Produção estimada pelo USDA para nova safra de soja americana está muito ajustada à atual demanda e não pode ter falhas

Publicado em 10/05/2018 17:33
Steve Cachia - Diretor Cerealpar (Brasil) e Consultor Kordin Grain Terminal (Malta)
Confirmação de atuais números americanos para a safra de soja garantem sustentação dos preços acima dos US$10.00/bushel em Chicago, porém, só uma perda importante pode elevar cotações para patamares acima dos US$11,00/bushel

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Fechamento de mercado da soja com Steve Cachia - Diretor Cerealpar (Brasil) e Consultor Kordin Grain Terminal (Malta)

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Nesta quinta-feira (10), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou os primeiros números da próxima safra de soja nos Estados Unidos, divergentes do que o mercado esperava.

Steve Cachia, diretor da Cerealpar, aponta que, apesar da quebra argentina, o mercado aguardava um quadro de oferta mundial mais abundante. Contudo, foram vistos números que deixam o mercado mais confortável em oferta, porém, preocupado com a próxima safra norte-americana.

A safra 2017/18 dos Estados Unidos foi encerrada em 119,5 milhões de toneladas. Por sua vez, a próxima safra está sendo estimada em 116,5 milhões de toneladas.

O USDA aponta um aumento da demanda para a próxima temporada. Contudo, nesta mesma semana, o Ministério da Agricultura da China havia soltado uma estimativa de que, pela primeira vez em uma década, a China iria reduzir as importações de soja a nível mundial. Os estoques norte-americanos foram reduzidos de 14,4 milhões de toneladas para 11,3 milhões de toneladas.

Com esses números, Cachia acredita que um mercado abaixo dos US$10/bushel teria "vida curta", já que o valor da soja tende a ficar acima desse patamar. Os próximos passos da safra norte-americana, que tem bom encaminhamento até o momento, deverão ditar o ritmo das cotações.

No Brasil, "não basta olhar somente Chicago". Mesmo com a alta de hoje, o dólar teve queda e, assim, os preços em real se mantiveram inalterados. O mercado, com o ano eleitoral, tende a continuar volátil e o melhor momento para o produtor é a conjugação dos dois fatores em jogo na alta.

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Por:
Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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