Fala Produtor

  • Edson Nere Alves de Sousa Urucui - PI 29/03/2022 15:58

    não vi muito sentido nessa matéria

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  • Vilson Ambrozi Chapadinha - MA 29/03/2022 12:49

    O desastre da soja na América do Sul o mercado já faturou . Estes preços que estão hj , podem até frear o consumo , mas não serão suficientes para estimular a produção . Estamos sem ação , jogando na defesa .

    Comentário referente a notícia: Soja pressionada pela Paz
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  • Vilson Ambrozi Chapadinha - MA 29/03/2022 12:38

    Nunca foi tão verdadeira a expressão " vc combinou com os Russos?"

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  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 29/03/2022 07:37

    3º FÓRUM E.D.A.

    O legado de Olavo e a reconstrução da alta cultura

    Paulo Briguet

    28 de Março de 2022 às 17:28

    Fórum realizado em Londrina mostra a força, a influência e a fecundidade da obra do filósofo brasileiro Olavo de Carvalho (1947-2022)

    Há 30 anos, quando era estudante de jornalismo e militante esquerdista, o telefone de minha república recebia diariamente várias ligações em que a pessoa do outro lado da linha perguntava:

    ? Alô, é do Cine Vila Rica?

    O tradicional cinema londrinense, situado no coração da cidade, tinha um número de telefone muito parecido com o da nossa república, daí os frequentes enganos.

    Se não me engano, um dos últimos filmes que vi em cartaz no Vila Rica foi "Desconstruindo Harry", de Woody Allen, uma história que agradou profundamente o ateu e niilista que eu era na época. De lá para cá, acabei passando por um longo processo de conversão religiosa e mudança intelectual, e quem acabou desconstruído foi o esquerdista revolucionário que havia em mim.

    Jamais poderia imaginar que, três décadas depois, eu voltaria ao Cine Vila Rica para assistir, não a uma comédia niilista sobre desconstrução de uma personalidade, mas a um encontro de personalidades intelectuais que buscam a reconstrução da alta cultura e da inteligência no Brasil. Muito menos, em 1990, eu seria capaz de acreditar, nem nos meus piores pesadelos de militante, que esse encontro no Vila Rica seria inspirado pelo maior filósofo conservador brasileiro dos últimos 40 anos, Olavo de Carvalho (1947-2022).

    Olavo dizia sempre que nós somente podemos realizar aquilo que somos capazes de imaginar. O 3º Fórum Educação, Direito e Alta Cultura, realizado neste final de semana no espaço revitalizado do Cine Vila Rica, em Londrina, foi marcado, do começo ao fim, pela presença das ideias e da personalidade de Olavo. Exatamente dois meses depois de sua morte, o mestre da Virgínia comprovou que está mais vivo do que nunca, e que seu trabalho renderá frutos, não apenas com a publicação de suas obras inéditas, mas também na atividade intelectual de seus alunos e admiradores.

    Quando digo que Olavo esteve presente do começo ao fim do Fórum E.D.A., não estou me valendo de uma hipérbole, mas sim fazendo uma descrição fiel dos acontecimentos. A palestra de abertura do Fórum foi precedida pela exibição de um vídeo de Olavo, gravado em 2018, no qual o professor discorreu sobre o futuro da inteligência brasileira e os descomunais obstáculos que será preciso derrubar para resgatá-la. Parecia um vídeo gravado naquela manhã, como bem observou a coordenadora e idealizadora do evento, Cláudia Piovezan.

    Diego Pessi, coautor do fundamental "Bandidolatria e Democídio" (2017), fez a primeira palestra do evento apresentando seu mais recente trabalho, o livro "Hooliganismo no Brasil". Ao descrever a mentalidade do torcedor violento e as práticas criminosas das torcidas organizadas de futebol, Pessi fez um retrato das almas humanas corrompidas pelo desejo de extermínio do adversário. A palestra seguinte, intitulada "Rio, uma cidade em guerra", do juiz carioca Alexandre Abrahão, coautor do livro "Guerra à Polícia", compôs um trágico painel sobre a luta desigual entre os traficantes e a polícia na cidade do Rio de Janeiro. Pessi e Abrahão terminaram suas palestras em lágrimas, relembrando a coragem de Olavo em denunciar o culto ao banditismo no Brasil e o heroísmo dos policiais que todos os dias colocam suas vidas em risco para proteger a sociedade. Em ambas as palestras, relembrei o caráter profético do artigo "Bandidos e letrados", publicado originalmente em 1994.

