • Jose Eduardo da fonseca Sismeiro Goioerê - PR 02/03/2011 00:00

    João Batista, estive nas cooperativas nas quais sou associado e fiz algumas perguntas. Nós não colhemos nossa área de soja e, mesmo assim, fomos orientados a comprar todos os insumos para o milho safrinha, porque iriam subir de preço, então seria um bom negocio. Todas as orientações eram para investir em alta tecnologia pois os preços são favoraveis. Agora mesmo, sem ter ideia da colheita do soja e desta safrinha de milho que está mais do que atrasada, nos orientam a comprar adubo e semente de soja - o que representa mais de 50 % do custo de produção. Te pergunto, será que estas cooperativas que são nossas, pelo menos no dialogo, estão nos colocando no rumo certo ou estão pensando apenas nelas? Se um grande vendedor tiver um não quanto à compra de seus produtos por estas que representão um volume expressivo, com certeza o preço não irá subir, mas se eles conseguirem se posicionarem nestes que, pelo que me parece, estão sendo seus parceiros e não dos produtores, com certeza os preços subirão. É claro que se nós, produtores, tambem não fossemos às compras isto não aconteceria. Me posiciono totalmente contra a esta roleta russa que estão fazendo com os agricultores, pois este revolver só tem seis buracos no tambor e sete balas na agulha.

    0
  • JOSE ROBERTO REZENDE Três Corações - MG 02/03/2011 00:00

    Sou Engenheiro Agronomo e produtor rural, achei muito pertinente essa posição do Dep. Heinze.., deveríamos sim, nos mobilizar quanto a esse codigo florestal. Como diz o Boris, "isso é uma vergonha". Não podemos trabalhar nessa insegurança por conta de algumas ONGS..., isso nos faz pensar que este PAÍS não tem dono e que ninguem olha por Ele. HOJE SOU UMA PESSOA DEFICIENTE, FIZ TRAQUEOSTOMIA, impossibilitando, portanto, de falar ao publico, mas gostaria muito estar no Congresso e poder gritar bem alto "a força da terra"

    para que nossa povo entenda melhor a situação. Deixo um grande abraço ao Dep. Heinze e ao jornalista João Batista Olivi, uma pessoa que adimiro muito e amigo do produtor. Que Deus esteja conosco nessa luta.

    Comentário referente a notícia: [b]ENTREVISTA: Confira a entrevista com Luis Carlos Heinze - Dep. Fed. PP-RS[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=84757

    0
  • LEANDERSON GARDINGO Matipó - MG 02/03/2011 00:00

    FICO INDIGNADO COMO OS BONS PAGAM PELOS RUINS..., PREÇO DE CAFÉ LÁ NAS ALTURAS E ESTAMOS TENDO A MAIOR BUROCRACIA PARA VENDER NO MERCADO FUTURO DEVIDO AO FATO DE PRODUTORES NÃO TEREM SUSTENTADO SUA VENDAS DE 2010 DEIXANDO OS COMPRADORES A VER NAVIOS . OLHA , VOU DIZER UMA COISA QUE APRENDI DE MEU PAI : NINGUÉM É OBRIGADO A DIZER "TÁ FEITO" MAS SE DISSE DEVERIA CUMPRIR .

    0
  • Nádia Feres Vilela Ituiutaba - MG 02/03/2011 00:00

    Os ambientalistas dizem que o projeto do dep. Aldo Rebelo anistia os desmatadores. No caso de Mato Grosso, no bioma amazônico, que tinha, alguns anos atrás, 50% de reserva, e hoje é 80%, e que além dos produtores “perderem” 30% da área, que já estava consolidada na produção de alimentos, ou de energia, estariam sendo obrigados a replantar árvores nos 30%, sozinhos. O relatório de Aldo Rebelo considera que seria uma medida dura e preconceituosa, pois penalizaria muito os produtores e a produção de alimentos, que teria a área diminuída e como conseqüência, a elevação dos preços e do desemprego. Isto não seria bom para o país, nem para o mundo, ainda mais quando a FAO, agora, já alerta para a escassez de alimentos, nos próximos anos. Então, o projeto aponta como saída, a consolidação destas áreas como produtoras de alimentos e desmatamento zero dali pra frente. Razoável e menos traumática a solução. E para garantia de que não haveria mais desmatamento, ou abertura de novas áreas, o uso de modernas tecnologias, como o plantio direto, e de novas sementes mais produtivas, desenvolvidas pela Embrapa, o que já vem acontecendo, aliás, há anos, em quase todo o país, justificando o aumento considerável da produção brasileira, que tem dado sustentabilidade econômica, na balança comercial.

