Com deságio de US$ 40/t sobre soja brasileira,produto americano deve atrair novas demandas e criar piso para cotações em Chicago

Publicado em 19/06/2018 17:12
Eduardo Vanin - Analista de Mercado
Rápida escalada das tensões comerciais entre China e EUA faz preços da soja despencarem em Chicago, mas atuais patamares podem estar próximos de um piso com atração de novas demandas

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Entrevista com Eduardo Vanin - Analista de Mercado sobre o Fechamento de Mercado da Soja

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Nesta terça-feira (19), o mercado da soja chegou a trabalhar com mais de 40 pontos de baixa na Bolsa de Chicago (CBOT), encerrando o dia com perdas de 20 pontos e os primeiros contratos abaixo dos US$9/bushel.

Eduardo Vanin, analista de mercado, salienta que a rápida escalada das tensões comerciais entre Estados Unidos e China pesaram bastante no mercado no dia de hoje. Chicago se mostrou nervoso e se perguntou qual seria o melhor preço depois da tarifação anunciada para os asiáticos.

Contudo, as tarifas devem entrar em vigor apenas no dia 6 de julho. Daqui até lá, a dúvida permanece e o comércio global como um todo - não só a soja - sofre a tensão destes movimentos.

No Brasil, a alta dos prêmios também colabora para que a soja norte-americana fique mais barata, uma vez que Chicago visa corrigir a competitividade. Os Estados Unidos, embora não tenham a China no radar, são demandados por outros mercados, como a Argentina.

Toda a queda na CBOT está sendo compensada pelos prêmios brasileiros. Contudo, quem está perdendo são os chineses, já que o consumidor final de farelo terá de pagar essa conta.

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Por:
Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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