    Olavo estava presente também nas palavras do jurista Vitor Hugo Honesko, que discorreu sobre "O totalitarismo sanitário na era da covid-19". Baseando-se na Teoria dos Quatro Discursos de Aristóteles, exposta por Olavo em seu livro "Aristóteles em Nova Perspectiva", Honesko demonstrou que a maioria esmagadora das falas de autoridades política, burocratas e "especialistas" durante a pandemia não passou de retórica, e retórica de baixa qualidade. Em quase todos os casos, sempre que a palavra "ciência" foi utilizada ao longo dos dois últimos anos, tratava-se de mero truque de convencimento, golpe aplicado por indivíduos incapazes de sustentar uma discussão dialética de confronto de visões diferentes, a única forma de atingir as certezas razoáveis ? e limitadíssimas ? que constituem o verdadeiro pensamento científico. Uma armadilha retórica utilizado pela mídia ou por políticos já seria em si lamentável; mas torna-se criminosa quando usada como justificativa para a violência e a arbitrariedade contra famílias, trabalhadores e demais pessoas comuns.

    O primeiro dia do Fórum E.D.A. teve ainda a palestra "Mudança Climáticas: Ciência e narrativa", da cientista e professora Deise Ely, pós-doutora em ciências do clima pela Universidade de Maryland (EUA) e a Universidade de Rennes II (França). Foi uma verdadeira aula sobre as chamadas mudanças climáticas no planeta ? um fenômeno muito mais complexo e antigo do que querem fazer parecer os militantes do clima associados às grandes e poderosas instituições globalistas. Olavo parecia estar presente na palestra da professora Deise ? tanto na humildade com que ela se refere aos dados estruturais da realidade, como "cancelamento" do seu nome em determinados ambientes acadêmicos.

    Na noite de sexta-feira, um debate reuniu seis juristas ? Cláudia Piovezan, Ludmila Lins Grilo, Sandres Sponholz, Simone Sponholz, Vitor Hugo Honesko e Ricardo Peake Braga ? e este cronista de sete leitores. Nossa conversa girou em torno de três livros que, juntos, constituem a mais enfática e vigorosa denúncia contra a ditadura instaurada pela Suprema Corte brasileira: "O Inquérito do Fim do Mundo", "Sereis como Deuses" e "Juristocracia", todos lançados pela Editora E.D.A. "O mais triste e preocupante é saber que no Brasil de hoje prevalecem o crime sem castigo e o castigo sem crime, como está escrito no prefácio de ‘O Inquérito do Fim do Mundo’".

    Uma muralha de livros, porém, não pode ser facilmente derrubada ? como dizia Olavo. Disso bem sabem Jean-Marie Lambert e Gabriel Giannattasio, respectivamente autores de "Educação Unesco ? A Clonagem das Mentes" e "O Livro Proibido ? Totalitarismo, Intolerância e Pensamento Único na Universidade". Embora não se conhecessem pessoalmente e nada tenham combinado previamente, Jean-Marie e Gabriel fizeram palestras complementares, em que descreveram as agruras da educação básica corrompida pelas instituições globalistas e as tragicomédias da universidade brasileira dominada pela esquerda. "A chamada ‘redemocratização’ brasileira foi na verdade a tomada do poder da educação pela hegemonia progressista, quando o Brasil celebrou seu pacto nupcial com a governança global da ONU", disse Jean-Maria Lambert. Logo em seguida, Giannattasio ? que lançou sua candidatura a reitor da Universidade Estadual de Londrina ? emendou citando o convidado de honra do Fórum E.D.A.: "Nas universidades brasileiras, a hegemonia da esquerda se transformou em tirania. E Olavo de Carvalho é a mosca na sopa desse ambiente cultural corrompido".

