Plantio da soja entra na reta final em Chapadão do Sul (MS) e produtores seguem atentos aos preços

Publicado em 22/11/2018 10:19
Lauri DalBosco - Presidente do Sindicato Rural de Chapadão do Sul/MS
Consolidação das chuvas permitiu a antecipação do plantio da soja nesta temporada. Agricultores realizam aplicações preventivas contra as doenças, especialmente a ferrugem. Em torno de 20% da safra foi comercializada antecipadamente, com valores acima de R$ 70,00/sc. Preços atuais giram em torno de R$ 64,00 a R$ 65,00/sc.

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Entrevista com Lauri DalBosco - Presidente do Sindicato Rural de Chapadão do Sul/MS sobre o Acompanhamento de Safra da Soja

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Com a parada das chuvas nesta semana na região de Chapadão do Sul (MS) o plantio de soja avançou e atingiu o índice de 97% da área total. Com uma antecipação de cerca de 15 dias em relação ao ano passado, esta etapa da produção deve ser encerrada até o próximo domingo (25). Agora, a atenção do produtor passa a ser com o controle das pragas.

“Temos soja que já está com 40 ou 45 dias de plantio e com as chuvas recentes não conseguíamos realizar uma pulverização preventiva da maneira correta. Isso gerou uma certa apreensão, mas o Sol voltou e com a boa estrutura de maquinário que temos vamos conseguir colocar tudo em ordem em dois ou três dias”, afirma Lauri dalBosco, presidente do Sindicato Rural de Chapadão do Sul, que ainda elenca a ferrugem e a mosca branca como as principais vilãs da lavoura.

“Temos orientado muito os produtores para fazerem trabalhos preventivos. Nós tivemos problemas de ferrugem há alguns anos e os estudos nos mostraram que o melhor resultado se dá quando fazemos as ações preventivamente. Se tivermos até quatro dias de sol o preventivo será muito bem feito par nos proteger de todas essas questões.”

Com o plantio e as ações defensivas já bem encaminhadas, o preço de venda é que começa a preocupar os produtores. “Essa semana trabalhamos com valores entre R$ 64 ou 65 /saca o preço bruto para as vendas em fevereiro. Como aqui na região passa uma grande ferrovia, a Ferronorte, lá atrás foi feito um contrato com um bom valor que reduziu os custos de uma parte da safra.

Porém, depois disso passamos por uma queda nos preços da soja na bolsa de Chicago, a alta do dólar, além de um agravante que prejudicou bastante o produtor , que  foi o tabelamento do frete.

Por causa desses fatores o produtor está deixando para negociar mais perto da colheita para esperar alguma situação pontual que melhore esse cenário. No meio do caminho pode ter alguma frustação em algum lugar ou o câmbio mudar. Se for para vender barato, eles vão esperar para vender diretamente da colheita”, comenta Dalbosco.

 

 

 

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Por:
Fernanda Custódio e Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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