    Além disso, vai ser muito difícil definir, punir, multar os “desmatadores”, sem cometer injustiças. Por isso, o relatório de Aldo Rebelo, coloca uma data-limite, julho ou agosto de 2008. O problema é que o desmatamento começou a ocorrer bem antes de 1965, data do Código Florestal. E quase ninguém tem os porcentuais exigidos pela lei. Não é à toa que 90% dos produtores ainda não averbaram suas reservas. E entre os poucos que já averbaram, são raros os que tinham os percentuais exigidos. Foram averbadas áreas que já estavam desmatadas, consolidadas em lavouras ou pastos, e que hoje estão em regeneração ou que foram replantadas, sem medidas compensatórias, em contrapartida. Não é por acaso que, praticamente, 100% dos produtores rurais apóiam o relatório do dep. Aldo Rebelo, que prevê medidas compensatórias, e que durante mais de dois anos, estudou a fundo a questão e procurou harmonizar a realidade verificada à necessidade de preservação, levando em conta também a produção de alimentos, e sem preconceitos pré-estabelecidos, com todo o respeito e seriedade que bem o caracterizam.

    A maior parte das áreas desmatadas foram abertas na década de 50, no triângulo mineiro, por ex, na época do JK, enquanto governador de Minas, e depois, enquanto presidente da República. Era o período desenvolvimentista, progressista do país. Não havia consciência ambiental e nem se falava nisso. Mesma coisa, na época do Jango. Mais tarde, na ditadura militar, e já com o Código Florestal (1965), o próprio governo incentivou o desmatamento, a abertura de novas fronteiras agrícolas, em nome ainda do crescimento econômico, e também da “segurança nacional”, mais para o norte do país, no bioma amazônico. Hoje, as regras mudaram. Assim sendo, não pode o produtor ser o único responsável e criminalizado por “erros” passados. Seria crueldade, um exagerado preconceito contra quem merece mais respeito, por produzir alimentos para todos, roupas inclusive (algodão, lã, linho, seda).

    A verdade é que o Código Florestal nunca foi respeitado, nem aplicado, nem sequer fiscalizado e muita gente só soube da existência dele, há poucos anos, quando se começou a falar a respeito. As conseqüências estão aí, alguns rios já secaram por falta de matas ciliares, ou do mau uso da utilização do solo, e hoje, o produtor rural sabe disso, mais do que ninguém. Ele não é contra a natureza, pelo contrário, ele depende dela e muito, no seu trabalho. Sabe que precisa preservar de um lado e continuar produzindo, de outro. Daí o uso de novas tecnologias, como o plantio direto, de novas sementes, mais produtivas, para se ter renda.

    O projeto do dep. Aldo Rebelo tem de ser votado mesmo em março. O produtor não agüenta mais trabalhar cercado de tantas inseguranças jurídicas.

    0
  • sebastião maria moraes rodrigues Pato Branco - PR 02/03/2011 00:00

    Com relação a este assunto em pauta, faço minhas as palavras do compositor Alcides Girardi: "Camelô na conversa ele vende algodão por veludo, Não tem bronca porque nesse mundo tem bobo pra tudo".

    Comentário referente a notícia: [b]Lula faz amanhã sua primeira palestra paga: mais de R$ 200 mil![/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=84698

    0
  • Luis carlos Pacheco Curitiba - PR 02/03/2011 00:00

    Circulou na imprensa desta terça-feira declaração atribuída ao Ministro Rossi, da Agricultura, afirmando que o governo brasileiro “não vai mais financiar trigo de baixa qualidade para virar ração no exterior”. Esta declaração contém dois pontos bem distintos. Um se refere ao financiamento do trigo de baixa qualidade no Brasil, outro ao destino que é dado às exportações do trigo nacional. Como todos devem se recordar, nós também fomos contra a produção de trigo brando no Brasil durante um longo tempo, mas por motivo bem diverso. No fundo, éramos contra a produção para o governo e o apodrecimento em seus armazéns, uma vez que não serviam para panificação no Brasil e não havia outro uso significativo para o produto, porque o volume era (é) muito acima do que absorviam as indústrias de biscoito recheado, rosquinhas e afins. Até concordamos em parte com a idéia de que financiar produto para gato e cachorro no exterior parece uma imoralidade, quando milhares de brasileiros não tem o que comer. Acontece que não é nada disso. Mesmo que o governo brasileiro entenda que não deve financiar com dinheiro público produtos para pets no exterior, no fundo, no fundo, ele está financiando é o triticultor, o armazenista, o transportador, o portuário e uma porção de outros trabalhadores brasileiros que contribuem para produzir e comercializar o trigo, dando-lhe renda ou salário ou trabalho. Nós não concordávamos era com o desperdício, a falta de finalidade para o trigo brando, com o uso do dinheiro público sem retorno posterior, mas, se agora, diante de circunstâncias novas, surgiu uma excelente finalidade, um retorno para o investimento, viva! O que condenávamos era a falta de finalidade de mercado, a inutilidade de uma produção que não tinha seguimento na cadeia de alimentação brasileira. Mas agora tudo mudou. Aliás, as exportações deste ano não foram para a produção de ração animal, mas para alimentação humana no Egito, na Algéria e na Arábia Saudita.