    As palestras de Lambert e Giannattasio foram brilhantemente complementadas pela juíza e professora Ludmila Lins Grilo, que falou sobre a perversa dominação ideológica nos 1.200 cursos de Direito espalhados pelo país. Em sua exposição, Ludmila mostrou episódios exemplares da degeneração cultural no ambiente universitário, apontou a baixíssima qualificação intelectual dos estudantes e professores brasileiros e denunciou a sanha coletivista pela corrupção das inteligências. Mesmo com todos esses problemas, Ludmila tem esperança na regeneração da inteligência, por meio do testemunho de alunos e professores dispostos a cultivar o conhecimento, ocupar espaços e cerrar fileiras na guerra cultural ? na verdade, a guerra espiritual em que estamos todos envolvidos.

    Dois juristas-escritores ? Márcio Chila e Harley Wanzeller ? também falaram sobre os descaminhos do Direito no Brasil e no mundo. Na palestra "O Ativismo Jurídico e a Juristocracia nos EUA", Harley comentou os ataques e estragos que a militância esquerdista vem promovendo contra a Constituição dos Estados Unidos e o legado dos Pais Fundadores da nação norte-americana. "O originalismo não é imutabilidade, mas o respeito à legitimidade daqueles que podem mudar a lei", afirmou Harvey. Márcio Chila, autor de "Globalismo e Ativismo Judicial", mergulhou nas origens do processo de corrosão da Justiça no mundo ocidental, levando-nos ao celebrado ? e, para ele, famigerado ? Código Civil da era napoleônica. "O resultado desse processo é que hoje estamos fazendo cada vez menos Direito, e cada vez mais sociologia jurídica".

    A influência de Olavo também se verificou na participação de três talentosos literatos: Luis Villar, Fábio Gonçalves e Diogo Fontana. Como se sabe, o filósofo via a formação literária e a formação do imaginário como pressupostos indispensáveis para a vida intelectual. Na palestra "A importância da literatura e da educação clássica em tempos atuais", o jornalista alagoano Luis Vilar deu um valioso testemunho sobre a sua trajetória intelectual e espiritual: "Passei a acreditar em Deus quando vi a pequenez da minha inteligência perante a inteligência divina. E essa percepção só se torna possível quando buscamos os mitos fundacionais e os cânones da nossa cultura". O escritor e editor literário Diogo Fontana, autor de "A Exemplar Família de Itamar Halbmann", descreveu o processo de criação de seus enredos e personagens e chamou a atenção para a importância da literatura na expansão do horizonte intelectual: "Nossos políticos encaram a literatura como algo menor e sem importância. Mas as grandes lideranças do nosso tempo ? como Winston Churchill ou Charles De Gaulle ? eram homens com uma admirável formação literária, e encontravam na literatura as respostas para seus maiores dilemas". Fábio Gonçalves, autor de "Um Milagre em Paraisópolis" e "O Retrato Doente e outros contos de morte e solidão", fez uma bela exposição sobre a importância do domínio da linguagem para a superação da crise em que estamos mergulhados. "Há uma crise cultural, uma crise da inteligência e uma crise da linguagem. Se quisermos vencê-las, o passo inicial é dominar o uso da linguagem, começando por formar pessoas que leiam e saibam compreender o sentido do que leem".

    O encerramento do 3º Fórum E.D.A. ficou por conta daquele que Olavo de Carvalho considerava o seu "aluno mais inteligente": o cientista político, professor e editor literário Silvio Grimaldo. Em sua palestra, Silvio trabalhou com os dois conceitos de cultura discutidos por Olavo na obra "O Futuro do Pensamento Brasileiro": a cultura comum (também chamada etnocultura) e a alta cultura. A primeira se refere ao que há de comum entre as pessoas de um determinado país e perfazem uma identidade reconhecível entre os grupos sociais. A alta cultura, por sua vez, se refere ao que há de melhor na produção artística e intelectual de um povo, em obras que se voltam para a dimensão intelectual. A cultura comum pode ser local, limitada, restrita e autorreferente. A alta cultura, ao contrário, "nos liberta do provincianismo e do cronocentrismo; amplia nosso horizonte intelectual; educa a nossa imaginação moral".

