Alta do dólar no mercado internacional e clima favorável à colheita nos EUA promovem mais uma queda para soja em Chicago
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Entrevista com Carlos Cogo - Analista da Consultoria Agroeconômica sobre o Fechamento de Mercado da Soja
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Nesta quarta-feira (24), a soja fechou mais uma sessão em vermelho na Bolsa de Chicago (CBOT). Os principais vencimentos já perderam o patamar dos US$9/bushel.
Carlos Cogo, analista de mercado da Carlos Cogo Consultoria Agroeconômica, destaca que, no curto prazo, são dois os principais fatores que têm gerado esse movimento: a valorização do dólar no mercado internacional e a melhoria das condições climáticas nos Estados Unidos, o que permite o avanço da colheita.
Em solo norte-americano, a colheita corre dentro da normalidade, com um progresso rápido. Quebras estão praticamente descartadas.
Teoricamente, os baixos preços da soja atrairiam compradores. Contudo, o sentimento é de que os compradores estão postergando as posições para a entrada da safra sul-americana.
A América do Sul, por sua vez, deve ter uma safra recorde - 30% maior do que no ano passado. A antecipação do plantio no Brasil também gera a possibilidade de uma oferta antecipada mais adiante.
Há, ainda, a dúvida em torno da movimentação do dólar no Brasil. A aposta é que, em 2019, a moeda fique entre R$3,80 e R$3,90. Há um consenso de que as altas anteriores e as quedas de agora estariam exageradas.
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