    0
  • Fábio cagnoni Junqueira São José do Rio Pardo - SP 02/03/2011 00:00

    O relatório preliminar da SBPC referente ao Código Florestal conclui que realmente o Código está defasado, necessitando de mudanças e de aprimoramento. Sugere também que suas atualizações devam ser acompanhadas de políticas de Estado de apoio à agricultura e que simplifiquem e facilitem os trâmites burocráticos visando um bem maior que é o Meio Ambiente. O relatório cita ainda que a redução de áreas produtivas, transformadas em áreas de servidão, pode resultar num gigantesco ônus para a sociedade como um todo.

    Pode e deve se for o caso. Um benefício para a sociedade todos devem contribuir, remunerando o proprietário pela produção que este deixa de colher ao longo dos anos, pelas “benfeitorias” que por ventura sejam obrigados a efetuar, como cercas, aquisição de mudas, o plantio dessas, averbações e outras despesas mais.

    Não vi a SBPC mencionar uma só vez as áreas consolidadas na zona rural, mas colocou que o Código Florestal deveria estabelecer princípios e limites para áreas urbanas sem ocupação consolidada, ao passo que os planos diretores municipais de uso do solo tratariam das áreas com ocupação consolidada. Áreas consolidadas na zona rural o Código Florestal, consolidadas na urbana, os planos diretores municipais. Dois pesos e duas medidas, pois o que fariam com as marginais em São Paulo, com a Avenida Paulista no topo do morro, com toda Rio de Janeiro, com todas as cidades invadindo as margens dos rios e assim por diante.

    Se a APP é importante para a preservação e conservação de um rio e, deva ser implantada, ela deve ser da nascente até a foz, incluindo aí as cidades, porque não?

    Quando a SBPC e o País como um todo vai encarar o problema da poluição das cidades, das invasões em áreas de risco, das apps, das ocupações das encostas, dos topos dos morros.

    A SBPC precisa ser clara em seu posicionamento a respeito das áreas consolidadas na zona rural. Precisa opinar com prudência, pois isto pode representar vários setores produtivos na ilegalidade, influindo negativamente em varias regiões produtoras, semeando a incerteza, produzindo um verdadeiro desastre socioeconômico.

    O produtor sabe muito bem que seu patrimônio só tem valor em função da sua disponibilidade de recursos hídricos, água limpa e pura. Sabe também que seu solo é valioso e para isso precisa dispor de técnicas que o preservem, evitando erosões.

    A sociedade precisa entender que o produtor rural é também o produtor de águas, e águas limpas, ele sabe o valor que tem uma mina, pois ela é sua fonte de água potável.

    Quem poluí são as cidades, olhe o índice de tratamento de esgotos dos municípios brasileiros, uma verdadeira vergonha nacional.

    0
  • Valcir Raimundo Ghizzoni GENTIL - RS 02/03/2011 00:00

    Está na hora de acabar com a farra dos povos indigenas, que querem terras não para produzir mas para arrendá-las aos antigos donos. É um absurdo o que vem sendo feito para favorecer esta ou aquela etnia. Perante a lei, todos somos iguais, mas a igualdade deveria ser por competência própria e não por favorecimentos. Será que tais etnias têm menos neurônios a ponto de não ter capacidade de concorrer de igual para igual com as outras? Quando alguém se manifesta contrário a estas mordomias é taxado de rascista, mas os discriminados somos nós... Aqui na minha região há um movimento indígena pleiteando na Justiça grande parte da área de dois municípios, inclusive a minha, um pequeno minifúndio de 16 ha. que pertenceu a meu pai que a comprou há 50 anos ou mais de pessoa idônea, com documentação legal, como todas as terras da região. Nós, agricultores da região, iremos às últimas consequências para defender o que é nosso.