    Ao defender a necessidade de reconstrução da alta cultura, Olavo de Carvalho de certa forma procurou refazer o projeto socrático no Brasil. É fácil constatar que a obra filosófica e a atuação pública de Olavo provocaram, nas elites brasileiras, o mesmo desconforto, o mesmo escândalo e a mesma revolta que Sócrates gerou na Pólis ateniense. As principais acusações contra Olavo, afinal, são bastante semelhantes àquelas que estão na "Apologia de Sócrates": corromper a juventude e adorar outros deuses, estranhos aos da cidade. Esses "deuses", atualmente, são as ideias hegemônicas, transformadas em tirânicas pela esquerda brasileira instauradora de uma religião civil que há mais de 30 anos manda no país. A única maneira de vencer Olavo, portanto, era silenciá-lo. Ou matá-lo. Mas o Silvio Grimaldo tem uma notícia ruim para quem acredita ter derrotado o mestre da Virgínia: seus alunos e admiradores se multiplicaram em centenas, em milhares. E não vão parar NUNCA.

    *******

    PS: Depois do 3º Fórum E.D.A., dormi e sonhei que o telefone estava tocando. Do outro lado, ouvi a voz inconfundível:

    ? Alô, é do Cine Vila Rica?

    ? Sim, é daqui mesmo, Olavo.

    Olhei para o lado e vi uma muralha de livros. Então, acordei.

    Paulo Briguet é escritor e editor-chefe do BSM.

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  • vlailton carbonari Dourados - MS 28/03/2022 22:05

    Sem dúvida.. 17 $ muita saudade

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  • Ronaldo Faria Goiânia 28/03/2022 19:41

    Excelentes informações

    Comentário referente a notícia: Lobinho começando escapar da Soja
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  • Cláudio Scarpa itanhandu - MG 28/03/2022 17:00

    Os preços que vcs estão comentando não tem nada haver com a realidade..... Hoje os preços estão no patamar de R$ 155,00 a caixa no atacado!!!

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  • Eduardo Ferraz Pacheco de Castro Cuiabá - MT 28/03/2022 15:57

    Os Frigoríficos exportadores que hoje tem a melhor margem do Mercado estão tentando esperar uma OFERTA Extra de Bois Jovens para Exportação que não virá, pelos simples fato de não existir oferta extraordinária nessa categoria.

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  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 28/03/2022 14:43

    O Crescimento Econômico Com Lula

    A campanha de Lula está esquecendo o período Dilma de propósito, e afirmando que pelo menos no seu governo foi mil maravilhas.

    Não foi, em termos de crescimento do PIB Per Capita, os governos FHC e Lula foram os piores em crescimento desde 1930.

    E Lula surfou o fim da inflação eliminada pelo FHC e a explosão das exportações pelo câmbio agora previsível.

    Só que estão esquecendo que boa parte desse crescimento médio da década de 2,4% foi devido ao endividamento das famílias.

    Que explodiu no período de 20% do PIB para 42% do PIB.

    Por ano, as compras com dinheiro dos outros representam 2,2% do PIB por ano.

    Portanto, o bem-estar na época foi devido ao crescimento das dívidas e não ao crescimento de fato dos salários.

    Aliás, Lula empobreceu o país, que comprou carros, casas, geladeiras a prazo com o dinheiro dos outros pagando juros, inadimplência, custos de recebimento etc.

    Um tiro no pé porque mais tarde essas dívidas terão de ser pagas e o PIB cairá, como de fato ocorreu no governo Dilma.

    Essas famílias deixaram de comprar a vista com 10% de desconto, e pagaram juros a perder de vista ficando mais pobres.

    Especialmente aqueles que foram ficar uma semana na Disney, e ficaram 2 anos depois visitando nada, pagando o sonho da vida.

