Rumores de que a China comprou milho dos EUA animou mercado em relação a um possível acordo na guerra comercial entre os países
Nesta terça-feira (15), o mercado da soja trabalhou pressionado em boa parte do pregão na Bolsa de Chicago (CBOT), mas encerrou do lado positivo com altas de 1 a 2 pontos nos principais vencimentos.
De acordo com o analista de mercado Eduardo Vanin, da Agrivest, alguns fatores como a forte desvalorização do real, bem como um rumor de que a China teria comprado milho nos Estados Unidos, foram fundamentais para sustentar essa alta no dia de hoje.
A compra de milho por parte dos chineses colocaria em pauta um cenário no qual ambos os países poderiam chegar a uma negociação positiva no que diz respeito à comercialização de soja, fator que ainda não tem novidades no mercado.
Dentro desse quadro, Vanin não acredita que a soja possa ser cotada abaixo dos US$10/bushel nas próximas sessões, já que a demanda para a safra velha já está feita e a margem de esmagamento está boa nos Estados Unidos. A Argentina tem cortes severos em sua produção e os norte-americanos já possuem 1/3 de área plantada da nova safra.
No mercado interno, Chicago em alta em combinação com o dólar trazem um cenário favorável para as negociações tanto da safra atual quanto da safra futura. O câmbio tem trazido pressão nos prêmios e atraído mais produtores na origem.
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