Usinas de MG fecham 17/18 processando mais 3 mi/t, ATR "expressivo" de 145 kg/t de cana e com folga para produzir mais etanol
O presidente da SIAMIG (Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais), Mário Campos, conversou com o Notícias Agrícolas para comentar a reta final da safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul. Minas Gerais possui a expectativa de moer 64 milhões de toneladas de cana e, segundo Campos, o estado está a caminho deste número.
A safra 2017/18, como conta o presidente, foi satisfatória em termos de produção, com um bom número de ATR. Contudo, a seca foi forte e deverá trazer impactos para a safra seguinte - com o período das chuvas, é esperado que algumas partes sejam recuperadas.
O estado conta com dois modelos de negócio: usinas com cana própria e usinas com cana de fornecedor. Em uma região que é forte na produção de pecuária e de grãos, muitos produtores optam pela cultura para diversificar a sua produção.
Hoje, metade da cana é destinada ao açúcar e metade ao etanol, que foi beneficiado por um ICMS diferenciado que tornou o estado não só um grande produtor, como também um grande consumidor do produto.
A tendência é que, contudo, a próxima safra seja mais direcionada ao combustível. Tendo isso em conta, Campos aposta no futuro do RenovaBio, que, como ele destaca, traz eficiência para as empresas, abrindo a oportunidade para novos investimentos.
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