    "Sonho meu" se compra Cash, não a Vista.

    Subtraindo 2,2 de 2,4% dá 0,2% a mais para o trabalhador, que gastou esses 0,2% em juros.

    Sem considerar que no fundo Lula fez uma pedalada financeira, antecipando o PIB da Dilma, deixando-a com uma recessão, quando vendia antecipado.

    Infelizmente mentir ou distorcer os fatos para fins políticos pode, e ninguém vai contestar.

    Vocês da Faria Lima que vão votar no Lula - Alckmin, façam de novo as contas financeiras e lembrem-se que Vice no Brasil apita nada.

    O que vocês ganharam com Lula perderam com a Dilma, lembram-se?

    Stephen Kanitz

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Sr. RODRIGO ...

      Temos "alguns" que adoram o termo "Poder Moderador", que alguns ... que fazem o uso de um pano preto cobrindo suas costas, têm suas mentes conturbadas com essa pressão preta nas costas e, sentem-se como os Deuses do Olimpo !!!

      POBRES "deuses" ... POBRES "povo" que aceita a servidão !!!

      Estamos, atualmente, num período impar...

      Hoje lendo um artigo, sobre a troca do presidente da "nossa" Petrobrás e, encaro um termo que me fez sentir um passageiro dum avião onde o "piloto sumiu" !!!

      Qual foi o termo? ...

      Em nota, a Pasta (LEIA-SE: Ministério de Minas e Energia) disse que participou da elaboração dos indicados do "acionista controlador", ou seja, o governo federal, para compor o Conselho de Administração da petroleira. Silva e Luna ficou fora da lista.

      Veja o "peso" do termo "acionista controlador" ...

      Muitos dizem que a Petrobrás TEM DONO e, o dono dela não é o povo brasileiro nem o governo federal !!! ... É O "CORPORATIVISMO GESTADO EM SUAS ENTRANHAS, DURANTE TODA SUA EXISTÊNCIA" ...

      PARA "ACABAR COM ESSE MONSTRO INTERNO" ... É BRIGA DE CACHORRO GRANDE !!!

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      https://video.twimg.com/ext_tw_video/1508595529101586436/pu/vid/416x320/6Z7jkzdecg4BWrds.mp4?tag=12

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  • adegildo moreira lima presidente medici - SC 26/03/2022 21:01

    Tenho observado a movimentação de vários produtores pequenos e medios de algumas regioes do Paraná e Rio Grande do Sul afetadas pelas secas em direçao à Rondoni, em busca de mais terras e com menos riscos, ... afinal, nao é todo mundo que aguenta duas safras seguidas frustradas.

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Sr. ADEGILDO... Andei na região do Vale do Rio Guaporé de 1983 a 1995. Naquela época o forte era a pecuária. Muitas fazendas eram totalmente formadas com capim colonião. Não precisa falar mais nada com relação à fertilidade natural daqueles solos.

      Cerejeira é o novo polo da produção de grãos. São terras com uma topografia e fertilidade natural de causar inveja a muitas regiões brasileiras.

      Imagino, quando as ferrovias estiverem funcionando no Oeste e Centro Norte brasileiro, levando os grãos produzidos nessas áreas nos portos marítimos da região Norte do Brasil, que o frete para os grandes centros consumidores serão muito mais baratos.

      Agora imagine, a ligação ferroviária com o Pacifico. A distância com a Ásia é um pulinho...

      QUEM VIVER VERÁ !!!

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    • Virgilio Andrade Moreira Guaira - PR

      Vamos divulgar e lutar pela ferrovia de Vilhena até Porto Velho. Frete rodoviário vai ficando inviável pelo preço e complica o trânsito nas grandes rodovias.

