Sem preços que superem a crise de há alguns anos, reformas das lavouras na Canaoeste estão abaixo e produtividade cresce pouco
De acordo com o Gestor Corporativo da Canaoeste, Almir Torcato, a safra de 16/17 até a segunda quinzena de novembro já esteja finalizada, se comparada ao ano passado está acabando mais cedo.
A canaoeste trabalha com dados obtidos através dos 600 associados, no ano de 2016, foram cerca de 9,200 milhões/ ton, com uma projeção de 9,100 milhões/ton, e produtividade de 75 t/há. Para este ano, a perspectiva é de chegar aos 9,100 milhões/ton, com a expectativa de produtividade de 78 t/há, porém por questões climáticas pode ser que não tenha uma boa produtividade.
A perspectiva para o próximo ATR, em termos de qualidade, foi de 138, que está ligeiramente maior, chegando a 2 kg a mais, se comparada na média do ano passado, que foi de 136. Porém o fator do preço, já não está favorável, em que trabalham com o ATR em R$ 0,58 a R$ 0,59 por kg de cana, sendo os preços conservadores calculados pela canaoeste.
As negociações da Canaoeste só faz a parte de orientação de contratos, não faz a negociação para o produtor. Assim buscando dar segurança para o produtor. Em relação a mercado, o preço do ATR está muito atrelado ao açúcar, pois em relação ao etanol está indefinido.
Para as últimas projeções terá um superávit de 4 a 5 milhões/ton para este ano, com isso o preço vai voltar a exceder. Porém, é muito difícil os preços voltarem ao patamar do ano retrasado.
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