Commodities são pressionadas por dólar índex se aproximando das máximas do ano passado
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Entrevista com Fernando Muraro Jr. - Analista de Mercado sobre o Fechamento de Mercado da Soja
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A quinta-feira (07) foi um dia neutro para as cotações da soja na Bolsa de Chicago (CBOT). O mercado segue ainda sem grandes definições até o momento.
Diante desse cenário, Fernando Muraro Jr, analista de mercado da AgRural, recomenda que os produtores "esqueçam" o ano de 2018. O ano passado teve algumas situações como a quebra da safra na Argentina, a alta do câmbio por questões políticas e a melhor safra brasileira da história, bem como a guerra comercial favorecendo as comercializações entre China e Estados Unidos, fatores que beneficiaram os preços da soja.
Contudo, o analista lembra que esse cenário é passado e que deve-se olhar para a frente. O Brasil deve perder 10 milhões de toneladas e pode ser suplantado pela safra da Argentina.
Estruturalmente, o mercado da soja também está fragilizado, não só pelas perdas na América do Sul, mas também pela questão da guerra comercial, que "virou uma novela", como ele destaca.
Entretanto, ele lembra que março é um mês ruim e que, a partir de abril, o mercado é outro. Desta forma, a questão dos estoques nos Estados Unidos deve ganhar um peso maior.
2 comentários
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Alexandre Akira Nakamura Balsas - MA
Na minha modéstia opinião de sertanejo, esse pessoal comercializa nossos riquezas há mais de 500 anos e,nunca perdem, vão comprar nossa soja barata pois temos que vender para honrar com os custos de produção..., depois ficam amiguinhos e vendem o estoque americano na alta.
Guilherme Martinez
Bom dia, texto ("Commodities são pressionadas por dólar índex se aproximando das máximas do ano passado") um pouco contraditório falando que a guerra comercial entre China e Eua favoreceram a comercialização entre os dois paíse, não seria o contrário???? Na análise da Agrotrade Commodities, o que vimos foram prêmios recodes pagos nos portos brasileiros superando a marca histórica dos 2,00 dólares, fato este sim que trouxe a saca a valores que dificilmente veremos este ano, salvo alguma catástrofe que jogue a cotação do dólar ao patamar acima dos R$ 4,50... Bushel com tendência de baixa, uma vez que está guerra comercial obviamente é estrategicamente teatral e que, na prática, acaba sempre em uma trégua e uma compra expressiva da China da soja dos EUA... Concordamos plenamente que sonhar com as cotações do 2018 é extremamente temerário uma vez que não temos nenhum fator fundamentalista até o momento que pressione a alta da soja. O que nos observamos até o momento no Rio Grande do Sul foram preços extremamente competitivos no campo com a baixa nos estoques das indústrias de crush que momentaneamente pressionou as cotações para cima nas lavouras na região norte do estado.
O raciocínio no texto da chamada "guerra comercial" entre EUA e China simplesmente está errado.... Para prosseguimento de conversa não sei onde está a guerra comercial entre dois países que são os dois maiores parceiros comerciais do mundo (salvo engano).Tenho visto alguns analistas (aqui nesse canal inclusive) fazendo previsões contundentes sobre a alta do preço da soja... Espero que os artigos sejam devidamente gravados em destaque no canal.... Em caso de acerto que gerem o orgulho e pompa dos autores, mas caso contrário sejam submetidos ao crivo merecido.