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  • carlo meloni sao paulo - SP 26/03/2022 17:38

    Bom ,,,, eu li esta reportagem na esperança de extrair algumas dicas uteis para melhorar a segurança da propriedade rural. Entretanto o relato em nada acrescentou ao assunto "segurança"... Aproveitando o gancho, vou apresentar algum palpites:

    1º--Contratar segurança e' caro e inutil ,porque eles vem em bando---

    2º--Nunca pense que o teu funcionario e' completamente inocente----Muitos funcionarios roubam defensivos desviando o percentual de veneno (roubam tambem o diesel);

    3º---Ja ha muito tempo existe um sistema que mesmo estando 100/200 km de distancia a pessoa consegue acompanhar tudo---Recentemente meu filho instalou isso na sua casa e realmente consegue acompanhar sabendo exatamente o horario que os fatos aconteceram--

    4º---Se voce instalar esse sistema procure deixar as camaras completamente ocultas

    5º---E' ate aconselhavel colocar dois GPS em cada maquina, e o operador se for honesto precisa ter um botao de aviso tao logo percebe que esta' sendo assaltado----Todo motorista deve saber que uma vez roubado sera' demitido para matar todas e quaisquer duvidas--

    6º---Analisar se compensa contratar seguro anti-furto------

    7º---Formar grupos de produtores entrosados com a delegacia .. Porque se voce nao subsidiar a policia com informaçoes nao adianta esperar resultados.

    8º Ter advogados comuns ao grupo

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  • DIOGO SABIAO Araçatuba - SP 25/03/2022 19:53

    Falou, falou e não disse nada, no final menciona os atuais US$ 17,00/buschel! Nosso problema essa semana foi o dólar para a formação dos preços. Só estará desesperado para vender os produtores que não tiveram médias boas, ou seja, não tem muito produto..., quem produziu bem, já vendeu uma parte e com certeza vai segurar o grão até voltarem os preços

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    • elcio sakai vianópolis - GO

      Diogo, cada caso um caso. Eu particularmente produzi bem a soja e no inicio da semana passada tinha fechado 90% da soja que produzi, deixando apenas 10% a ser comercializada mais a frente. Um seguro que deixo pra caso de alguma emergência.

      Todos nós temos informações, a interpretação cabe a cada um de nós. Agricultura é uma atividade tão arriscada, que eu não quis arriscar a minha lucratividade, apertei o botão da venda e a partir daquele momento não me importava mais se o valor iria continuar a se apreciar ou não. A minha lucratividade já está assegurada. Não me importo com a opinião dos outros e muito raramente sigo o efeito manada. Sugiro a vc ter mais opinião própria, não é elegante justificar o seu erro falando que mais gente cometeu. Minha mãe sempre falava, meu filho é vc e não os seus amiguinhos....

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Sr Elcio eu particularmente estava com saudade da sua presença aqui no Fala Produtor, pois ha muito tempo nao via um comentario seu... Chegamos num ponto que ninguem esperava... Para combater a inflaçao o Banco Central subiu os juros e ai um monte de dolares fluiu para ca', alterando o cambio... Ontem mesmo o presidente do Banco Central foi entrevistado na TV Bandeirante e ate' ele nao sabe onde essa estoria vai acabar... Aproveito para lhe perguntar , o girasol e' exigente em agua tanto quanto o milho ?

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    • elcio sakai vianópolis - GO

      Sr Carlo, estava trabalhando demais, sabe como é, colheita plantio e pulverização, mas agora normalizou, estarei mais frequente novamente. Girassol é menos exigente que o sorgo em relação a exigência de água. Na minha região, no centro oeste de Goiás e com aproximadamente 1.000 metros de altitude, a janela do girassol encerrou no dia 10 de março, alguns ainda plantaram até o dia 15 de março.

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    • Hilario Bussolaro Cascavel - PR

      Bom Srs acho que tudo isso e a velha manobra de sempre agora chega a hora de pagar os bancos e muitos produtores terão de vender a safra ou boa parte dela, isso tem sido por todos os anos nessa época, quem colheuais.ceso aproveitou os preços agora que os estoques estão abastecidos as compradoras tiram o pé e assim vai compra mais barrato os grãos suprindo melhor seus estoques, lá por setembro quando já nos preparamos para o plantiu e que começa uma nova fase, se acontecer algum imprevisto no início os preços irão subir caso contrário poderá ficar ou cair os preços, e assim segue o baile do agro temos que seguir o tom e tentar adivinhar o futuro para acertar as escolhas futuras baseados em previsões de outros e lutando com a nossa realidade, país sem estradas rurais, sem armazenamento, escoamento precário, indústria fraca, rede ferroviária só agora está tendo atenção, entre outros motivos. sem mais

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    • Hilario Bussolaro Cascavel - PR

      Quem colheu mais cedo

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    • Cácio Ribeiro de Paula Bela Vista de Goiás - GO

      Sr Hilário Bussolaro, aqui também aprendemos a " fazer manobras"...

