Soja americana mais barata que a brasileira pode atrair nova demanda para os EUA e sustentar mercado em Chicago
Nesta terça-feira (6), as cotações do mercado da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) tiveram uma queda de dois a três pontos nos principais vencimentos, após uma série de fechamentos em alta.
Eduardo Vanin, analista de mercado da Agrinvest, destaca que a posição comprada dos fundos é recorde e que a atenção passa do farelo para a soja, já que a exportação do produto em grão pode atender à demanda para o esmagamento. O mercado também se mantém atento ao relatório de Oferta e Demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na quinta.
A soja, assim, tem corpo próprio para a alta, com a China agressiva nas compras frente a uma margem positiva de esmagamento. Estes fatores tendem a trazer mais demanda para o grão. A questão do farelo, assim, vem se equalizando pouco a pouco.
No Brasil, os prêmios da soja continuam subindo rapidamente. Se Chicago parar de subir, os prêmios devem continuar se elevando por conta de uma boa demanda na exportação, como avalia Vanin. A soja também vem apresentando preços elevados no interior.
O fator Argentina, por sua vez, poderia trazer uma mudança substancial caso a queda da produtividade fosse estancada com uma melhora climática. Mas, neste momento, a quebra na Argentina vem sendo equalizada para a questão do farelo.
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