    0
  • Valter Antoniassi Fátima do Sul - MS 02/03/2011 00:00

    Tem gente corajosa mesmo! Pagar R$ 200 mil para Lula fazer uma palestra??! E o pior de tudo é que há platéia para isto! E depois se dizem seres inteligentes? Fala sério, seria muito mais interessante ler o recruta ZERO, ou quem sabe ver o programa do CHAVES pela milionésima vez...

    Comentário referente a notícia: [b]Lula faz amanhã sua primeira palestra paga: mais de R$ 200 mil![/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=84698

    0
  • Telmo Heinen Formosa - GO 01/03/2011 00:00

    Estimado Paulo Roberto, haverá leilão de PEP de arroz nesta 5ª feira 03/03/2011 e poderá ser escoado para este destino: Qualquer lugar, EXCETO Sul, Sudeste, Nordeste, Centro-Oeste, Tocantins, Pará, Roraima, Rondônia, Suriname, Paraguaia, Uruguai e Argentina... portanto será exportado com subsidio; mas equivalerá ao Brasil subsidiar a exportação do arroz dos outros, uma vez que o arroz importado do Mercosul não é rastreado. Como no Ministério Público não parece ter ninguém capaz de entender isto (malversação dos nossos recursos públicos), a caravana passa, os cães ladram mas ela não pára...

    Comentário referente a notícia: [b]ENTREVISTA: Confira a entrevista com Pedro Paulo Barbosa - Pres. Coop. Costa Doce[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=84628

    0
  • EVANDRO FONSECA SAO SIMAO - SP 01/03/2011 00:00

    É UMA VERGONHA O GOVERNO NÃO TOMAR NENHUMA ATITUDE, E DEIXAR NOSSO ALGODÃO IR EMBORA, E A NOSSA INDUSTRIA TEXTIL SENDO MAIS UMA VEZ PREJUDICADA... ABRA O OLHO DONA DILMA, TOME PROVIDENCIAS ANTES QUE TODO SETOR TEXTIL QUEBRE...

    Comentário referente a notícia: [b]NY: Algodão opera em alta e segue rumo a 200 cents por libra-peso[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=84684

    0
  • Marcelo Soares Rocha pedras altas - RS 01/03/2011 00:00

    João Batista! Parabéns pela participação nos debates durante o mês de fevereiro. Foram de excelente norte para todos os produtores. Em especial aos arrozeiros, colocando-os a par da realidade existente em nosso País. Bom retorno.Abç Marcelo

    0
  • Paulo de Tarso Pereira Gomes Brazópolis - MG 01/03/2011 00:00

    Alguém poderia me elucidar se um produtor que cumpriu todas as exigências, mesmo sacrificando sua renda, além de fazer o caríssimo geoprocessamento, não terá prioridade no acesso a financiamento em melhores condições. No caso de uma futura venda da propriedade anistiada não será preciso o comprador ter que fazer a reserva legal e APPs?

    Comentário referente a notícia: [b]Aldo Rebelo afirma que alteração no Código Florestal evitará novos desmatamentos[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=84630

    0
  • FREDERICO DAVILA Buri - SP 01/03/2011 00:00

    Agora garanto que os moinhos não vão botar nenhum defeito no trigo nacional. A partir de agora, tudo serve e tudo sempre foi bom! É uma vergonha a maneira que certos moinhos se relacionam com o triticultor brasileiro e o governo federal fica amuado e nada faz. Recebem em Brasília o sr. Lawrence Pih e outros figurões da indústria moageira nacional com honras e pompas e só se preocupam com o preço do pãozinho e com o desabastecimento dos estoques de trigo, nem que isso sacrifique a renda de milhares de triticultores brasileiros.

    São reuniões corporativas e unilaterais, regadas à champagne francês e desfile de carrões importados dos moageiros, enquanto o triticultor padece no campo. Uma vergonha, uma esculhambação!

    Comentário referente a notícia: [b]Trigo da Argentina tem W fraco: e agora?[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=84659

    0
  • Vinicius bortolini Erechim - RS 01/03/2011 00:00

    Bom, primeiramente, acho que para ter uma alimentação balanceada e suficiente para todos, a produção deve ser feita com qualidade, sem desperdicios desnecessarios, respeitando o direito de alimentação de todos neste mundo!!! Acredito que novas tecnologias trarão mais oportunidades e menos desperdicios nos momentos de produçaõ e colheita !!! Mas nada disso vai ajudar se a distribuição de renda e projetos do governo ( SISTEMA ) falharem como estamos acostumados a ver... -

    Comentário referente a notícia: [b]Alimentos para o mundo; ou “como alimentar 9 bilhões de pessoas”[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=84653

    0