      Quando o preço sobe bem( e estava muito remunerador até há poucos dias, ficando bastante assim por um bom período)...

      Vendemos soja às tradings com quem comumente negociamos...

      E assim muitos colegas agricultores o fazem.

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    • Cácio Ribeiro de Paula Bela Vista de Goiás - GO

      Dessa forma, não perdermos tempo e energia sentindo raiva daqueles que vivem(e bem) na função de atravessadores..

      Soja como produto de alta liquidez permite "essas manobras".

      E vai continuar assim por um bom tempo, acreditamos!!

      2
    • Hilario Bussolaro Cascavel - PR

      Sr Cacio não se trata de ter raiva de atravessador e sim que os próprios agricultores é que são culpados por isso, não se unem pra nada e ficam refém principalmente de armazenagem a qual nos tira muito de nossa produção, os grãos no disponível agregam valores e aumentam a procura e isso da suporte e mais lucro ao produtor, com estoque na fazenda tira dos atravessadores a vantagem que hoje eles tem na armazenagem principalmente.

      1
    • Cácio Ribeiro de Paula Bela Vista de Goiás - GO

      Sr. Hilário, concordo em parte com seus argumentos...

      A questão da armazenagem é mais problema de (in)capacidade de investimento do que de desorganização dos produtores(embora haja uma certa "conexão" entre as duas variáveis)...

      Por outro lado, no entanto, enquanto o "ideal" não chega..., vamos vendendo quando as cotações são remuneradoras(contratos futuros). O ruim é ver o "bonde passar"(preços muito remuneradores) e não fazer nada...

      Em tempo, razoável lembrar que investir em capacidade de armazenagem tem custo alto(e muitíssimo elevado nos dias de hoje), conta que há que ser feita, necessariamente!! Dependendo da escala, inviável!!

      Saudações, Sr. Hilário!!

      1
    • Marcos Paulo Dambros Itapejara D´Oeste - PR

      Aqui no Sudoeste do PR nossa produção fica na mão de Cooperativas, que tabelam os preços conforme o mercado, então não temos autonomia pra brigar por preços maiores, mesmo tendo empresas de ração na cidade que buscam milho no Py e Arg e chegam aqui a preços muito maiores. No caso do milho, quando estava no balcão a 90 reais na cooperativa, la pra eles estava chegando de fora a 125,00 a saca.

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  • Elvio Zanini Sinop - MT 25/03/2022 09:47

    Eu Elvio Zanini e filhos, temos uma propriedade próxima a Sinop-MT,... no tocante a assaltos e roubos à mão armada já foram demitidos três funcionários em 28 anos, ... e entre furto e roubos de máquinas e equipamentos tenho registrado em torno de 50 ocorrências na Secretaria de Segurança Publica do Estado de Mato Grosso. Detalhe: nenhum assalto ou furtos foi Identificado pelo depto. de registro dessas atrocidades que não nos deixa nem dormir direito (afora os furtos nas empresas de máquinas agrícolas que existem na região). Lamentável ...

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Sr. ELVIO ZANINI, a "cereja do bolo" é a atual ocupação da maior corte jurídica do país. São advogados de carreira que defenderam durante suas vidas profissionais, partidos políticos, grupos organizados em prática de ilícitos.

      Agora defendem a volta de um "estado cleptocrático"... Tendo como líder uma pessoa que se mostrou altamente capaz!!!

      Ah! Esqueci de falar o nome do "líder" ... LULA !!! ... VULGO "LULA LADRÃO"!!!

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  • Leocir Zortea Viadutos - RS 24/03/2022 17:34

    Poder de compra do Brasileiro X Salário Mínimo X Gasolina

    Em

    2002 - 127 litros

    2003 - 108 litros

    2008 - 166 litros

    2010 - 197 litros

    2014 - 242 litros

    2017 - 254 litros

    2018 - 227 litros

    2021 - 200 litros

    2022 - 160 litros

    Será que o real vai continuar com poder de compra... até quando?

    Alguém aposta qual seria o preço atual caso privatizem a Petrobrás?

    Vamos ficar culpando quem? O Dólar, o Putin (na Rússia hoje R$ 2,30/litro), os acionistas, a política liberal? Todos estes são os formadores do preço. Por isso temos que ter política regulatória sim. E que pode fazer isso é o Congresso Nacional e o Governo.

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  • Joelito Santos da Silva Ariquemes 23/03/2022 17:57

    Qual o efeito esperado com os preços da carne ou soja em grão no Brasil caso a China –

    significativo destino dos itens produzidos no Brasil – decidisse abortar a importação

    abruptamente?

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    • Geraldo Emanuel Prizon Coromandel - MG

      Esse cenário tecnicamente é impossível de acontecer Joelito. Quando a China não vier no Brasil comprar, estará comprando de outro lugar no mundo e, por sua vez, aqueles compradores tradicionais desse lugar terão que procurar o Brasil para se abastecer. Assim o efeito balança equilibra o mercado. Por outro lado a China não tem interesse algum em desestabilizar o mercado de alimentos, ela prima por sua segurança alimentar. Já viu aquele ditado, " A fome não espera".

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    • Joelito Santos da Silva Ariquemes

      A inclusão da tarifa específica à importação no Local. O efeito dependeria, por exemplo, de como o país Local/BRASIL reagiria à criação da tarifa. A elasticidade-preço da demanda no país Local seria, portanto, um fator importante para determinar o impacto sobre os preços no Estrangeiro. Entretanto, com a inserção da tarifa, caso o país importador tenha "peso" na importação de determinado bem a soja e carne bovina, então o país exportador pode sentir o efeito, com reflexo em uma redução de preços do produto.

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    • Joelito Santos da Silva Ariquemes

      A análise sobre o bem-estar nacional é realizada avaliando ganhos e perdas dos agentes econômicos com a inserção da tarifa à importação. Os atores da economia estão agrupados em consumidores, produtores e governo. A inserção de uma tarifa específica à importação, provocaria um aumento do preço pago pelos consumidores do Local. O preço de mercado que era de 1,50 passaria para 1,75. A "sorte" dos consumidores do Local é que o "bloqueio" parcial no comércio culminaria em uma "sobra" de soja no Estrangeiro, o suficiente para derrubar o preço da soja recebido pelo Estrangeiro, de 1,50 para 1,25. Este fato ajudaria com que a soja no Local não voltasse para o patamar de 2,00, ou seja, o mesmo que em um cenário de economia fechado – ou seja, sem comércio internacional. De qualquer forma, os consumidores do Local assistiriam uma piora no bem-estar entre a situação de livre comércio e a imposição da tarifa. Por outro lado, os produtores do Local, sob a condição da tarifa à importação poderiam ser mais incentivados a produzir, pois teriam mais ganhos. Além desses atores, poder-se-ia verificar um ganho por parte do governo pelo fato de estar arrecadando recursos por meio da imposição tarifária.

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    • Joelito Santos da Silva Ariquemes

      Fica claro a partir da análise apresentada de que haveria um ganho para produtor e governo e uma perda por parte do consumidor a partir da tarifa. Mas a questão que surge é: como mensurar os ganhos e perdas?

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    • Joelito Santos da Silva Ariquemes

      Para iniciar a discussão aqui acerca dos ganhos ou perdas dos agentes econômicos, precisamos alertar sobre dois conceitos econômicos que devem ser levados em consideração: o de excedente do consumidor e o de excedente do produtor. Duas áreas que constam no gráfico correspondem a estes mercados.

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